Todos nós, ao longo da nossa Vida, precisamos duma nova oportunidade. Ou porque deixámos para trás um empreendimento que só passámos a valorizar mais tarde, ou porque, por circunstâncias várias e adversas, não nos foi possível uma determinada realização.
A escola e o seu percurso estão entre as realizações que falham, em determinados contextos da infância e da adolescência, deixando uma lacuna cujo preenchimento sentimos a necessidade de fazer mais tarde. A sociedade, na sua evolução, tem , por isso, que possuir mecanismos de correcção que permitam corresponder às necessidades dos diferentes estádios da Vida. Se estas respostas não forem encontradas, o percurso de cada um transforma-se num destino redutor e inexorável em que cada um irá perdendo um bocado de si próprio perante a indiferença dum ambiente que lhe fechou muitas portas e lhe nega a possibilidade de as voltar a abrir.
Novas Oportunidades é pois um conceito que me agrada sobremaneira. Significa um NÃO à desistência, à frustração e também o reconhecimento de que as sociedades não podem ser estáticas nem assentar nos pilares da exclusão.
Assim, não podemos rejeitar um projecto apenas porque esse projecto foi viciado pelo facilitismo advindo das intenções daqueles para quem as estatísticas contam mais que as realidades que enformam a vida das pessoas e os seus suportes de realização.
Se há erros nos cursos a martelo, e numa escola que falha em rigor e objectivos, corrijam-se esses erros. Se há erros na atribuição fraudulenta e/ou viciante de Rendimentos Sociais de Inserção (RSI) actuemos sobre as imperfeições de forma a colocar esta medida social, de grande alcance e necessidade, ao serviço dos mais desfavorecidos e da sociedade que os comporta. Se há erros noutro tipo de atribuições vitais para uma sociedade mais justa e harmoniosa há que corrigi-los.
Porém não ataquemos as medidas com base nos seus falhanços. Seria um jogo perigoso do qual todos saíriamos perdedores.
A escola e o seu percurso estão entre as realizações que falham, em determinados contextos da infância e da adolescência, deixando uma lacuna cujo preenchimento sentimos a necessidade de fazer mais tarde. A sociedade, na sua evolução, tem , por isso, que possuir mecanismos de correcção que permitam corresponder às necessidades dos diferentes estádios da Vida. Se estas respostas não forem encontradas, o percurso de cada um transforma-se num destino redutor e inexorável em que cada um irá perdendo um bocado de si próprio perante a indiferença dum ambiente que lhe fechou muitas portas e lhe nega a possibilidade de as voltar a abrir.
Novas Oportunidades é pois um conceito que me agrada sobremaneira. Significa um NÃO à desistência, à frustração e também o reconhecimento de que as sociedades não podem ser estáticas nem assentar nos pilares da exclusão.
Assim, não podemos rejeitar um projecto apenas porque esse projecto foi viciado pelo facilitismo advindo das intenções daqueles para quem as estatísticas contam mais que as realidades que enformam a vida das pessoas e os seus suportes de realização.
Se há erros nos cursos a martelo, e numa escola que falha em rigor e objectivos, corrijam-se esses erros. Se há erros na atribuição fraudulenta e/ou viciante de Rendimentos Sociais de Inserção (RSI) actuemos sobre as imperfeições de forma a colocar esta medida social, de grande alcance e necessidade, ao serviço dos mais desfavorecidos e da sociedade que os comporta. Se há erros noutro tipo de atribuições vitais para uma sociedade mais justa e harmoniosa há que corrigi-los.
Porém não ataquemos as medidas com base nos seus falhanços. Seria um jogo perigoso do qual todos saíriamos perdedores.
Lídia Soares
9 comentários:
O aproveitamento político é nojento. Concordo com a fiscalização do programa, como de muitas outras coisas, mas isso não deve obstar a que se reconheçam valores que a prática e a experiência cimentaram e que com um enquadramento correcto possam beneficiar os candidatos e melhorar a sua qualidade de vida.
Abraço do Zé
Quem está contra o programa é quem denota preconceito de casta!
Evidentemente , exige-se qualidade e responsabilidade...mas educar-se é tarefa de Sísifo e direito de toda a gente.
Boa semana, amiga
Bom dia
As novas oportunidades abriram caminho para quem quis valorizar-se.
Só é pena que muitas não continuem a trabalhar para se valorizarem ainda mais.
Obrigado pela visita ao lidacoelho
Todos os sistemas de ensino devem ser fiscalizados pela tutela, mas não devemos por em causa a experiencia das Pessoas, para isso a que no final há um juri que vai aprovar ou não e fazem parte desse juri pessoas competentes.
Beijos
Santa Cruz
Os ataques ao ensino são uma imagem de marca de Passos Coelho, que pretende privatizar o ensino, mas com dinheiros públicos.
Cumps
Dia 5
reforçar a participação
dos que dão voz aos que não têm voz
é uma oportunidade
Amei teu blog vim te visita gostei tanto que acabei ficando.....
Já estou te seguindo e obrigado por me seguir...Bjus
Meu link
http://wwwdeiablog.blogspot.com/
acho que devemos sempre aproveitar todas as oportunidades boas que nos aparecem na vida. beijinhos,boa noite
Olá Lídia!!
Confesso que ainda não percebi bem o conceito, na prática, do que são as novas oportunidades em vigor. Ora, se uma pessoa tem a oportunidade de se reencontrar com algo que deixara para trás, é valoroso e interessante. Já o conceito prático sempre me suscitou dúvidas. Equiparar quem, por exemplo, faz o 12º ano, normalmente, a quem o complementa nas "novas oportunidades" é, para mim, irróneo. E digo porque o penso. Porque os temas nas novas oportunidades são completamente distintos do currículo escolar normal. E, conta-se a vida pessoal -é bom falar da experiência de cada um para avaliar dados adquiridos ao longo dos anos- mas, pelo que me foi dado ver, com alguns pormenores duvidosos. Ali se fala da vida pessoal, familiar, profissional -por vezes deveria ser sigilosa- de uma forma demasiado escancarada e com dados que não me parecem ser de interesse "público" ou escolar... Por outro lado, os temas são, na maioria das vezes, o reflexo do "copy past" na Net.
Sugiro que as novas oportunidades ganhem prestígio e tenham algum índice curricular específico mesmo que com opções temáticas á escolha. Penso que as novas oportunidades deverão ser um instrumento real de aprendizagem, de novos conhecimentos, avaliando o apreendido na escola da vida, numa simbióse que resulte realmente num benefício prático para quem quer aprender e evoluir as suas habilitações.
Por tal motivo sou a favor de que as "novas oportunidades" continuem, com esse nome ou outro, mas com um critério mais curricular e generalizado em todo o país. Estes cursinhos também dão dinheiro a ganhar a quem os dá por aí, por isso deve haver um grau de exigência eficaz. Como se compreende que, por exemplo, uns completem as novas oportunidades em "dois meses" e outros num ano?
Tornem isto mais sério. É preciso realmente que as novas oportunidades da vida resultem em aprendizado. Não apenas no certificado de habilitações.
Saudações e um sorriso
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