tag:blogger.com,1999:blog-396832896480173575.post8690646522881946863..comments2024-03-27T07:13:11.923+00:00Comments on SILÊNCIO CULPADO: POPULAÇÃO IDOSA VERSUS IGUALDADE DE OPORTUNIDADES(II)SILÊNCIO CULPADOhttp://www.blogger.com/profile/00358183250625141743noreply@blogger.comBlogger59125tag:blogger.com,1999:blog-396832896480173575.post-55893374138117863242008-02-24T10:33:00.000+00:002008-02-24T10:33:00.000+00:00Oliver PickwickRealmente Santilli é um mestre e é ...Oliver Pickwick<BR/>Realmente Santilli é um mestre e é bom tê-lo aqui assim como a você e a tantos outros de além mar que visitam o país irmão e nos honram com a sua presença.<BR/>BjsSILÊNCIO CULPADOhttps://www.blogger.com/profile/00358183250625141743noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-396832896480173575.post-4804873371389655652008-02-24T10:30:00.000+00:002008-02-24T10:30:00.000+00:00Luiz SantilliAgradeço-lhe imenso a sua participaçã...Luiz Santilli<BR/>Agradeço-lhe imenso a sua participação que tanto tem ajudado a esta salutar troca de opiniões que vai continuar com a apresentação de mais contributos e, logo, de outros angulos de análise que conduzem a diferentes reflexões.<BR/>Sem pretender assumir os debates como trabalhos de alto rigor cientifico não deixo, no entanto, de relevar a sua importância para o esclarecimento e formação duma consciência cívica, um dos papeis que a blogosfera poderá desempenhar de forma construtiva.<BR/>A sua presença, amigo Santilli, é sempre uma mais valia nestas discussões.<BR/>Um abraçoSILÊNCIO CULPADOhttps://www.blogger.com/profile/00358183250625141743noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-396832896480173575.post-50633700799463993542008-02-24T07:49:00.000+00:002008-02-24T07:49:00.000+00:00O mestre Santilli - de quem fui usuário dos seus f...O mestre Santilli - de quem fui usuário dos seus famosos cadernos de desenho técnico, há muito transcendeu as fronteiras das cotas, traços e linhas, como mostra tão bem neste elucidativo artigo a respeito da terceira idade, enfatizando em especial o segmento da previdência. <BR/>A sua advertência acerca do perigo do "cartão da Terceira Idade, um cartão de crédito ao idoso registrado, com desconto do débito feito automaticamente pelo banco a favor do Agente financeiro, antes do provento cair na conta do idoso", é verdadeira e capaz de levar o usuário a um endividamento perpétuo.<BR/>As previdências de todos os países necessitam de reformas urgentes, sob pena de uma crise mundial sem precedentes, pois convém lembrar que com o desemprego crescente, é cada vez maior o números de parentes dependentes das aposentadorias de parentes idosos. <BR/>Beijos, prezada Lídia, e parabéns por patrocinar este ótimo artigo.Oliver Pickwickhttps://www.blogger.com/profile/01209264116948150810noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-396832896480173575.post-6558444198077502862008-02-24T02:36:00.000+00:002008-02-24T02:36:00.000+00:00Amiga Lidia e demais companheiras do SILÊNCIO CULP...Amiga Lidia e demais companheiras do <B>SILÊNCIO CULPADO</B><BR/><BR/>Queridos amigos que freqüentam este fórum de debates, quero agradecer a atenção a o apoio de todos vocês, revelado na grande quantidade de comentários que fizeram. <BR/><B>SILÊNCIO CULPADO</B> é uma tribuna altamente voltada ao entendimento de questões, que mesmo não sabendo como resolvê-las, devemos ter a consciência cívica de que elas existem, são graves e deverão nos balizar em futuras escolhas ideológicas e políticas.<BR/>O tema foi abordado por mim de forma mais técnica e conjuntural e menos emotiva. Fica evidente que externei apenas a minha opinião pessoal, sem a pretensão de que seja a palavra final, muito pelo contrário, é um ponto de partida para que outros amigos, mais adequados do que eu, possam apresentar suas opiniões abalizadas, tudo convergindo para que tenhamos uma concepção clara do problema.<BR/>Fiquei satisfeito com a concordância de pontos de vistas que tivemos, registrados em mais de cinqüenta comentários, o que mostra o interesse e a vontade das pessoas de participar desses debates, sempre esclarecedores.<BR/>Agradeço especialmente à Lídia e suas amigas responsáveis por esse trabalho, colocando-me à disposição para dar minha opinião, sempre como uma possível contribuição ao debate de questões polêmicas.