Será que o homem nasce lobo e que só através da socialização se apresenta digno?
Ou será a inversa - nós nascemos bons e a vida em sociedade nos torna monstros-?
Será que a competitividade, criando status e desigualdades, ajuda ao desenvolvimento seleccionando os mais capazes ou gerará novas e profundas formas de injustiças?
Para todas estas peguntas encontraremos respostas para um lado e para o outro lado porque a verdade não é só uma.
Porém convém reflectir quando o monstro encoberto se manifesta ameaçando valores e solidariedades que julgamos essenciais defender.
O caso que poderão ler, clicando aqui, não pode passar despercebido. É que como este há muitos mais e chegará o dia em que despidos do que resta de nós nem daremos por eles.
Felizmente que ainda há pessoas como o Raul do Sidadania, para nos alertar para estes perigos.
Será que a competitividade, criando status e desigualdades, ajuda ao desenvolvimento seleccionando os mais capazes ou gerará novas e profundas formas de injustiças?
Para todas estas peguntas encontraremos respostas para um lado e para o outro lado porque a verdade não é só uma.
Porém convém reflectir quando o monstro encoberto se manifesta ameaçando valores e solidariedades que julgamos essenciais defender.
O caso que poderão ler, clicando aqui, não pode passar despercebido. É que como este há muitos mais e chegará o dia em que despidos do que resta de nós nem daremos por eles.
Felizmente que ainda há pessoas como o Raul do Sidadania, para nos alertar para estes perigos.
26 comentários:
Eu li o texto. Fico repugnada com determinadas atitudes, para mim, desumanas. Beijos.
Grato por divulgares este post que é chocante.
Lembro-me na infância, os meus avós irem ao médico (Não era dos serviços de saúde) e não pagarem.Levavam umas galinhas e uns coelhos de vez em quando para pagarem esses serviços. Os ricos esses pagavam para o médico ter uma vida confortável e até automóvel o que era raro nesse tempo.
Os tempos mudaram, os médicos ou são particulares e cobram-se bem, ou são funcionários dos serviços de saúde e recebem um ordenado pelos serviços que prestam. Nenhum recebe o salário minimo nacional isso eu sei. Sei muito mais coisas a niveis de salários mas não vem ao caso.
O povo continua a ver os serviços de saúde como um favor prestado pelos profissionais e não como um direito garantido pelo estado aos cidadãos. Vivi muitos anos ao lado de um posto médico e tive um familiar próximo a trabalhar como administrativo nesses serviços. Por altura do natal eram cabazes, bacalhaus enormes, garrafas de wisky enfim um sem numero de presentes.
Tomava o pequeno almoço no mesmo café onde o segurança do posto médico também ia. Quando chegava a altura de pagar ele tinha sempre tudo pago. Dizia o empregado foi o senhor qq que pagou a sua despesa.
O povo dá (o pouco que tem) para ser atendido com melhores modos e conseguir uma consulta num serviço que o estado é que paga.
Revolta-me esta atitude de subserviência do nosso povo.
Já fui tratado com menos delicadeza por alguns profissionais de saúde, que não me conheciam, felizmente consegui sempre impôr o respeito com um aviso ao seu comportamento e ser atendido correctamente. Nem todos o conseguem fazer infelizmente e perpetuam essa prepotência de alguns profissionais que se julgam ser seres superiores,com uma atitude servil e humilde.
Somos todos iguais e todos diferentes e independentemente da posição social de cada um todos merecemos o respeito que nos é devido como seres humanos.
Beijos
QUERIDA LÍDIA, ESTOU SEM PALAVRAS, O TEXTO DIZ TUDO... PESSOAS SEM DIGNIDADE NEHUMA... BEIJINHOS DE MUITO CARINHO AMIGA,
FERNANDINHA
[Sr. Doutor:
Se você agir sempre com dignidade, pode não melhorar o mundo, mas uma coisa é certa: haverá na Terra um canalha a menos .]
Para si querida amiga os meus parabéns e um beijo de amizade do tamanho do mundo.
Olá :)*
Li o texto ao mesmo tempo que ia visualizando situações mais ou menos cruéis de que todos nós mais ou menos conscientemente somos protagonistas.
