Um agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) suicidou-se esta sexta-feira, com a arma de serviço, em sua casa em Carnaxide.
Segundo o Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP/PSP), que indicou a morte do agente, este é o 23.º polícia a suicidar-se nos últimos sete meses. A morte do agente foi confirmada pelo Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, que referiu que o suicida trabalhava na 3.º Divisão da PSP, em Benfica, e se terá suicidado por volta da 01h00 desta sexta-feira. O agente, que fazia hoje 31 anos, era casado e tinha um filho.
Fonte: Correio da Manhã
Segundo o Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP/PSP), que indicou a morte do agente, este é o 23.º polícia a suicidar-se nos últimos sete meses. A morte do agente foi confirmada pelo Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, que referiu que o suicida trabalhava na 3.º Divisão da PSP, em Benfica, e se terá suicidado por volta da 01h00 desta sexta-feira. O agente, que fazia hoje 31 anos, era casado e tinha um filho.
9 comentários:
-O tema é demasiado sério para emitir uma opinião com ligeireza. Mas penso que por cá faz falta um departamento ao género assuntos internos, que fiscalize a acção dos agentes mas também verifique as suas condições de trabalho. Neste caso recomenda-se um estudo sério, envolvendo psicólogos, psiquiatras, sociólogos, representantes da hierarquia e das associações sócio-profissionais, pois só entendendo as razões, embora cada caso encerre em si mesmo particularidades, não deixarão certamente de existir traços comuns, que se não servirem para erradicar a práctica de tais actos extremos pelo menos levem à sua diminuição.
Não existe diferença entre a vontade dos suicídios entre a PSP e o resto do comum cidadão.
O comum cidadão não tem pistola.
pelo que sei exite apenas um gabinete de apoio psicológico aos agentes da PSP em Lisboa.
Isto diz tudo...ou quase tudo...
São situações estranhas, algo que quem de direito devia ver com atenção, em vez de se preocupar com greves e manifestações.
Pois diz, sim Carreira. É por isso que eu penso que os tais licenciados que não encontram colocação quando terminam o curso se calhar fazem falta. Desprestigia-se a sua formação para não os colocar onde são precisos. Questões orçamentais, amigo. A visão dos dirigentes deste Portugal é toda feita na base do orçamento.
Primeiro há que averiguar se os números querem dizer alguma coisa. Depois, se os vocacionados para a função já têm por si um perfil suicida. Finalmente ir às outras causas e bater nelas, neles! Porque elas têm sempre eles por trás!...
É um nº de tal forma impressionante que merece,melhor, exige, um estudo profundo realizado por entidade exterior à polícia e que abranja as vertentes psicológica, sociológica,etc procurando diagnosticar não só os problemas individuais, mas a "doença" da própria instituição.Depois, há que tomar medidas urgentes...
(sabe-se também que a divulgação de notícias sobre suicídios potencializa novos suicídios!)
Fiquei incrédulo com esse número que apresentas. Não fazia a mínima ideia que assim era. Realmente muito preocupante, alarmante mesmo.
Há muitos psicólogos que não encontram local para trabalhar e não têm ainda condições de montar o seu próprio consultório.
Há tanta gente a precisar de apoio psicológico e tantos psicólogos a querer ajudar.
Há tanta coisa mal distribuida.
É triste, em todos os aspectos da questão.
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