As listas de espera para primeira consulta nos hospitais públicos atingem 380 mil doentes, segundo dados de um inquérito aos hospitais realizado no ano passado pela Inspecção-geral do Ministério da Saúde e hoje divulgado pela TVI.
Um total de 382.866 doentes espera uma primeira consulta com um médico especialista hospitalar, em regra marcada depois de um diagnóstico de doença ou suspeita de doença nos Centros de Saúde, segundo o inquérito.
Somando consultas e cirurgias, há quase seiscentos mil doentes em lista de espera nos hospitais públicos, mais de cinco por cento da população. Até agora, só era conhecida a lista de espera nacional para cirurgias, com 208.632 doentes, de acordo com os dados publicados pelo Ministério da Saúde em Junho deste ano.
No entanto, a TVI ressalva que os números divulgados podem ser excessivos, porque um número indeterminado de doentes já morreu, outros terão procurado consultas com médicos privados e outros ainda poderão estar inscritos em mais do que um hospital.
Porém, destaca que também «há muitos hospitais que definem tectos de doentes a consultar e depois fecham as inscrições».
O Ministério da Saúde, contactado pela TVI, indicou que está a implementar um programa de combate às listas de espera para consultas externas, semelhante ao que existe para as cirurgias, que passa pela informatização de todos os hospitais e Centros de Saúde, e pela gestão centralizada de informação.
Um total de 382.866 doentes espera uma primeira consulta com um médico especialista hospitalar, em regra marcada depois de um diagnóstico de doença ou suspeita de doença nos Centros de Saúde, segundo o inquérito.
Somando consultas e cirurgias, há quase seiscentos mil doentes em lista de espera nos hospitais públicos, mais de cinco por cento da população. Até agora, só era conhecida a lista de espera nacional para cirurgias, com 208.632 doentes, de acordo com os dados publicados pelo Ministério da Saúde em Junho deste ano.
No entanto, a TVI ressalva que os números divulgados podem ser excessivos, porque um número indeterminado de doentes já morreu, outros terão procurado consultas com médicos privados e outros ainda poderão estar inscritos em mais do que um hospital.
Porém, destaca que também «há muitos hospitais que definem tectos de doentes a consultar e depois fecham as inscrições».
O Ministério da Saúde, contactado pela TVI, indicou que está a implementar um programa de combate às listas de espera para consultas externas, semelhante ao que existe para as cirurgias, que passa pela informatização de todos os hospitais e Centros de Saúde, e pela gestão centralizada de informação.
34 comentários:
Minha Amiga
Definição de mentira, sabes qual é? Eu sei que sabes, mas eu ajudo os que distraídos andam, com uma frase tua neste texto...
"O Ministério da Saúde, contactado pela TVI, indicou que está a implementar um programa de combate às listas de espera para consultas externas, semelhante ao que existe para as cirurgias, que passa pela informatização de todos os hospitais e Centros de Saúde, e pela gestão centralizada de informação."
Deixa-me rir, pelo menos não encho a cabeça de esperança de falsas promessas.
Muito bom, sabemos assim que também na saude o ministério considera que em breve chegaremos à perfeição.
Mais uma vez quem não tem dinheiro sujeita-se a esperar e desesperar pela saude, porque essa da igualdade de direitos no acesso aos cuidados de saude...
Um programa que não serve pra resolver o problema das listas de espera para cirurgias ,vai servir para as listas de espera das consultas ,anda tudo doido ou quê ?
Vai-se continuar a bater no ceguinho ?
JOY
Nao sei se o problema esta nos "sucessivos ministerios da saude" ou na existencia das clinicas privadas?
Mas sei que ha sistemas de saude que funcionam. Conprovei-o no Reino Unido e em Israel. Onde nao ha esperas nem atrasos. Onde estara a diferenca, nos politicos ou em nos?
Esoerem lá, mas isso já não estava resolvido desde os tempos do Durão Barroso?
Quê? Importam-se de falar mais alto... ando a ouvir mal... e ainda não consegui consulta!
E tudo está bem para os senhores importantes da nossa praça que não necessitam de se submeter a tão longas esperas , infelizmente de quem precisa
Saudações amigas
-O SNS não funciona de todo, para se conseguir algo é necessário recorrer ao factor C. caso contrário esperamos meses, quando não mais de um ano por uma consulta, que quando chega já não vem em tempo útil em muitos casos. Soluções obviamente não tenho mas, parece-me necessária uma privatização no mínimo do funcionamento, o que implica prémios, avaliações de desempenho, outros horários, quiçá mais alargados. Atenção que não estou a falar na privatização do SNS, que também defendo, mas aí é uma opção política, que não está em causa neste artigo, por outro lado, enquanto existir público e privado, tal como defendo a possibilidade de recorrermos ao 2º sem ter de pagar o 1º, também penso que os dois não podem, nem devem entrar em conflito, pelo que será necessário formar mais médicos, actualmente temos poucos e mal distribuidos, porque ao existirem mais, o privado vai querer executar maior nº de actos médicos, logo necessitará de mais profissionais, existindo em maior número no mercado de trabalho, terão resposta nas necessidades de preenchimento dos quadros, em lugar da actual situação, onde cumprem horário estanque no público, e fazem um part-time no privado, em que uns e outros têm que se sujeitar aos interesses corporativos duma classe, obviamente há excepções e grandes profissionais, que impõe regras por não existirem alternativas. Primeiro passo, formar mais médicos, um aluno com 19 é duvidoso que seja tão melhor que um aluno com 18. Por vezes até desmaiam na faculdade, a primeira vez que vêm sangue.