<BR/>Luiz Santilli Jr.Luiz Santilli Jrhttps://www.blogger.com/profile/14702404141203889072noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-396832896480173575.post-61756770597979767062008-02-24T00:33:00.000+00:002008-02-24T00:33:00.000+00:00Esse é um problema sério! Praticamente impossivel ...Esse é um problema sério! Praticamente impossivel de resolver.<BR/>Primeiro - Em outros tempos havia uma população menor, inclusive as áreas urbanas, pelo menos no Brasil. A maior parte da população vivia na zona rural, onde as pessoas de idade trabalhavam; nem havia aposentadoria para o homem do campo. Com o tempo foram migrando aos grandes centros, que foram expandindo-se e muitos passaram a viver se salário, onde a contribuição à previdência não cobriria jamais os anos pós aposentadoria. Há que se levar em conta que em outros tempos, os filhos adotavam os pais idosos e viviam todos numa grande família que foi se desintegrando á medida que as mulheres sairam de casa pra gerar fonte de renda, impossibilitando-as de cuiadarem dos pais idosos. Mal se consegue dar assistência aos filhos! A taxa de natalidade foi caindo; o que dificultou mais ainda, pois a a tarefa de cuidar dos pais que era geralmente dividida entre os filhos, acabava pesando sobre o filho único, sem contar que muitos filhos também migraram para pontos distantes. (Isso eu avalio por mim, pois sou de uma família de 7 irmãos, espalhados por vários estados, onde apenas um ainda vive próximo a minha mãe já de idade avançada...).<BR/>Vieram as instituições chamadas "asilos", mas a maioria não tem condições de manter em função dos altos custos.<BR/>O dinheiro arrecadado pelos anos de contribuição não cobre os anos restantes de um idoso inativo. Afinal, vc trabalha 30/35 anos contribuindo com 20% dos seus ganhos e terá que viver mais 25/30 anos com o resultado desta contribuição com o agravante que os gastos com assistência e medicamentos para os idosos estão acima das condições financeiras da maioria.<BR/>Claro que há o descaso do Estado que se fosse mais organizado, amenizaria este problema, mas o que ocorre é que a União é um saco sem fundo que vai sugando inclusive as contribuições dos ativos para cobrir rombos.<BR/>Juntando tudo, eu pergunto: Qual a solução? Criar um modêlo é fácil, mas faze-lo funcionar é que é o Xis da questãoMenina do Riohttps://www.blogger.com/profile/03812595683793703689noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-396832896480173575.post-40560274199777219622008-02-23T23:34:00.000+00:002008-02-23T23:34:00.000+00:00Acabei de ler os dois últimos post's e ambos focam...Acabei de ler os dois últimos post's e ambos focam o problema dos lares, onde há de tudo e nem sequer para todas as bolsas. Se isto é inevitável, não sei, mas que muito podia ser feito para proporcionar uma velhice mais digna, disso estou seguro. Voucontinuar a seguir as diferentes opiniões e tipos de abordagem, com muito interesse.<BR/>CumpsJosé Lopeshttps://www.blogger.com/profile/02832722187544445003noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-396832896480173575.post-62051741180941463252008-02-23T23:27:00.000+00:002008-02-23T23:27:00.000+00:00Luiz,Só hoje pude vir aqui e acabei de ler o teu t...Luiz,<BR/>Só hoje pude vir aqui e acabei de ler o teu texto. Fantástico! Muito bem documentado, muito bem estruturado e muito esclarecedor.<BR/>Como diz a Amigona só falta mesmo tocar na situação de violência sobre os idosos que é um fenómeno que se tem acentuado em Portugal. Desconheço se as outras sociedades o têm. Provávelmente terias falado nele se existisse no Brasil. Aqui penso que é sobretudo um fenómeno da desumanização das grandes cidades e arredores. Nas aldeias e pequenas vilas os mais velhos e os novos ainda se respeitam mutuamente e todas as pessoas entre si vão acompanhando com amizade a situação dos idosos, pelo menos é o que verifico numa aldeia da Beira Alta que frequentei bem por dentro. Também na zona em que vivo ainda é possível as pessoas irem tratando dos seus idosos, mas infelizmente o mesmo não acontece por este país fora.