Não valem os preciosismos de perguntar se são mesmo 200.000. Ninguém contou os manifestantes mas a grosso modo deu para ver que foi a maior manifestação dos últimos 20 anos. Por essa razão a refiro. Porque não sou indiferente aos sinais. Se as pessoas lessem os sinais ao invés de se justificarem exaustivamente, e esta necessidade existe porque existe a dúvida dos seus fundamentos, talvez não se cometessem tantos erros. Por isso eu quero que este post assinale, de forma nua e crua, o que muitos se recusam a ver.
Este não é um post político, é um post de aviso, de alerta. Porque algo está a mexer enquanto nós dormimos ou acreditamos em soluções fáceis. Não é fácil calar amotinados empobrecidos. São piores do que aqueles que nunca tiveram porque o processo de largar é dolorosamente revoltante.
Por isso, dia 18 de Outubro REMEMBER.
E para que o possas fazer vou dar-te os dados que os jornais esconderam e vou publicar essa notícia que falta.
Teve lugar, no passado dia 18, a maior dos últimos 20 anos, segundo a CGTP, e que juntou 200 mil nas ruas - números confirmados pela polícia e que superaram todas as expectativas.Debaixo de um calor muito intenso para um mês de Outubro, Carvalho da Silva defendeu a necessidade de se afastar o conceito de flexisegurança, e acusou o primeiro-ministro de ter a obsessão de "isolar" os sindicatos."O primeiro-ministro tem que nos ouvir e responder às nossas reivindicações porque nós representamos os interesses dos trabalhadores portugueses", disse o sindicalista, que considerou o protesto como uma megamanifestação, e garantiu que para o futuro "inevitavelmente terá efeitos". O líder da CGTP decidiu esquecer boa parte do discurso escrito e perante o mar de gente que entupia o Parque das Nações avisou claramente: "José Sócrates tem que ter em atenção este protesto, e deve ter noção de que os sindicatos vão continuar a existir para além do seu Governo".À imprensa e aos manifestantes fez questão de esclarecer que, contrariamente ao que o primeiro-ministro ontem afirmou, a Confederação Europeia de Sindicatos não chegou a nenhum entendimento em matéria de flexigurança, existindo apenas um documento em que se faz o levantamento dos problemas em matéria de mercado de trabalho. Também Jerónimo de Sousa, líder do PCP, esteve presente, tendo referido que esta era uma oportunidade para Sócrates ver a "clara rejeição das soluções neoliberais", e em tom de fina ironia frisou que com tantas pessoas na rua era evidente que nem todos "seriam militantes do PCP".Começando por uns paritários cabeçudos - homem e mulher em trajes minhotos - e acompanhados pelo conjunto Unidos da Paródia vindos de Amarante, a manifestação estava organizada por sectores de actividade e por distritos. Ao som das palavras de ordem gritadas a plenos pulmões nos carros de som, e num clima de festa, percebiam-se os diversos sotaques de um país pequeno mas com enorme diversidade. Manuel Bartolomeu, alentejano "emigrado" para Vila Franca, que trabalhou desde os dez anos, sendo reformado aos 57 da Central de Cervejas por "desadequação tecnológica". Já uma jovem trabalhadora do Pingo Doce, que disse ao DN ter medo de dar o nome, desfiou um rosário de atropelos em matéria de horários e precariedade. Um cartaz isolado dizia "Sócrates é eventual."
Fonte: DN
Quando apesar de todos os handicaps (trabalho a recibo verde, contratos precários, desemprego e instabilidade) que obstam à manifestação, a CGTP/PCP consegue reunir uma manifestação desta envergadura é porque se aproximam dias turbulentos.
Este não é um post político, é um post de aviso, de alerta. Porque algo está a mexer enquanto nós dormimos ou acreditamos em soluções fáceis. Não é fácil calar amotinados empobrecidos. São piores do que aqueles que nunca tiveram porque o processo de largar é dolorosamente revoltante.
Por isso, dia 18 de Outubro REMEMBER.
E para que o possas fazer vou dar-te os dados que os jornais esconderam e vou publicar essa notícia que falta.
