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TAMBÉM NÓS ILUMINAMOS O NOSSO PELOURINHO


A Amnistia Internacional fez um apelo aos munícipes portugueses para que iluminassem no passado, 30 de Novembro, o pelourinho ou outro local histórico com forte carga simbólica relativamente ao repúdio pela pena de morte.
Esta forma de punição foi abolida em Portugal em 1867, para crimes civis, e em 1976, para crimes militares, contudo ainda há no mundo pelo menos 60 países que continuam a executar pessoas, algumas inocentes, outras por crimes como o adultério ou o roubo.

A pena de morte é indigna porque nenhum ser humano tem o direito de tirar a vida a outrem e, muito menos, de forma premedita em nome da lei ou da justiça, feita por homens e para os homens, com fragilidades e inconsequências.

Nenhum ser humano é Deus para julgar. E muitos dos que são julgados são monstros criados pelo próprio sistema através das injustiças, das guerras, das violências, que cria e ignora.

Os Estados Unidos são, talvez, entre os países desenvolvidos aquele que mais tem praticado a pena capital. George W. Bush, enquanto governador do Texas, assinou qualquer coisa como 155 condenações à morte e, noutros Estados dos USA, muitas execuções têm acontecido de forma polémica e levantando clamores universais.

Em 2005, e após ser reconhecido, por análises de ADN, que foram executadas pessoas inocentes, o Supremo Tribunal de Justiça dos Estados Unidos ilegalizou, no país, as execuções de criminosos que cometeram crimes enquanto menores de idade. Convém referir que, até então, os Estados Unidos eram, segundo a Amnistia Internacional, responsáveis pela maioria das execuções conhecidas de menores embora outros países como a China, o Congo, o Irão, a Nigéria, a Arábia Saudita e o Iémen, também a pratiquem.
A pena de morte para menores era válida em 20 estados americanos, sendo que em 15 deles a idade mínima para ser passível de condenação era 17 anos, enquanto que nos outros 5 estados a idade mínima era 16.
Em 2004, foi também lembrada uma anterior decisão do Supremo Tribunal de Justiça dos USA para o caso de Atkins contra Virgína, em que o acusado era atrasado mental o que, segundo aquele tribunal, poria em causa os padrões de decência tendo em conta que a execução de pessoas mentalmente retardadas deveria ser considerada uma punição cruel e excepcional, e portanto contrária à Oitava Emenda que protege os cidadãos desse tipo de pena.

Apesar da inclemência no que respeita à pena capital, George W.Bush, em final de mandato, realizou este ano, e pela última vez, o ritual de perdoar um peru às vésperas do feriado de Acção de Graças, uma data em que famílias nos Estados Unidos se reúnem para comer peru assado.

Apesar de ser apenas um acto simbólico, e do peru visado ser de certeza inocente relativamente à prática de crimes que mereçam a pena capital, não deixa de chocar pelas inevitáveis associações que o acto nos sugere.

47 comentários:

Nuno Raimundo disse...

Olá...

"A pena de morte é indigna porque nenhum ser humano tem o direito de tirar a vida a outrem e, muito menos, de forma premedita em nome da lei ou da justiça, feita por homens e para os homens, com fragilidades e inconsequências."

e que mais alguém poderá dizer?!

Exprimiste de forma exacta o que se devia passar na realidade.

Bjs

Compadre Alentejano disse...

Aqui é que está um problema levado da breca. Vamos por pontos:
1º- SOU CONTRA A PENA DE MORTE´, mas
2º- Há crimes que merecem a pena de morte!
3º- Em que ficamos?
Um abraço
Compadre Alentejano

SILÊNCIO CULPADO disse...

Nuno

Estamos em sintonia.


Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Compadre Alentejano


Em que ficamos? Ficamos na prisão perpétua. Se houver um erro judicial pode sempre ser emendado. Sabes que há vítimas que sob tensão "identificam" o criminoso errado? Sabes que há coincidências, crimes políticos e outras coisas assim e que se estimam em mais de 1.500 os que são executados anualmente e estavam inocentes? É de arripiar. Mas mesmo em relação aos culpados, tirar a vida nunca!

Abraço

Branca disse...

É verdade Lídia, tirar a vida nunca!
Aliás, se se pertende um castigo, parece-me que para os grandes culpados será maior o castigo da prisão perpétua que o da morte e muita coisa poderão aprender entretanto.
Tendo sido Portugal dos primeiros países a aboli-la deve ser um dos mais activos a ajudar a espalhar por todo o mundo essa abolição.
Tenho andado com muita falta de tempo, mas vou espreitando por aqui e por outros amigos próximos, hoje vim dar um beijinho a todos e vou voltando.
Beijinhos
Branca

Branca disse...

corrijo o erro atràs: pretende e não pertende. Peço desculpa pela pressa no teclar.

