Maria Cidália, de 42 anos, morreu na passada quarta-feira no Hospital S. Teotónio, em Viseu. Um dia depois, o seu marido, Vítor Oliveira, afirmou que tal aconteceu por negligência dos médicos e manifestou a intenção de processar a unidade. O Hospital compreende a atitude, não confirma a negligência, mas assegura já ter accionado uma investigação interna.
Segundo declarações de Vítor Oliveira ao Diário de Notícias e ao «Diário As Beiras», Maria Cidália dos Santos Fernandes começou por queixar-se no dia 15 e a partir daí foi enviada por quatro vezes para o psiquiatra, o que não evitou a sua morte.
«Sentiu o braço e a perna esquerdos presos. Foi ao hospital, sendo encaminhada para a psiquiatria. Na manhã do dia seguinte teve alta. No sábado, começou a ter convulsões e aguentou até domingo, quando tive de chamar a ambulância e voltar ao hospital, já que as convulsões não paravam», contou Vítor Oliveira, acrescentando que nessa mesma tarde o hospital deu-lhe alta e encaminhou-a para o médico de família.
A consulta aconteceu na terça-feira, com novo encaminhamento para o hospital e «uma carta para o neurologista». Vítor Oliveira garante que a sua esposa não foi vista pelo especialista, mas teve nova consulta marcada por um psiquiatra para a semana seguinte, no Hospital Psiquiátrico de Abraveses. Até que surgiu o dia fatídico: «Na quarta-feira (ao final da tarde), voltou a sentir-se mal, a ter novas convulsões e foi ao hospital. Disseram-me que morreu eram vinte horas», disse ao DN, enquanto que ao «Diário as Beiras» afirmou que «passados cinco minutos faleceu».
«Ninguém morre por problemas de psiquiatria», frisou o marido de Maria Cidália, que fala em negligência médica, uma vez que os médicos terão admitido desconhecer a causa da morte. «Vou contratar um advogado e processar os médicos porque a minha companheira esteve aqui quatro vezes, sempre disseram que era um problema psiquiátrico e morreu» frisou Vítor Oliveira, exigindo «uma investigação que analise os factos».
Hospital investiga
Este caso é do conhecimento dos serviços do hospital, que lançaram já «uma investigação interna para apurar os factos», segundo afirmou ao PortugalDiário Luís Viegas, responsável pelo gabinete de relações públicas.
«Lamentamos a morte da senhora e estamos a fazer tudo para apurar os factos», frisou, não querendo dar mais pormenores neste momento. Em todo o caso, segundo foi possível apurar junto de fontes ligadas ao caso, Vítor Oliveira já foi contactado por alguém do hospital, na tentativa de perceber melhor a situação e as referidas acusações de negligência, numa altura em que haverá uma grande revolta pela morte de Maria Cidália.
Fonte: Portugal Diário
Segundo declarações de Vítor Oliveira ao Diário de Notícias e ao «Diário As Beiras», Maria Cidália dos Santos Fernandes começou por queixar-se no dia 15 e a partir daí foi enviada por quatro vezes para o psiquiatra, o que não evitou a sua morte.
«Sentiu o braço e a perna esquerdos presos. Foi ao hospital, sendo encaminhada para a psiquiatria. Na manhã do dia seguinte teve alta. No sábado, começou a ter convulsões e aguentou até domingo, quando tive de chamar a ambulância e voltar ao hospital, já que as convulsões não paravam», contou Vítor Oliveira, acrescentando que nessa mesma tarde o hospital deu-lhe alta e encaminhou-a para o médico de família.
A consulta aconteceu na terça-feira, com novo encaminhamento para o hospital e «uma carta para o neurologista». Vítor Oliveira garante que a sua esposa não foi vista pelo especialista, mas teve nova consulta marcada por um psiquiatra para a semana seguinte, no Hospital Psiquiátrico de Abraveses. Até que surgiu o dia fatídico: «Na quarta-feira (ao final da tarde), voltou a sentir-se mal, a ter novas convulsões e foi ao hospital. Disseram-me que morreu eram vinte horas», disse ao DN, enquanto que ao «Diário as Beiras» afirmou que «passados cinco minutos faleceu».
«Ninguém morre por problemas de psiquiatria», frisou o marido de Maria Cidália, que fala em negligência médica, uma vez que os médicos terão admitido desconhecer a causa da morte. «Vou contratar um advogado e processar os médicos porque a minha companheira esteve aqui quatro vezes, sempre disseram que era um problema psiquiátrico e morreu» frisou Vítor Oliveira, exigindo «uma investigação que analise os factos».
Hospital investiga
Este caso é do conhecimento dos serviços do hospital, que lançaram já «uma investigação interna para apurar os factos», segundo afirmou ao PortugalDiário Luís Viegas, responsável pelo gabinete de relações públicas.
«Lamentamos a morte da senhora e estamos a fazer tudo para apurar os factos», frisou, não querendo dar mais pormenores neste momento. Em todo o caso, segundo foi possível apurar junto de fontes ligadas ao caso, Vítor Oliveira já foi contactado por alguém do hospital, na tentativa de perceber melhor a situação e as referidas acusações de negligência, numa altura em que haverá uma grande revolta pela morte de Maria Cidália.
Fonte: Portugal Diário
3 comentários:
Se fosse possível ainda me espantar, claro que me espantava. É que foram vários os atendimentos e nenhum com competência. A saúde é só para os ricos que podem ir aos hospitais privados.
Simplesmente inqualificável!..
Realmente, qualquer um via logo que os sintomas não eram psiquiátricos.
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