O caso foi descoberto no final da semana passada. A mulher foi presa na passada quarta-feira, depois de um homem, que se dedicava às ciências ocultas, a ter denunciado às autoridades. Contou que aquela lhe pedira um “serviço especial” que passaria por provocar a morte do filho recém-nascido de forma a que o bebé parecesse que morrera por “morte súbita”, pois só assim a mulher conseguiria omitir ao marido que tivera um caso extraconjugal com um indivíduo africano. O homem não aceitou. Contou tudo à Polícia Judiciária que, a par com o Ministério Público, decidiu prender a mulher. Embora a situação não se afigurasse fácil, já que diversos juristas entendem que os actos preparatórios de um homicídio não são crime. Por estar em causa a vida de uma criança, a Polícia Judiciária avançou para a operação. Prenderam a mulher e apresentaram-na a tribunal, para ser ouvida em primeiro interrogatório judicial. Onde o juiz lhe aplicou como medida de coacção, além do termo de identidade e residência e apresentações periódicas no posto policial mais perto de casa, a proibição de contactar com o filho.Já no hospital, para onde a criança foi levada, os médicos verificaram que apresentava elevados níveis de calmantes. O que poderá ter sido provocado por ingestão directa de fármacos impróprios para criança. Diversas análises ainda estão a ser feitas ao bebé. Que continua internado e a custódia provisória está para já entregue à unidade hospitalar, onde o recém-nascido ainda se encontra em recuperação. Porém a pena a que a mãe está sujeita poderá ser bastante atenuada a confirmarem-se os pressupostos enunciados na postagem seguinte.
Fonte. Correio da Manhã 28-08-07
5 comentários:
Realmente a lei portuguesa é muito desproporcionada. Então queriam aplicar ao sargento Luís Gomes 6 anos de prisão efectiva por não querer abrir mão da filha que criou desde os 3 meses e pessoas que contratam outras para matar ficam em liberdade? Com pena leve?
O ego das pessoas é terrível. Para não enfrentarem as consequências dos seus actos vão ao ponto de matar, ou mandar matar. Para mim a diferença não é grande mas, pelos vistos , para a justiça é.
Choca-me que o ser humano desça tão baixo.
Uma mãe que pretende matar um filho!!! Haverá crime mais hediondo do que esse?!
Muito haveria a mudar nas nossas leis, mas por estranho ou incoerente que pareça, chego a desejar que as desactualizadas se mantenham, pois sempre que se intruduzem alterações e por mais incrível que pareça, é sempre no sentido de beneficiar os infractores.
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