José Lopes disse...

É difícil não ser contra a pena de morte, mas há sempre uns quantos urubus, dispostos a sacrificar seres humanos mas fazendo gala que salvar um peru em época de acção de graças. É nesta selva que vivemos.
Cumps

vieira calado disse...

Gostei de ler (como sempre) o que aqui nos trouxe hoje.

E em relação a Paris e o que isso representava para muitíssimos portugueses, dir-lhe-ei que senti pela 1ª vez, uma imensíssima e inesquecível sensação de liberdade ao passar os Pirinéus.
Estávamos em 1967...

Bjs

zé lérias (?) disse...

Pena de morte nem para um rato! Disse.

Elvira Carvalho disse...

Sou contra a pena de morte desde que me lembro e é assunto que já foi algumas vezes discutido aqui em casa e era sempre voto vencido porque o marido e o filho, são pela lei de Talião.
Um abraço

Rafeiro Perfumado disse...

Eu sou a favor da pena de morte, há "pessoas" que não merecem o ar que respiram. São tantos que nem me vou esforçar em dar exemplos.

amigona avó e a neta princesa disse...

Lídia, as minhas desculpas por não andar a participar como devia mas sabes que tenho andado MUITO ocupada por diversas razões...tenho perdido os teus textos e não tenho comentado...quanto ao que dissete o que posso dizer? Brilhante - como sempre! Um abraço...

Odele Souza disse...

Lidia,

Fico sempre impressionada com a lucidez com que você escreve.Essa intensidade que você coloca em seus textos.

Em alguns assuntos - e este é um deles - dificilmente haverá consenso. Mas é isto que faz um bom debate: Ouvir a opinião de cada um e respeitá-la.

Um abraço.

SILÊNCIO CULPADO disse...

Brancamar

Não posso estar mais de acordo. Considero a pena de morte um retrocesso civilizacional e nada há que a justifique.


Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Guardião

Para mim também é difícil não ser contra a pena de morte. Casos que sucederam na administração Bush ficaram tristemente célebres. Não falo apenas da barbárie patente na execução do Saddam Hussein. Falo por exemplo da execução, em 2006, de Angel Diaz que agonizou durante 34minutos por os tubos terem sido mal colocados. E muitos mais que poderia citar. O que é facto é que apesar do aumento das execuções nos USA a criminalidade naquele País é das mais elevadas.

Bom, mas salva-se o peru e viva a hipocrisia.


Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Vieira Calado


Obrigada pela visita.

Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Desprafonildo

Também tenho pena de matar os ratos mas algo tem que ser feitopara podermos sobreviver.


Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Elvira

Não consigo entender quem seja pela pena de morte. As vítimas do criminoso não se recuperam com a sua morte e a vida é um direito sagrado que não compete aos homens tirar.

Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Rafeiro Perfumado

Não é tão linear assim defender esse tipo de castigo. É que a pena de morte não recai apenas sobre quem praticou o acto. Já imaginaste, por exemplo, o que sentem os pais, filhos e outros familiares do indivíduo executado?
Já imaginaste que os corredores da morte nos USA estão repletos de pobres e minorias étnicas porque quem tem dinheiro quase sempre se safa?

Abraço

Maria Clarinda disse...

Tinha saudades de te ler...
Adorei o teu post, e todos aqueles que não tinha lido ainda.
Assino por baixo as tuas ideias!
Jinhos mil

Teresa Durães disse...

os EUA dizem-se tão católicos mas julgam-se soberanos para julgar a vida e a morte. uma vergonha

António de Almeida disse...

Cara Lídia, também eu sou contra a pena de morte, desde logo pela hipótese de existir um erro judicial, mas também por princípio. No entanto sou defensor da prisão perpétua efectiva, não me basta condenar alguém a centenas de anos ou perpétua e depois beneficiar de cúmulo jurídico após 25 anos. Já aceito que as autoridades tenham autorização para atirar a matar nalgumas circunstâncias excepcionais, que não irei aqui desenvolver, mas entre um polícia ferido ou um bandido morto escolho a segunda hipótese. Não aceito contudo que nestas matérias se critiquem sobretudo os EUA, eu apoiei agora Obama, quero ver quantos indultos irá conceder, e se a A.I. e alguns pensadores europeus de esquerda irão colocar a mesma tónica na denuncia daqui em diante que colocaram nos últimos 8 anos. É que há por aí muito quem critique mas não tenha espinha dorsal, e pratique a velha máxima de 2 pesos e 2 medidas. Já agora acrescento à lista que no Irão a homossexualidade resulta em condenação à morte.

SILÊNCIO CULPADO disse...