Creio que todos nós temos um lado nobre e ao mesmo tempo um monstro que pode permanecer uma vida inteira adormecido, mas também pode despertar a qualquer e a prova é que encontramos atitudes nas pessoas que vão desde a maior prova de afecto e fraternidade à mais vil das monstruosidades!
Já vivi situações de rejeição e também já rejeitei. por vezes nem nos damos conta disso e o importante é sermos capazes de fazer uma análise e reconhecer o quanto por vezes somos desumanos para com o próximo e tentarmos corrigir a nossa atitude.
Sem querer de modo algum generalizar, a classe médica julga-se num mundo superior e nem sempre age correctamente.
Maria é apenas um caso entre tantos sofredores. Ainda estamos muito longe de construirmos o mundo perfeito.
Um bom resto de Domingo
Jinhos
Querida Lidia,
Já li e comentei o post de Raul. Um horror aquele médico metido que recusou-se a comer o bolo feito por Maria. Um médico arrogante, orgulhoso e que não coloca amor no que faz. Por aqui tambem podemos encontrar situaçoes de muita arrogância entre os médicos. Alguns se comportam como se fosses deuses e parece que nos fazem um enorme favor ao nos atender, principalmente se o atendimento for pelo plano de saúde - que nos custa os olhos da cara por mês. Se a consulta é particular o atendimento é melhor. Mas em geral os médicos são muito vaidosos.
Dou sempre preferência a ser atendida por médicos gentis e por causa da situação de Flavia tenho alguns que a atendem há anos. São gentis esses médicos que atendem Flavia. Mas no geral,observo frieza e arrogância na relação médico/paciente.
O médico deveria sempre ter em mente que diante de si não tem apenas a doença, mas também o doente. O ser humano, que merece ser tratado com respeito e gentileza.
Boa semana pra ti Lidia.
Lidia
Em muitas situações, vivemos uma era de involução humana. Os valores, os principios e a dignidade que nos caracteriza vai ficando perdida, no meio da competição, do dinheiro, do status e do próprio umbigo.
Assistimos a coisas que nos parecem inacreditáveis. Felizmente sentimo-las assim! Sinal de que, se a uns não resta nada, a outros, aos que se indignam, resta ainda muito!
Um abraço
Oi Lídia!!!
Passei aqui para te desejar uma maravilhosa semana e dizer que tem selinho no meu blog para você.
Beijinhos
Ângela
Infelizmente vamo-nos tornando monstros, essa é que é a verdade.
Seria mais nobre da parte do médico ter recusado a oferta, ou jogado no lixo. Não se trata de discriminação, mas má educação...
Oi Lídia!!!
Hoje acordei com uma vontade incrível de te abraçar.
(((CADEIA DE ABRAÇOS)))
Você acabou de receber um abraço!
É isto mesmo, não há como se safar!
Você caiu no Abraçódromo! Assim, você vai ter que
abraçar todo mundo que você conhece!
Abrace seus parentes, amigos, inimigos, todo mundo!
O abraço é sinal de afeição.
Ele pode significar tanto, e tantas coisas ao mesmo tempo.
Pode significar um sinal de amor, de amizade, de conforto ou tudo junto!
Mantenha o Abraçódromo vivo!
Beijinhos
Ângela
Incrível como esta gente pode exercer medicina, não é?!
Uma feliz semana, querida.
Lídia
será que aquilo que comove faz sempre doer? acho que sim.
abraço
São, de facto, perguntas a que é muito difícil responder.
Por mim, penso que somos mais o que a sociedade faz de nós do que aquilo que a genética nos impõe, embora ambas as coisas sejam determinantes.
A própria história que o Raul nos evoca o parece comprovar.
Olá Lídia, muito obrigada pelos elogios às fotos do meu filho. Você tem razão, o Eduardo, do Varal de Idéias é um grande artista que nos inspira sempre.
Beijos e uma ótima semana!
A sociedade é um factor da maior importância, para o bem e para o mal.
O meio em que nascemos e nos rodeia, traz condicionantes
muito importantes,
que favorecem ou desfavorecem o indivíduo.
Um beijo
para si
amiga!
Já lá fui, amiga!
Queria dizer-te que, quanto ao comentário que deixaste no meu blogue, que podes ter toda a razão...claro que não sei se a mãe deu AMOR e DEDICAÇÂO quando era nova, mas sabes Lídia, infelizmente o que costumo ver, na maioria das vezes, é mesmo ingratidão...muita...claro que, de vez em quando, acontecem os ouros casos...beijos amiga e um grande abraço...