Teve lugar, no passado dia 18, a maior dos últimos 20 anos, segundo a CGTP, e que juntou 200 mil nas ruas - números confirmados pela polícia e que superaram todas as expectativas.Debaixo de um calor muito intenso para um mês de Outubro, Carvalho da Silva defendeu a necessidade de se afastar o conceito de flexisegurança, e acusou o primeiro-ministro de ter a obsessão de "isolar" os sindicatos."O primeiro-ministro tem que nos ouvir e responder às nossas reivindicações porque nós representamos os interesses dos trabalhadores portugueses", disse o sindicalista, que considerou o protesto como uma megamanifestação, e garantiu que para o futuro "inevitavelmente terá efeitos". O líder da CGTP decidiu esquecer boa parte do discurso escrito e perante o mar de gente que entupia o Parque das Nações avisou claramente: "José Sócrates tem que ter em atenção este protesto, e deve ter noção de que os sindicatos vão continuar a existir para além do seu Governo".À imprensa e aos manifestantes fez questão de esclarecer que, contrariamente ao que o primeiro-ministro ontem afirmou, a Confederação Europeia de Sindicatos não chegou a nenhum entendimento em matéria de flexigurança, existindo apenas um documento em que se faz o levantamento dos problemas em matéria de mercado de trabalho. Também Jerónimo de Sousa, líder do PCP, esteve presente, tendo referido que esta era uma oportunidade para Sócrates ver a "clara rejeição das soluções neoliberais", e em tom de fina ironia frisou que com tantas pessoas na rua era evidente que nem todos "seriam militantes do PCP".Começando por uns paritários cabeçudos - homem e mulher em trajes minhotos - e acompanhados pelo conjunto Unidos da Paródia vindos de Amarante, a manifestação estava organizada por sectores de actividade e por distritos. Ao som das palavras de ordem gritadas a plenos pulmões nos carros de som, e num clima de festa, percebiam-se os diversos sotaques de um país pequeno mas com enorme diversidade. Manuel Bartolomeu, alentejano "emigrado" para Vila Franca, que trabalhou desde os dez anos, sendo reformado aos 57 da Central de Cervejas por "desadequação tecnológica". Já uma jovem trabalhadora do Pingo Doce, que disse ao DN ter medo de dar o nome, desfiou um rosário de atropelos em matéria de horários e precariedade. Um cartaz isolado dizia "Sócrates é eventual."
Fonte: DN
Quando apesar de todos os handicaps (trabalho a recibo verde, contratos precários, desemprego e instabilidade) que obstam à manifestação, a CGTP/PCP consegue reunir uma manifestação desta envergadura é porque se aproximam dias turbulentos.
44 comentários:
200.000 já é muito descamisado, vítima da fome, de pé... espera-se que não se queira usar a visão redutora que era tudo comunista!
E eram o quê numa manifestação da CGTP? Do PSD? Do Banco de Portugal?
Aceitei um panfleto no metro do cmapo grande e li-o de fio a pavio!
Confesso que me senti tentada a juntar-me a essa multidão (seria a minha primeira vez!) mas quando olhei o horário (14h) desanimei.
Descontente e revoltada estou e muito e não vejo a hora das próximas eleições para ver mudar de governantes. Isto se ainda houver algo para ser governado.
Bom fim de semana
E a TV que pouco disse , em especial a SIC, entrevistas ao vendedores da baha da cobre essa cobrem os noticiarios
bom fim de semana
Linda, o meu voto recai na opção 8.
Bjs
joshua
Ainda bem que há quem diga o que muitos teimam em esconder. Os dois comentários de cima Eheheeheheheehehe.
Há muita gente a passar mal e juntam-se a quem estiver organizado para os conduzir.
Cara amiga e sócia, há momentos ouvi na Tv o Sr. Primeiro Ministro dizer, que todos tinham o direito à expressão, mas que a expressão do povo estava errada. Depois ouviu-o dizer que temos de acompanhar a Europa (quando nós não nos conseguimos acompanhar uns aos outros em termos de produção e estabilidade interna). Para concluir acrescentou que para Portugal crescer o tratado da flexibilidade é uma lufada de ar fresco. Portanto, Sócrates é que esta certo e o Povo errado. Já me faz lembrar a história do Joãozinho que ao não saber marchar, sua Mãe disse que na parada ele era o único que dava o passo certo...