Maria Clarinda

Sê benvinda nesta comunhão de ideias.


Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Teresa Durães

É tudo em nome de Deus mesmo quando se semeia a morte.

Lamentável.


Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

António Almeida

Aqui estamos plenamente de acordo. Também sou contra a pena de morte por princípio e pela possibilidade de erro judicial.
Também concordo que, em caso de crimes graves, as penas sejam mais pesadas e, em alguns casos, sou pela prisão perpétua condenação esta que só deveria ser alterada se entretanto se confirmasse um erro judicial.
Agora eu sou contra a pena de morte venha ela dos USA, do Irão ou da China seja o Presidente dos States o Bush ou o Obama.
O caso dos homossexuais (não sou nem tenho familiares que sejam) não são criminosos e devem ser respeitados como qualquer outro cidadão que cumpra. É uma dupla barbaridade o que se passa no Irão e noutros países e não só relativamente à homossexualidade como ao adultério etc.
Quanto a George W. Bush esteve infelizmente ligado a casos tristes e polémicos no que se refere a execuções. Um deles, recordo embora agora não me ocorra o nome, dum indivíduo que esteve no corredor da morte 19 anos durante os quais se tornou pacifista, escreveu livros, apelou aos direitos humanos. Foi pedido que comutasse a pena para prisão perpétua e ele não o fez.
Recordemos também o caso de O.Simpson que matou a ex-mulher, mãe dos seus dois filhos, e o companheiro desta e que conseguiu safar-se porque o dinheiro permite boas e grandes defesas.
Caro António Almeida a pena capital é desumana e irreversível, venha ela com que capa vier e seja perpetrada à luz de que políticas forem.

Abraço

Pata Negra disse...

Os países que conservam a pena de morte, os juízes e as leis que sentenciam a pena de morte, provam que, afinal a Humanidade ainda não está num estádio merecedora desse nome. Mas é preciso não esquecer que os defensores da pena de morte jantam connosco à mesa: Como muito bem diz o Compadre: SOU CONTRA A PENA DE MORTE MAS...
Nunca, em caso algum, alguém deverá sentenciar a morte de outro.
Um abraço contra a pena capital

Compadre Alentejano disse...

Lídia:
Já reparaste que temos mais pena do assassino que da vítima?
Vejo aqui muitos lamentos por quem mata, nenhum por quem morre!
Porque é que devemos ter pena dos familiares do assassino, se não a temos pelos familiares do assassinado?
Porque não um referendo?
Um abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Pata Negra
Claro que há muitos assassinos que se sentam connosco à mesa. Pessoas que tiram a dignidade a outras de diferentes formas. Mas a pena capital é isso e muito mais e revela um atraso civilizacional intolerável.

Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Compadre Alentejano

Se eu já reparei que temos mais pena da família do assassino que da vítima? Sim, já reparei e eu também tenho.
Conheci de perto os pais dum assassino. Eram pessoas sem história honestas e tranquilas que criaram o filho com todos os cuidados e que se interrogavam culpabilizando-se de possíveis falhas que tivessem dado origem àquele ser que eles amavam apesar de tudo. A vida deles era de pesadelo. Tinham receio de andar na rua e encontrar familiares da vítima. Sofriam horrivelmente com a censura social que pesava sobre eles que nada tinham feito para a merecer a não ser ter criado aquele filho.
Da família da vítima todos tinham compaixão e simpatia. Com estes não.
Ah Compadre, nem queira assistir ao que é a dor nestas circunstâncias.

Abraço

C Valente disse...

hoje para os politicos os pelorinhos era bom para fazer de palco
Saudações amigas

ManDrag disse...

Salve! Lídia

Isto é o século XXI! O "olho por olho" já não é justiça, é selvajaria.
Cristo falou em Perdão, Compaixão e Dar a Outra Face. Também desafiou aos acusadores/julgadores que atirassem a primeira pedra se estivessem puros.
A Justiça tem de deixar de ser punitiva, logo vingativa. A verdadeira Justiça deveria ser regenadora e reabilitadora. Apenas essa Justiça eu entendo capaz de criar um mundo melhor para todos. Uma Justiça preventiva e que eliminasse o crime pela antecipação.
Assaz uma ideia que dá que pensar, não?

Abraço.
Salutas!

Zé do Cão disse...

Na realidade não aceito a pena de morte.
Até porque, em muitos casos há enganos e injustiças. Veja-se o caso Casa Pia, em que foram indiciados um numero enorme de presumíveis autores, com um numero enorme de crimes, e agora ao fim de 4 anos, os crimes estão reduzidos a uma ínfima, que na minha opinião já nem vale a pena dar sentenças.
Mas que alguns meninos, hoje já homens não conseguem aguentar as fezes, isso é uma verdade.
Quem comete crimes horrendos, tem a seu favor a lei dos direitos humanos, quem sofre, tem a seu favor o TER SOFRIDO.