<BR/>Deixo-te um beijinho e outro para a Lídia que aqui trouxe um tema tão importanteBrancahttps://www.blogger.com/profile/11554008076436461251noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-396832896480173575.post-26635492598056426832008-02-23T22:52:00.000+00:002008-02-23T22:52:00.000+00:00Resto de uma boa noite e um bom domingoSaudações a...Resto de uma boa noite e um bom domingo<BR/>Saudações amigasC Valentehttps://www.blogger.com/profile/00794737948825322490noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-396832896480173575.post-61879224490742177272008-02-23T15:48:00.000+00:002008-02-23T15:48:00.000+00:00RosárioTens razão no que dizes sobre os contributo...Rosário<BR/>Tens razão no que dizes sobre os contributos deste debate e do outro sobre educação. Talvez tudo bem trabalhado, e bem integrado, desse para fazer uma publicação, on line, papel, etc, que cumprisse os propósitos de cidadania intervindo activamente.<BR/>Agora estou com pouca disponibilidade por problemas familiares de saúde e porque ainda não recuperei da gripe.Mas não quero perder tão bom material.<BR/>Obrigada pelo tua ajuda tão fundamental e orientadora.SILÊNCIO CULPADOhttps://www.blogger.com/profile/00358183250625141743noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-396832896480173575.post-41919620176915841122008-02-23T14:29:00.000+00:002008-02-23T14:29:00.000+00:00Desde há muito pouco tempo que conheci, pelos blog...Desde há muito pouco tempo que conheci, pelos blogs, este amigo. Fiquei com excelente impressão dele.<BR/>São estas pessoas que mais falta fazem na blogosfera.<BR/>Com eles se fica a saber muito e muito se aprende.<BR/>Bom resto de fim de semana para si. <BR/><BR/>Beijinhosvieira caladohttps://www.blogger.com/profile/01057973750514996862noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-396832896480173575.post-23540006777140463592008-02-23T13:22:00.001+00:002008-02-23T13:22:00.001+00:00Queria dizer OUTRO!Queria dizer OUTRO!amigona avó e a neta princesahttps://www.blogger.com/profile/06875639300107389343noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-396832896480173575.post-12512686586612176072008-02-23T13:22:00.000+00:002008-02-23T13:22:00.000+00:00Quanto à SEDES isso é OUTO debate!!!Quanto à SEDES isso é OUTO debate!!!amigona avó e a neta princesahttps://www.blogger.com/profile/06875639300107389343noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-396832896480173575.post-28943612438600756622008-02-23T09:31:00.000+00:002008-02-23T09:31:00.000+00:00Lídia, bem-vinda a este debate. Estava a ver que c...Lídia, bem-vinda a este debate. Estava a ver que continuavas só espectadora!!!<BR/>Mais uma vez te digo que era bom arranjar forma de "passar" este debate (como o outro, da educação)para mais além...não sei bem o que se poderia fazer...a riqueza do que aqui se diz é muita e é pena perder tudo isto com o passar do tempo. Penso, pelo menos, fazer cópia dos textos e opiniões...voltarei mais tarde...a neta acordou e reclama pequeno almoço...beijos (ah e tens prémios!)amigona avó e a neta princesahttps://www.blogger.com/profile/06875639300107389343noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-396832896480173575.post-15789607143636340632008-02-22T23:59:00.000+00:002008-02-22T23:59:00.000+00:00O conceito de idoso é um conceito capitalista tal ...O conceito de idoso é um conceito capitalista tal como o conceito de deficiente, de preto ou de mulher. Pretende-se catalogar certos grupos que são mais encargo do que valor ou que representam capacidades de exploração de mão de obra mais barata para trabalho igual.<BR/>Há por isso todo um trabalho de formatação das cabeças para que se olhem certos grupos sociais como matéria desvalorizada e logo inferior.<BR/>Os filhos desprezam os pais, ou porque foram desprezados na infância, ou porque foram ensinados, às vezes pelos próprios pais, a desprezar tudo o que não traz valor acrescentado.<BR/>Somos o resultado dum processo e não a sua causa.Renéhttps://www.blogger.com/profile/10882267764139666317noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-396832896480173575.post-9348447192282673652008-02-22T23:09:00.000+00:002008-02-22T23:09:00.000+00:00Olá querida Lídia, bom fim de semana.Beijinhos de ...Olá querida Lídia, bom fim de semana.<BR/>Beijinhos de ternura e carinho.