Chego à conclusão que nem com 200.000, nem com "Benzinas" milagrosas o nosso País há de mudar. Como disse "Poética Solar", o Povo é que o pôs lá...Por mim, não foi de certeza, nunca gostei de políticos, porque são mesmo isso, políticos...Há sempre uma frase enrolada no meio dos seus discursos que querem sempre dizer o mesmo, sem dessas frases sair nada...O que é certo é que nas próximas eleições, o Povo (alguns inclusive desses 200.000) estará a pactuar novamente. Eu Voto, mas não ao mesmo tempo (penso que me entendem) e chego a uma conclusão. Estou desempregado e assim continuarei. Abraços.
-O problema deste governo, e da oposição diga-se de passagem, é que a incapacidade governativa, somada à falta de alternativa, provocam o engrossar das fileiras dos movimentos mais extremistas. Claro que a CGTP, e o PCP, sempre foram capazes de grandes mobilizações, sei como isso se faz, basta lembrarmo-nos nas recentes eleições para a C.M.L. dos militantes PS vindos de Famalicão e Alandroal. A CGTP utiliza os mesmos métodos, juntando-lhe como ingredientes um passeio à Expo, aumenta-se o nº de manifestantes recrutados um pouco por todo o país. Aliás, vi por lá uns quantos com ares de reformados, pela aparência, a protestarem contra a política de emprego(?). Mas estes truques foram sempre utilizados, ontem e em manifestações anteriores, logo a questão mantém-se pertinente, porquê cerca de 200.000 desta vez? Lembram-se da promessa na criação de emprego, do não aumento de impostos? Para perceberem o porquê dos 200.000 basta fazer uma comparação entre o programa eleitoral do PS, e a realidade do presente. Não são apenas os comunistas! Fazer tal afirmação é comportamento de avestruz.
Há dois dados muito importantes sobre os quais convém reflectir:
primeiro- esta manifestação foi preparada minuciosamente (e bem) para acontecer durante a Cimeira dos 27 da UE...
segundo- A CGTP, apesar de tudo ter feito para ter a seu lado os seus congéneres europeus, ficou só...
Em relação ao primeiro dado, lembro-me da manifestação de Porto Alegre (aquando da reunião do G8) chamando a atenção para a necessidade, não de uma globalização económica, mas sim social.
Em relação ao segundo dado, estranho sinceramente que outros sindicatos europeus se não tivessem feito representar. Será que só os portugueses sofrem as agruras dos problemas sociais doa défices excessivos, desemprego, falta de qualificação etc...?
Um abraço e, bom fim de semana.
Maria Faia
António Almeida
Assino por baixo.
Tens razão, e tá mesmo na hora de haver dias turbulentos para ver se finalmente conseguimos demostrar que este país não está nada bem e que está na altura de se olhar para este povo descontente de uma forma mais humana e justa!
Beijo grande
Já dei a minha opinião, sbbre este número, num outro blog do qual és colaboradora...
Mais uma vez o port certo no momento exacto.
Um abraço remember
Respeitosamente, a minha discordância, é por isso que eu aprecio a nossa troca de ideias.
Não sabia que nas manifestações só participam associados.
Eu sou trabalhador, antes estive num emprego onde trabalhava das 7 da manhã as 6 da tarde, incluindo sábados e nunca vi o sindicato lá da zona fazer alguma coisa contra o estado da situação.
Não sendo portanto grande fã de sindicatos, muito menos de partidos políticos, eu teria todo o gosto em ter participado na manifestação, no entanto não me considerava automaticamente da CGTP ou do partido comunista. Como eu muita gente pensará assim, mas é difícil querer se participar em algo sabendo que automaticamente somos conotados com algum movimento.
Acredito por exemplo no projecto que está a criar, parece-me algo independente, que pode unir pontas ideologicamente afastadas por um objectivo comum, ajudar o próximo.
O que não significa que todos passemos a pensar igual.
sim, um dia pa n esqcer... bj
É a segunda vez que faço saber aqui do meu interesse em participar.E desta vez, faço-o muito claramente.Será que é desta que tenho resposta?