Bj.

São disse...

Desconhecia essa de se perdoar um peru...
Cada vez acho mais aquela sociedade , enferma!!
Bom final de semana, linda.

FERNANDA-ASTROFLAX disse...

Querida Lídia, venho desejar-te um belo fim de semana... Beijinhos de carinho e ternura,
Fernandinha

JOY disse...

Olá Lidia

Estou de acordo com o teu post, e não sou apologista da pena de morte por todos os motivos já aqui descritos, no entanto há individuos que cometem determinados tipos de crimes mais que provados que é dificil não acharmos que o que eles merecem é a pena de morte.Sei que não estou a ser politicamente correcto,mas tu percebes o que quero dizer.

Bom fim de semana

Abraço Forte
Joy

SILÊNCIO CULPADO disse...

C.Valente

Obrigada pela visita. Pelourinhos "jamé" a não ser como marco histórico a assinalar que... "jamais".



Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

ManDrag
Não podia estar mais de acordo contigo. Aliás tu consegues sempre ir ao âmago das questões.
Do meu ponto de vista a chave da questão que debatemos está nesta passagem do teu comentário:
«A verdadeira Justiça deveria ser regenadora e reabilitadora. Apenas essa Justiça eu entendo capaz de criar um mundo melhor para todos. Uma Justiça preventiva e que eliminasse o crime pela antecipação.»
Talvez este seja um desejo demasiado ambicioso para que se concretize na íntegra. Mas devia ser essa a orientação de toda a acção de justiça.

Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Zé do Cão

Concordo com a tua posição face à pena de morte. Quanto à Casa Pia é um polvo com muitos tentáculos e a verdade mesmo nunca será conhecida.
Porém, deixa-me dizer-te que João Aibéo está a demonstrar um trabalho de elevada competência nestas alegações finais. Um trabalho que permitirá lavar um pouco a imagem emporcalhada deste processo.

Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

São
É isso querida, São: perdoar um peru. Este ritual é mesmo uma ternura não é?


Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Fernanda

Bom fim de semana também para ti e obrigada pela visita.


Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

JOY

Eu entendo-te, sim. Há crimes tão horrendos que nós achamos que não têm perdão.E também achamos que podemos emitir um juízo de valor sobre o culpado.
Sim, Joy, eu entendo esta perspectiva. Porém considero que a resposta, aquela resposta que deve ser dada a estas interrogações, está no comentário do ManDrag. Que me dizes?

Abraço

ManDrag disse...

Salve! Lídia
Para fazermos deste um mundo melhor temos mesmo de ser MUITO ambiciosos.
Bom fim-de-semana.
Abraço.
Salutas!

JOY disse...

Lidia,

Compreendo e acho correcta a forma de pensar do ManDrag , como poderia não achar ? É uma forma lucida de ver as coisas.

abraço Forte
Joy

Anónimo disse...

Enfim, aqueles perus tiveram mais alguns dias a penar, outros caminharam para a acção de graças.Mas todos sabemos que eles marcharão...
A pena de morte não me ilude. A justiça não é perfeita e já se provou que algumas pessoas foram injustamente "assassinadas" no corredor da morte.
Mas a justiça não pode ser mole. Deve ser actuante e aplicar penas que façam pensar muito. Que leve à dissuação de actos irreflectidos e puna com severidade os actos criminais reflectidos. O facilitismo conduz ao aumento do crime.Quando nos sentimos injustiçados devemos perseguir a justiça e há certos modos para isso. Podemos não recorrer à barra dos tribunais administrativos ou criminais, mas há outras formas de fazer justiça, mas nunca a da simples agressão física. Não devemos ter medo de denunciar,dando uma oportunidade -que tarda- para que se corrijam as irregularidades, ou sejam atenuadas -pelo menos.
Iluminemos o pelourinho pelo Natal, pela Justiça, sem pena de morte!

Saudações e um sorriso

SILÊNCIO CULPADO disse...

ManDrag
A ambição é legítima. Não essa ambição alienada de coisas materiais mas aquela ambição que faz com que não nos conformemos com as imperfeições.

Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

JOY

É salutar confrontarmos ideias.Verificamos que todas são válidas e todas correspondem a diferentes perspectivas.

Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Mário Relvas


"A justiça não pode ser mole" e não pode ser injusta.
Um criminoso ser apanhado em flagrante delito e deixarem-no à solta é de bradar aos céus.
A justiça tem que ser dissuasora e tem que proteger os cidadãos. Sem pena de morte mas sem o absurdo de certas situações a que assistimos.

Abraço