Já ontem li e comentei no post Raul e gostei muito desta tua "chamada de atenção". Ao ler os comentários tenho que realçar algo que o Raul escreve:
"Já fui tratado com menos delicadeza por alguns profissionais de saúde, que não me conheciam, felizmente consegui sempre impôr o respeito com um aviso ao seu comportamento e ser atendido correctamente. Nem todos o conseguem fazer infelizmente e perpetuam essa prepotência de alguns profissionais que se julgam ser seres superiores,com uma atitude servil e humilde."
"O ser servil e humilde" perante qualquer classe "que julgam que têm o rei na barriga" é o pior postura, mas culturalmente o povo português é assim e alertados como já tenho feito tantas vezes... continuam a fazer o mesmo.
Mas não é só médicos. o ano passado fui marcar uma consulta e a sala estava a abarrotar de gente. A funcionária a quem já lhe disse que a simpatia passou por ela e só lhe deixou o cheiro tal rissol de camarão que camarão não tem:) respondeu-me com uns modos e disse "Não há consultas venha para o mês que vem"! Insisti que era urgente! "JÀ DISSE OU É SURDA"!!! Fez-se silêncio na sala e eu igualmente em alta voz: "MAS SE EU LHE DER UMA PRENDA COMO EU VI FAZER Á BOCADINHO JÁ ARRANJA NÃO É? A MINHA PRENDA VAI SER LÁ EM BAIXO NO LIVRO DE RECLAMAÇÕES! BOA TARDE"!
Há dias fui marcar nova consulta para mostrar os exames à médica! Aguardei a minha vez e dos 4 funcionários havia de me calhar essa "tipinha". Não é que me tratou simpaticamente, ou seja foi do 8 ao 80 e com um sorriso simpático?
O mal é nos calarmos a tudo neste mundo tão competitivo do espezinhanço!
Beijoca
Eterna pergunta, Lidia. Acredito que bem e mal existem em nós... a cada um, cabe escolher que lado prevalecerá. Bom resto de semana!
EXISTES.
ÉS ATENTA.
Vir te visitar é sempre um ajuste-reajuste nas idéias.
Obrigada.
Olá Lídia,
na leitura do post que a este deu origem, houve um pormenor que me chocou sobremaneira. Foi o facto de Maria ter dado os bolos queimados, os menos bonitos, digamos assim , aos filhos. Até me lembrei de uma vez em que a minha mãe, aquando de uma visita que nos fez a minha madrinha de baptismo e restante família, ter comprado uns quantos pastéis de nata, que dispôs na mesa ao dispor dos visitantes. Os meus olhos nunca deles se desviaram, tinham tão boa cara! Aquele amarelinho brilhante com pequenos pontos tostados, que se adivinhava tão docinho, enlouquecia-me! Ainda comi um, mas de bom grado os tinha comido todos, e nem assim chegavam para satisfazer tamanha fome de gulodice. O que é certo, é que numa segunda visita trouxeram-me, a título de lembrança, um pacote de bolos secos, afinal, tinham reparado na minha avidez! Mas os bolos secos foram uma desilusão, talvez já fossem um tanto retardados e por isso secos demais! Só me lembro que não me souberam bem. Mas a minha tão querida mãe fazia isto porque achava que estava certo. Naquela altura não conseguia ver para além da educação que lhe havia sido dada. Bebeu até ao infinito daqueles princípios e valores que a ensinaram a ser humilde! E as vezes se deixou ficar por baixo? Tudo o resto, no post, é o pão de cada dia. Pelo menos no que consta à reacção do médico. A minha médica de família é de tal forma irascível que até me faz pensar que nos odeia! De cada vez que poisa os olhos em nós, utentes, atira um olhar furibundo e não perde uma oportunidade para se fazer valer!
Um abraço.
o homem nasce lobo.
a nós compete fazer a transmutação. para cordeiro. cativo de generosidade.
abraço.
o homem nasce lobo.
a nós compete fazer a transmutação. para cordeiro. cativo de generosidade.
abraço.
Lídia,
Li o texto com toda a atenção e indignação. É incrível como pode haver tanta discriminação.
Bjs.
Lídia,
Para quando o regresso???
Bjo.
Olá,
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Eles Agradecem!
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