Bom fim de semana.
200.000 ?
Mais?
Menos?
o número não importa!
o que importa é que tiveram a coragem de se manifestarem.De dar a cara, num país de envergonhados, em que todos (ou quase)parece terem medo de o fazer. Em que sindicatos não interferem na defesa dos trabalhadores.Ninguém sabe se eles defendem o trabalhador ou o patronato.Ou se nem uns nem outros...
Mas se a onda de protesto foi bem forte e no sítio muito bem escolhido, temos de concordar que o Zé Povinho está revoltado e farto de ser maltratado e oprimido.
Provàvelmente a próxima manif será bem maior.
Há que lutar pelos direitos que "achamos" ter.
Quem se cala consente e isso não pode continuar por tempos infindos.
A menos que, um destes dias, haja aí um decreto-lei a proibir manifestações...
TIAGO,
Não estamos a falar da mesma coisa ou talvez estejamos em planos diferentes. Claro que não são todos comunistas nem a pessoa que integra a manifestação tem que passar a ser. A manifestação é a manifestação do descontentamento. Só que ninguém adere a nada que contrarie os seus mais intrínsecos valores e convicções. Eu não integraria uma manifestação de gays e lésbicas (sem desprimor), nem neo-nazi, nem muitas outras.Ora eu para ser mobilizada tenho que ter dentro de mim essa pré-disposição de aderir ao espírito da manifestação. Que poderá ser só a revolta pelo agravamento das condições de vida. Agora que é o PCP que capitaliza essa revolta numa manifestação com estas características, disso não tenha dúvidas. O líder partidário que lá estava chama-se Jerónimo de Sousa e fartou-se de fazer declarações!...
Bom, eu não estou a querer dizer se isso é bom ou mau. Estou a querer dizer que a insatisfação é frequentemente capitalizada por partidos com capacidade de mobilização e isso o PCP tem de sobejo. E que não são contrários aos ideais comunistas os que marcham sobre as palavras de ordem tenha a santa paciência mas não são.
É o meu lado de ver as coisas.
O inimigo do meu inimigo é meu amigo.
Eu questionei foi a pergunta que fez ao Quintino, "E eram o quê numa manifestação da CGTP? Do PSD? Do Banco de Portugal?"
Eu por muito que queiram, continuo a acreditar que dentro de tão grande manifestação, estavam diferentes forças, não obrigatoriamente sobre o mesmo ideal politico, mas sim unidos por uma adversário comum.
De qualquer forma é sempre um prazer trocar ideias consigo.
É de isto que eu gosto na blogosfera.
Quem diz 200.000 diz 10 milhões. Não estando lá, eu todo estava lá, de corpo e alma. Juro. Na lapela, tinha o autocolante do PSD, da CGTP, do PT: não há partido nem direcção esquerda/direita que escapem à grande agressão CAPITALOCÊNTRICA em curso no grande mundo da ganância e das oscilações no preço do Petróleo.
Gosto desta animação. Há um traço comum em todos os comentários: a assumpção de um descontentamento generalizado. Vamos ver aonde isto vai parar. Sei de pessoas que compraram casas onde investiram todos as economias e afectos e têm que as largar por não conseguirem satisfazer os empréstimos ao Banco. Isto é pior que nunca ter tido: rasga a alma.
Quanto à cor dos manifestantes não é relevante. Pelo menos para já. Eu fiz essas perguntas ao Quintarantino só para reinar.
Depois vamos ter mais oportunidades para analisar este tema. Porque as situações que deram origem à manifestação continuam a verificar-se.
Linda imagem! E apesar da comunicação social ter ocultado sabemos que muitos disseram: NÃO!
bom domingo...
força! carreguemos as baterias. grato pela tua presença. tão estimulante.
Muito obrigada pela rapidez e pela fraternidade.
Pode contar comigo para todas as denúncias contra injustiças e coisas afins.
Abraços.
Boa noite e resto de um bom fim de semana
saudaç~es amigas
Eu só perguntei... Mais nada...
