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REFORMA SÓ SE ESTIVER A MORRER

Maria da Conceição Ferrão tem 57 anos e passou mais de metade da vida a dar aulas. Há dez anos, um cancro no cólon obrigou-a a uma operação em que lhe retiraram parte do intestino e que lhe mudou a vida. Fez quimio e radioterapia e vive com um saco colector preso à barriga, por onde lhe saem as fezes, sem que tenha qualquer controlo sobre elas. Juntas médicas declararam-na incapaz para exercer funções docentes, mas quando pediu aposentação, responderam que «não reúne as condições necessárias».

1 comentário:

ARTUR MATEUS disse...

Há uma coisa que não compreendo: será que estes casos de doenças oncológicas acontecem mais com os professores? Ou será que as juntas médicas da Caixa Geral de Aposentações têm orientações mais restritivas quando se trata desta classe profissional?