A professora, vítima de três cancros, que foi impedida de se aposentar por decisão da Junta Médica vai regressar ao trabalho já no próximo dia 20.
Apesar de toda a atenção centrada em casos idênticos este verão, incluindo a preocupação demonstrada pelo primeiro-ministro, não houve alterações substanciais. Maria Conceição Marques, vitimada por três cancros (útero, língua e mama) e afastada do ensino desde 1997, foi simplesmente convocada para uma nova Junta Médica ordinária e, possivelmente, iniciará a ano escolar na Escola Básica do 1.º Ciclo da Regedoura, Válega, Ovar.
A docente havia sido aconselhada pela Direcção Regional de Educação do Centro a pedir aposentação por incapacidade. Após ter sido sujeita a duas juntas médicas foi considerada apta para trabalhar. A professora pediu uma junta médica de revisão que a Caixa Geral de Aposentações (CGA) marcou para o passado dia 2 de Agosto. «Estavam lá cerca de 35 doentes para serem atendidos, mas cada um não passava lá dentro mais de dois ou três minutos», afirmou ao Jornal de Notícias.
O júri, segundo a professora, era formado por dois médicos e um membro da CGA. «Só quiseram saber se eu tinha algum relatório para entregar e mandaram-me logo sair pela porta fora. Nem sequer três minutos estive lá dentro», contou Maria Conceição. Quando protestou pelo facto de ter interrompido as férias e não ter ido lá fazer nada, recebeu de resposta: «Então continue de férias e faça de conta que não veio aqui».
Maria Conceição foi informada pelo CGA, no dia 14 de Agosto, de que será sujeita a uma consulta de otorrinolaringologia, ainda por marcar, pelo mesmo especialista que, outra professora cancerosa, havia apenas sugerido um arranjo aos dentes. O seu médico assistente, por estar certo de que apenas um especialista em cirurgia maxilo-facial poderá avaliar as condições de saúde, considerou a decisão desajustada.
Apesar de toda a atenção centrada em casos idênticos este verão, incluindo a preocupação demonstrada pelo primeiro-ministro, não houve alterações substanciais. Maria Conceição Marques, vitimada por três cancros (útero, língua e mama) e afastada do ensino desde 1997, foi simplesmente convocada para uma nova Junta Médica ordinária e, possivelmente, iniciará a ano escolar na Escola Básica do 1.º Ciclo da Regedoura, Válega, Ovar.
A docente havia sido aconselhada pela Direcção Regional de Educação do Centro a pedir aposentação por incapacidade. Após ter sido sujeita a duas juntas médicas foi considerada apta para trabalhar. A professora pediu uma junta médica de revisão que a Caixa Geral de Aposentações (CGA) marcou para o passado dia 2 de Agosto. «Estavam lá cerca de 35 doentes para serem atendidos, mas cada um não passava lá dentro mais de dois ou três minutos», afirmou ao Jornal de Notícias.
O júri, segundo a professora, era formado por dois médicos e um membro da CGA. «Só quiseram saber se eu tinha algum relatório para entregar e mandaram-me logo sair pela porta fora. Nem sequer três minutos estive lá dentro», contou Maria Conceição. Quando protestou pelo facto de ter interrompido as férias e não ter ido lá fazer nada, recebeu de resposta: «Então continue de férias e faça de conta que não veio aqui».
Maria Conceição foi informada pelo CGA, no dia 14 de Agosto, de que será sujeita a uma consulta de otorrinolaringologia, ainda por marcar, pelo mesmo especialista que, outra professora cancerosa, havia apenas sugerido um arranjo aos dentes. O seu médico assistente, por estar certo de que apenas um especialista em cirurgia maxilo-facial poderá avaliar as condições de saúde, considerou a decisão desajustada.
Fonte: Portugal Diário
Nota: Consultar postagens neste blogue sobre estas matérias
2 comentários:
Não, essa é de mais. Então o nosso Primeiro estava tão chocado com os dois professores que faleceram a dar aulas e não aplicou o simplex para que isso não voltásse a acontecer?
Meu amigo só não acreditas se não queres. Isto está complicado.
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