<BR/>FernandinhaFERNANDINHA & POEMAShttps://www.blogger.com/profile/16963644209680477222noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-396832896480173575.post-47939372988528213952008-02-22T23:05:00.000+00:002008-02-22T23:05:00.000+00:00Estava eu a publicar o meu comentário quando, quas...Estava eu a publicar o meu comentário quando, quase em simultâneo, foi publicado o do Pata Negra que me tocou nesta passagem: <BR/>"nunca nos afastámos muito dos nossos pais, comprometemos a ambição, a carreira e novos mundos"...<BR/>Deverá ser esse o preço? pergunto-me.<BR/>E há aqui também uma importante chamada de atenção para o fecho de certos serviços na província. Certamente que o Pata Negra conseguiu conciliar o apoio aos pais/sogros visitando-os em casa e num ambiente mais regional que suburbano.<BR/>Ele chama também a atenção para o tipo de democracia que temos e que, segundo relatório da SEDES, que consta no comentário de Mário Relvas, está com uma avaliação muito negativa.SILÊNCIO CULPADOhttps://www.blogger.com/profile/00358183250625141743noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-396832896480173575.post-13468859012853859172008-02-22T23:01:00.000+00:002008-02-22T23:01:00.000+00:00Pelo que li, apetece-me voltar com mais tempo.Vire...Pelo que li, apetece-me voltar com mais tempo.<BR/>Virei reler e, se for muito o descaramento, darei a minha sempre atrapalhada opinião.<BR/>Vamos ver.<BR/>Para já aqui fica o desejo de um bom fim-de-semana para o autor do pose. <BR/><BR/>-------------------------------<BR/>Para a Lídia:<BR/>Obrigado pelo relatório da Sedes.<BR/>Aqui fica o meu ponto de vista sobre o assunto:<BR/><BR/>Em Portugal a Sedes, como o Partido Socialista, são dos últimos redutos da defesa do capitalismo.<BR/><BR/>A sua preocupação tem, pois, razão de ser.<BR/><BR/>Porém, a história ensina-nos que a dialéctica contraria as empenhadas acções desse tipo de agremiações. O processo histórico não perdoa e outros tempos virão deixando para trás mais uma etapa histórica. Quer queiram quer não. Nem que se tenha de esperar mil anos.<BR/><BR/>Como aviso para os males lusos actuais (?), a chamada de atenção até que está bem. A Europa do grande e pequeno capital também deve estar preocupada com esta gente que nos (des)governa (e tem (des)governado).<BR/>xi coração e bom fim-de-semana, minha amiga.zé lérias (?)https://www.blogger.com/profile/06383877717936887492noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-396832896480173575.post-44387545178290245492008-02-22T22:51:00.000+00:002008-02-22T22:51:00.000+00:00Estou a seguir, a par e passo, e com todo o intere...Estou a seguir, a par e passo, e com todo o interesse, o desenvolvimento deste tema em que cada comentador acrescenta sempre algo.<BR/><BR/>Luiz Santilli deu-nos excelente matéria para questionar e verifico que isso tem acontecido aparecendo as mais diversas visões e contributos.<BR/>1-O conceito de idoso; <BR/>2-A inserção socio-económica do idoso;<BR/>3-A sexualidade na terceira idade;<BR/>4-A falta de equipamentos sociais para dar resposta a esta realidade;<BR/>5- O sacríficio das gerações mais novas pela população idosa;<BR/>6- Os idosos maltratados;<BR/>7- A vida nos lares.<BR/><BR/>Estas foram algumas das abordagens. Porém eu queria acrescentar uma outra, que ainda não foi focada, e que tem a ver com a construção social sobre o idoso. Construção feita por uma comunicação ao serviço do poder e que desvaloriza as pessoas mais velhas.<BR/>Estamos sempre a passar a mensagem do ansião, do sexagenário, do idoso que contém sempre conotações negativas: o velho "choné". Se um político mais velho diz algo com que não concordamos dizemos que é da idade, que está esclorosado. <BR/>Só há bem pouco tempo o cinema e a TV começaram a apresentar, ainda que timidamente, situações de romance entre pessoas mais velhas.<BR/>Para mim ser velho é, acima de tudo, uma construção social que, nas sociedades ocidentais, se apresenta pela negativa mas que, noutras sociedades, poderá significar um estatuto pelo saber e pela experiência.<BR/>Porém, e o que está em causa, é que nestas sociedades demasiado materializadas tudo o que não é produtivo é desvalorizado.<BR/>E é esse conceito de desvalorização que é inculcado na nossa vivência quotidiana em que a pessoa se liberta de valores em vez de os fixar.