O líder do PCP estava lá; os outros líderes não sei se estavam lá; estavam lá 200 000 pessoas para entrevistar; estavam lá comunistas que tem como os outros o direito de se manifestar; a CGTP tem dirigentes que são comunistas, não é por serem comunistas que não têm o direito de pertencer à CGTP; a CGTP não é um partido, é um sindicato; tomaria o PCP ter os votos de todos os que estavam lá!
Os sindicatos têm, entre outras, a função de actuar como contra-poder; mal vão os sindicatos dominados pelos partidos do poder; mal por mal, prefiro os sindicatos dirigidos por gente que não está comprometida com o poder; o país precisa do PCP e de mais partidos e muitas opiniões, nós precisamos dos sindicatos, as pessoas precisam de se manifestar. Nós só não precisamos - nem merecemos - é de um governo destes!
algo está mesmo mal, espero que o governo não se feche no seu casulo e tome as medidas adequadas, para eliminar o descontentamento que é generalizado.
Boas a todos,
Acho bom que o Governo ,não faça ouvidos moucos desta manifestação , seja lá de que maneira foi garantida pela CGTP ou pelo PCP o certo é que esta foi a maior concetração de pessoas dos ultimos anos e isso quer dizer alguma coisa e não há duvidas que havia muita gente do PS e da Direta porque as dificuldades estão a tocar todos os quadrantes politicos . A criticar tenho apenas o Campeonato dos sindicatos a ver qual deles junta mais pessoas e um discursso que ás vezes anda longe dos objectivos pelos quais as pessoas estão ali .
Um Abraço
JOY
E aqui temos a análise abranjente desta manifestação. Todas as perguntas têm resposta nos posts produzidos em diferentes ângulos de opinião.
Obrigada a todos
Foi um dia histórico para a democracia nacional, foi batido um record que nunca mais se esquecerá!
bfs
A maior dos últimos 20 anos tem de ter significado... 200000 que não recearam manifestar o seu descontentamento...é um dia a não esquecer.
Bj
7 Dias
7 Imagens
7 Palavras
7 Emoções
7 Sentires
7 Paixões
7 Contradições
Espero-te em metamorfoses 7
Um beijo de sentir em 7
Boa semana.
Beijos.
Olá, grata pela visita ao meu cantinho.
Beijinhos,
Fernandinha
Usar o poder das palavras... seja de que forma for...
E o poder da união...
*
Aproximam-se dias turbulentos? Espero bem que sim. É disso que esse país precisa. A orgulhosa treta dos brandos costumes é que fez dos portugueses um povo acomodado. As consequências são evidentes: um povo na miséria, manipulado por uma corja de políticos que nada fazem e muito anunciam. E os tais portuguesinhos de costumes brandos, em vez de partirem tudo, lá esperam pacientemente pelas eleições seguintes, para irem votar naqueles que eles acham que são o mal menor, isto é, nos carrascos de sempre: PS e PSD.
Já estava na hora de abrirem os olhos mas, infelizmente, a memória é curta e daqui a uns tempos o povo fingirá de novo que está tudo bem.
Continua...não imaginas como adoro os teus "GRITOS" só assim vale a pena lutar!
Jinhos
O pior é que nessas ocasiões, parece que os governos se escondem. E depois minimizam os protestos, fazem de contas que nada está acontecendo. Tomara que a realidade daí, seja diferente da nossa. Porque aqui finjem não ouvir, nem ver.
Tenha uma semana feliz!
Beijos
Embora não esteja em Portugal, pude sentir o clima pela tua descrição. Esperemos que as mudanças possam dar-se pacificamente...
Infelizmente é o mundo de hoje a fluir na sua mais negra forma...
Abraço
Aqui a minha opinião já é diferente, quando necessitei do sindicato mesmo pagando as cotas nada fez,e teria direito pelo menos a um advogado,num curso de informatica que tirei, para meu desgosto a matéria que deram foi retrogada desactualizada, será que é só para juntar gente?...
como o povo diz muito deizem , mas pouco fazem...
Bjca terna
Esta cambada está imparável em "tratar-nos da saúde".
O facto em termos práticos é que ou desistimos ou morremos e há menos reformas a pagar.
Vamos a não esquecer isto quando eles baixarem os impostos à beira de eleições.
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