<BR/>Nós somos "ensinados" a desvalorizar os mais velhos enquanto improdutivos, e logo inúteis, e depois querem que os recuperemos através da doutrina da caridade e bondade que mandam amar os velhinhos. Importa, por isso, em meu entender, começar por recusar estes conceitos depreciativos e mercenários do que é uma sociedade. Só assim aprenderemos a respeitar os mais velhos e a nós mesmos.<BR/>Só assim podemos dar um passo em frente na igualdade de oportunidades.SILÊNCIO CULPADOhttps://www.blogger.com/profile/00358183250625141743noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-396832896480173575.post-57781736333466247292008-02-22T22:39:00.000+00:002008-02-22T22:39:00.000+00:00É um texto longo e detalhado. Nem sei se seriam ne...É um texto longo e detalhado. Nem sei se seriam necessárias tantas palavras. "Não há outro caminho", temos de procriar, o Estado tem que dar.<BR/>Primeiro, há outro caminho, segundo procriar para assegurar um sistema nem é amor, terceiro o Estado não dá porque é este o estado da nossa democracia.<BR/>Tenho uma experiência: nunca nos afastámos muito dos nossos pais, comprometemos a ambição, a carreira e novos mundos porque, entre outras coisas, nunca admitimos a vida sem estarmos próximos dos nossos pais. Os meus pais e os meus sogros já morreram, nunca tiveram em lares ou completamente sós, gostámos de os ver morrer assim. Privilegiados nós? Talvez, mas somos quase pobres!<BR/>Reconheço que nem sempre é possível, mas se renunciássemos um pouco a este caminho, talvez pudesse ser possível mais vezes!<BR/>É por isso que eu não tolero que se fechem os serviços da província!<BR/>Um abraço algures de um larPata Negrahttps://www.blogger.com/profile/01035580325660886663noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-396832896480173575.post-55453685177127322442008-02-22T21:33:00.000+00:002008-02-22T21:33:00.000+00:00Efectivamente está a ser muito boa a participação ...Efectivamente está a ser muito boa a participação sobre a terceira idade. Após o texto da Amigona Rosário, que apelava à parte afectiva e aos valores, Luiz Santilli vem despoletar outro tipo de análises que se inscrevem no papel do idoso na sociedade perante governos que se vão demitindo no seu papel de Estado Providência empurrando para a sociedade civil a solução do problema dos idosos como de outros problemas em que o Estado deveria estar presente. Com uma classe média empobrecida, sem condições para pagar lares incomportáveis face aos orçamentos, com patrões a exigirem mais e mais, com contratos de trabalhos precários e baixos rendimentos, que esperam as novas gerações? Mas o pior de tudo, segundo o meu ponto de vista, está no êxodo das populações para as grandes cidades e o litoral. Porque se as populações se fixassassem no interior era muito mais fácil prestarem assistência aos seus idosos. Os vizinhos conhecem-se, as distâncias são curtas, os mais velhos estão dentro do seu habitat.Teu mais que tudohttps://www.blogger.com/profile/02820320725535131094noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-396832896480173575.post-74424720130092795692008-02-22T20:57:00.000+00:002008-02-22T20:57:00.000+00:00Em Portugal o número de idosos cresce acima do índ...Em Portugal o número de idosos cresce acima do índice de jovens.<BR/><BR/><BR/>Enquanto a população jovem diminuiu de 17% entre 1991 e 2001, nesse mesmo período a população de idosos aumentou em 26%.<BR/><BR/>E não se previram medidas adequadas para lidar com esta situação.<BR/>Mas como diz a Amigona/ Rosário, autora do post anterior, os idosos tornam-se importantes, e só, na altura do voto. Aí vale tudo no que concerne a formas de ludibriar esta população desvalida, abandonada e esquecida fora dos períodos de campanha eleitoral.<BR/><BR/>Obrigada, Luiz Santilli, por esta reflexão que nos proporcionaste.errando por aíhttps://www.blogger.com/profile/00863222101628623462noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-396832896480173575.post-21434266875402444982008-02-22T19:32:00.000+00:002008-02-22T19:32:00.000+00:00Silêncio, Minha Silêncio,viva a bela discussãoque ...Silêncio, Minha Silêncio,<BR/>viva a bela discussão<BR/>que está a ser proporcionada<BR/>por nossso país irmão<BR/><BR/>na pessoa de um letrado<BR/>que bem que sabe exprimir<BR/>o que é ser velho e lixado<BR/>sem ter sequer p´ra onde ir.<BR/><BR/>E os vários comentadores<BR/>vão deixando, aqui e além,<BR/>uma dica de doutores<BR/>que disto percebem bem.<BR/><BR/>Toda a gente aqui insiste<BR/>que o rico defesas tem<BR/>e que à velhice resiste<BR/>fazendo o que lhes convém.<BR/><BR/>Já ao pobre coitadinho<BR/>há que a cabeça coçar<BR/>e achar graça ser velhinho<BR/>e à caridade de amar.<BR/><BR/>Até para fazer amor<BR/>o pobre tem que parar,<BR/>a casa estreita não dá<BR/>ninguém o pode autorizar.<BR/><BR/>Devemos amar os velhinhos<BR/>devemos amar os pobrezinhos<BR/>o céu os irá recompensar.<BR/>Por que nós aqui na terra<BR/><BR/>precisamos que haja guerra<BR/>para nos podermos governar.<BR/>E precisamos de pobres<BR/>para do alto os olhar.<BR/><BR/>Santilli, oh Santillli,<BR/>nós estamos a afundar<BR/>na hipocrisia dum mundo<BR/>que está a naufragar.<BR/><BR/>Santilli, oh Santilli,<BR/>temos que nos libertar.carlos filipehttps://www.blogger.com/profile/08669407081350131409noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-396832896480173575.post-32617204102828567472008-02-22T18:57:00.000+00:002008-02-22T18:57:00.000+00:00Este texto, muito bem apresentado e estruturado te...Este texto, muito bem apresentado e estruturado tem muito que se lhe diga quanto a ilacções que dele podemos extrair.<BR/>Fala-se muitas vezes na situação do idoso ou de pessoas com deficiência, chamando ao sentimento como se a culpa duma certa incúria e abandono fossem das famílias. Mas ninguém, ou quase ninguém, fala que para que essas famílias dêem o que esperamos delas, terão que fazer um sacrifício de tal ordem que significará uma morte em vida. Terão que abdicar de possuírem um espaço privado seu, terão que abdicar, frequentemente, de terem uma vida emocionalmente realizada, terão que abdicar de ir a eventos culturais, a espectáculos, a terem férias.<BR/>Terão que viver 24 horas por dia como se a vida começasse e acabasse com o ser que têm sob a sua dependência. Nem para estarem doentes estes familiares têm autorização. Porquê? Porque não há equipamentos sociais que dividam com eles, gratuitamente ou a preços suportáveis, essas responsabilidades. É isto justo? Deve-se esperar ou exigir de alguém semelhante sacríficio? <BR/>Luiz Santilli refere estas situações de forma clara quando, por exemplo, afirma:<BR/>-Jogar o problema no campo da moralidade familiar, dos costumes corrompidos, da falta de consideração das novas gerações, do consumismo, pode nos justificar, mas estaremos mascarando uma realidade muito mais assustadora, que é a falência dos modelos econômico-políticos-sociais do terceiro milênio, onde nós, fora do primeiro mundo, somos apenas espectadores.-M.MENDEShttps://www.blogger.com/profile/03857560312982025473noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-396832896480173575.post-22969834759223827682008-02-22T18:49:00.000+00:002008-02-22T18:49:00.000+00:00Este comentário foi removido pelo autor.Luiz Santilli Jrhttps://www.blogger.com/profile/14702404141203889072noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-396832896480173575.post-14586452588614041342008-02-22T17:29:00.000+00:002008-02-22T17:29:00.000+00:00Pode mudar a foto.Pode mudar o texto, mas a verade...Pode mudar a foto.Pode mudar o texto, mas a verade é bem pior que a aqui retratada:<BR/><BR/>"UM DIFUSO MAL ESTAR"<BR/><BR/>TOMADA DE POSIÇÃO - FEVEREIRO 2008<BR/><BR/>1) UM DIFUSO MAL ESTAR<BR/>Sente-se hoje na sociedade portuguesa um mal estar difuso, que alastra e mina a confiança essencial à coesão nacional.<BR/>Nem todas as causas desse sentimento são exclusivamente portuguesas, na medida em que reflectem tendências culturais do espaço civilizacional em que nos inserimos. Mas uma boa parte são questões internas à nossa sociedade e às nossas circunstâncias. Não podemos, por isso, ceder à resignação sem recusarmos a liberdade com que assumimos a responsabilidade pelo nosso destino.<BR/><BR/>Assumindo o dever cívico decorrente de uma ética da responsabilidade, a SEDES entende ser oportuno chamar a atenção para os sinais de degradação da qualidade da vida cívica que, não constituindo um fenómeno inteiramente novo, estão por detrás do referido mal estar.<BR/><BR/>2) DEGRADAÇÃO DA CONFIANÇA NO SISTEMA POLÍTICO<BR/><BR/>Ao nível político, tem-se acentuado a degradação da confiança dos cidadãos nos representantes partidários, praticamente generalizada a todo o espectro político.<BR/><BR/>É uma situação preocupante para quem acredita que a democracia representativa é o regime que melhor assegura o bem comum de sociedades desenvolvidas. O seu eventual fracasso, com o estreitamento do papel da mediação partidária, criará um vácuo propício ao acirrar das emoções mais primárias em detrimento da razão e à consequente emergência de derivas populistas, caciquistas, personalistas, etc.<BR/><BR/>Importa, por isso, perseverar na defesa da democracia representativa e das suas instituições. E desde logo, dos partidos políticos, pilares do eficaz funcionamento de uma democracia representativa. Mas há três condições para que estes possam cumprir adequadamente o seu papel.<BR/><BR/>Têm, por um lado, de ser capazes de mobilizar os talentos da sociedade para uma elite de serviço; por outro lado, a sua presença não pode ser dominadora a ponto de asfixiar a sociedade e o Estado, coarctando a necessária e vivificante diversidade e o dinamismo criativo; finalmente, não devem ser um objectivo em si mesmos...<BR/><BR/>É por isso preocupante ver o afunilamento da qualidade dos partidos, seja pela dificuldade em atrair e reter os cidadãos mais qualificados, seja por critérios de selecção, cada vez mais favoráveis à gestão de interesses do que à promoção da qualidade cívica. E é também preocupante assistir à tentacular expansão da influência partidária – quer na ocupação do Estado, quer na articulação com interesses da economia privada – muito para além do que deve ser o seu espaço natural.<BR/><BR/>Estas tendências são factores de empobrecimento do regime político e da qualidade da vida cívica. O que, em última instância, não deixará de se reflectir na qualidade de vida dos portugueses.<BR/><BR/>3) VALORES, JUSTIÇA E COMUNICAÇÃO SOCIAL<BR/><BR/>Outro factor de degradação da qualidade da vida política é o resultado da combinação de alguma comunicação social sensacionalista com uma justiça ineficaz. E a sensação de que a justiça também funciona por vezes subordinada a agendas políticas.<BR/><BR/>Com ou sem intencionalidade, essa combinação alimenta um estado de suspeição generalizada sobre a classe política, sem contudo conduzir a quaisquer condenações relevantes. É o pior dos mundos: sendo fácil e impune lançar suspeitas infundadas, muitas pessoas sérias e competentes afastam-se da política, empobrecendo-a; a banalização da suspeita e a incapacidade de condenar os culpados (e ilibar inocentes) favorece os mal-intencionados, diluídos na confusão. Resulta a desacreditação do sistema político e a adversa e perversa selecção dos seus agentes.<BR/><BR/>Nalguma comunicação social prolifera um jornalismo de insinuação, onde prima o sensacionalismo. Misturando-se verdades e suspeitas, coisas importantes e minudências, destroem-se impunemente reputações laboriosamente construídas, ao mesmo tempo que, banalizando o mal, se favorecem as pessoas sem escrúpulos.<BR/><BR/>Por seu lado, o Estado tem uma presença asfixiante sobre toda a sociedade, a ponto de não ser exagero considerar que é cada vez mais estreito o espaço deixado verdadeiramente livre para a iniciativa privada. Além disso, demite-se muitas vezes do seu dever de isenta regulação, para desenvolver duvidosas articulações com interesses privados, que deixam em muitos um perigoso rasto de desconfiança.<BR/><BR/>Num ambiente de relativismo moral, é frequentemente promovida a confusão entre o que a lei não proíbe explicitamente e o que é eticamente aceitável, tentando tornar a lei no único regulador aceitável dos comportamentos sociais. Esquece-se, deliberadamente, que uma tal acepção enredaria a sociedade numa burocratizante teia legislativa e num palco de permanente litigância judicial, que acabaria por coarctar seriamente a sua funcionalidade. Não será, pois, por acaso que é precisamente na penumbra do que a lei não prevê explicitamente que proliferam comportamentos contrários ao interesse da sociedade e ao bem comum. E que é justamente nessa penumbra sem valores que medra a corrupção, um cancro que corrói a sociedade e que a justiça não alcança.<BR/><BR/>4) CRIMINALIDADE, INSEGURANÇA E EXAGEROS<BR/><BR/>A criminalidade violenta progride e cresce o sentimento de insegurança entre os cidadãos. Se é certo que Portugal ainda é um país relativamente seguro, apesar da facilidade de circulação no espaço europeu facilitar a importação da criminalidade organizada. Mas a crescente ousadia dos criminosos transmite o sentimento de que a impune experimentação vai consolidando saber e experiência na escala da violência.<BR/><BR/>Ora, para além de alguns fogachos mediáticos, não se vê uma acção consistente, da prevenção, da investigação e da justiça, para transmitir a desejada tranquilidade.<BR/><BR/>Mas enquanto subsiste uma cultura predominantemente laxista no cumprimento da lei, em áreas menos relevantes para as necessidades do bom funcionamento da sociedade emerge, por vezes, uma espécie de fundamentalismo utra-zeloso, sem sentido de proporcionalidade ou bom-senso.<BR/><BR/>Para se ter uma noção objectiva da desproporção entre os riscos que a sociedade enfrenta e o empenho do Estado para os enfrentar, calculem-se as vítimas da última década originadas por problemas relacionados com bolas de Berlim, colheres de pau, ou similares e os decorrentes da criminalidade violenta ou da circulação rodoviária e confronte-se com o zelo que o Estado visivelmente lhes dedicou.<BR/><BR/>E nesta matéria a responsabilidade pelo desproporcionado zelo utilizado recai, antes de mais, nos legisladores portugueses que transcrevem para o direito português, mecânica e por vezes levianamente, as directivas de Bruxelas.<BR/><BR/>5) APELO DA SEDES<BR/><BR/>O mal-estar e a degradação da confiança, a espiral descendente em que o regime parece ter mergulhado, têm como consequência inevitável o seu bloqueamento. E se essa espiral descendente continuar, emergirá, mais cedo ou mais tarde, uma crise social de contornos difíceis de prever.<BR/><BR/>A sociedade civil pode e deve participar no desbloqueamento da eficácia do regime – para o que será necessário que este se lhe abra mais do que tem feito até aqui –, mas ele só pode partir dos seus dois pólos de poder: os partidos, com a sua emanação fundamental que é o Parlamento, e o Presidente da República.<BR/><BR/>As últimas eleições para a Câmara de Lisboa mostraram a existência de uma significativa dissociação entre os eleitores e os partidos. E uma sondagem recente deu conta de que os políticos – grupo a que se associa quase por metonímia “os partidos” – são a classe em que os portugueses menos confiam.<BR/><BR/>Este estado de coisas deve preocupar todos aqueles que se empenham verdadeiramente na coisa pública e que não podem continuar indiferentes perante a crescente dissociação entre o conceito de “res pública” e o de intervenção política!<BR/><BR/>A regeneração é necessária e tem de começar nos próprios partidos políticos, fulcro de um regime democrático representativo. Abrir-se à sociedade, promover princípios éticos de decência na vida política e na sociedade em geral, desenvolver processos de selecção que permitam atrair competências e afastar oportunismos, são parte essencial da necessária regeneração.<BR/><BR/>Os partidos estão na base da formação das políticas públicas que determinam a organização da sociedade portuguesa. Na Assembleia ou no Governo exercem um mandato ratificado pelos cidadãos, e têm a obrigação de prestar contas de forma permanente sobre o modo como o exercem.<BR/><BR/>Em geral o Estado, a esfera formal onde se forma a decisão e se gerem os negócios do país, tem de abrir urgentemente canais para escutar a sociedade civil e os cidadãos em geral. Deve fazê-lo de forma clara, transparente e, sobretudo, escrutinável. Os portugueses têm de poder entender as razões que presidem à formação das políticas públicas que lhes dizem respeito.<BR/><BR/>A SEDES está naturalmente disponível para alimentar esses canais e frequentar as esferas de reflexão e diálogo que forem efectiva e produtivamente activadas.<BR/>Sedes, 21 de Fevereiro de 2008<BR/>O Conselho Coordenador<BR/>(Vitor Bento (Presidente), M. Alves Monteiro, Luís Barata, L. Campos e Cunha, J. Ferreira do Amaral, Henrique Neto, F. Ribeiro Mendes, Paulo Sande, Amílcar Theias)<BR/><BR/>in http://www.sedes.ptAnonymousnoreply@blogger.com