A Amigona do blogue instantes de vida, recomendou-me este blogue e, de facto, valeu a pena. Li alguns posts e não posso estar mais de acordo contigo.
Beijinhossss
...."os números divulgados podem ser excessivos, porque um número indeterminado de doentes já morreu".
ora aqui está uma excelente forma de acabar com as listas de espera!
(passe a ironia)
Como disses e bem, cito na minha pessoa: " Não se morre da doença, morre-se da cura". Citações à parte o que é certo é que se morre da doença, muitas vezes devido à demora da chamada "cura". Dizer que o número de doentes em lista é excessivo, porque alguns provavelmente já morreram, mostra o total desrespeito pela vida humana, pois o que importa é referir a diminuição da lista de espera de qualquer maneira, excepto da via correcta, que passa por dar soluções a um "cancro" já antigo do nosso governo, o melhoramento do SNS.
O mundo precisa de melhorias urgente!!!!!
S O C O R R O!!!!
bJIM
Chocante, amiga! Então, o desprezo aos desvalidos não ocorre apenas no Brasil... :(
Silêncio culpado,
nestas últimas semanas devido a um acudente de minha mãe tenho "usado" o SNS através do respectivo Centro de saúde...
Não vou comentar...disse-o no balcão de atendimento!!!!!
UM BOM FIM DE SEMANA!!!!
Pois! Tal e qual! Não saberia dizer como tu!
Quem acredita que esteja assim tanta gente doente?
É moderno ser operado. Até parece mal; a vizinhança toda já o tirou e eu ainda tenho meu útero e meus ovários.
A TVI é tão boa como os doentes saudáveis e muito pior que qualquer hospital do país.
Há pouco vim de uma urgencia do Hospital S.F. Xavier, pageui pela urgencia 8,75euros, esperamos 3 horasportanto na saude nada é para admirare qenquantos os politicos acharem que a doença é um luxo, estamos tramados
Saudações amigas
Vamos lá a ver se isto vai ter solução algum dia!...
Beijocas grandes
Quantos programas de combate às listas de espera já fizeram os nossos políticos? Como estamos em maré de classificar o desempenho de meios mundo, que tal classificar a nossa classe política?
Abraço do Zé
O sistema de saúde em Portugal é uma vergonha relativamente aos demais países europeus. Ainda não entendo como se podem construir estádios e aeroportos e continuar a arrastar as verdadeiras prioridades do país.
Portanto, ser bom cidadão, nos dias de hoje implica ou não ficar doente ou morrer... interessante escolha, esta...
Abençoados aqueles que se podem permitir ao luxo de recorrer à medicina privada.
Quanto ao combate às listas de espera deve provavelmente ser baseado na construção de mais campas nos cemitérios...
Saudações do Marreta.
Por motivos que lamento profundamente passo muitas horas em contacto com muitos técnicos de saúde, colido com inúmeros obstáculos, apesar da viscosidade dos programas, engulo difíceis desumanidades que já tive oportunidade de regurgitar numa queixa, tenho a possibilidade de observar rara competência e serviços quase totalmente humanizados, mas a maior parte das vezes deparo-me com escritos de uma mentalidade grotesca que colocam visíveis vulgaridades de pensamentos e ditados, tais como:
"Saber esperar é uma grande virtude"...
Respondo:
"Saber fazer NÃO esperar é uma virtude ainda maior, talvez a dignidade..."
Pertinente post.
Um beijo
Pois é!
O que lhes vale "A QUEM MANDA NISTO"
é que entretanto se vão livrando dos que morrem...
Já ficam menos...
Bom fim de semana.
Olá Amiga, seria bom que os senhores políticos lessem o teu texto.
Poderia não servir de nada, mas ficavam a saber que o Zé Povinho, como eles nos tratam, sabem mais que muitos deles.
Gostei!!!
Parabéns.
Beijinhos,
Fernandinha
Miséria!Miséria de País com meio milhão de doentes em lista de espera, meio milhão de desempregados, dois milhões de pobres e mais o resto que é triste e aqui não cabe.
Fiquei muito feliz recentemente porque o meu avô foi, passados cerca de dois anos, operado a um dos olhos.
Um drama vivido por muitos: a longa espera por uma operação ou por um tratamento.
Bom dia. Vi que escreveste sobre hospitais e operações. O meu tio é médico. Não sabia que precisava-se esperar tanto tempo para ir ao médico.
"os números divulgados podem ser excessivos, porque um número indeterminado de doentes já morreu"
É esta a grande solução:
- Esperar que os inscritos vão morrendo.
Pessoalmente o que me apavora não é a morte. Terei de morrer, mais cedo ou mais tarde. É a cegueira, o risco de poder ficar cego por não ter sido operado em tempo oportuno, como certamente muitos infelizes irão ficar.
VERGONHOSO!!!
Bom domingo!
Acredito que passamos por situações que chega a ser piores. Não há interesse pela saúde e é tão importante...
Que sua semana seja de realizações!
Beijos
Todas as Instituições do Estado funcionam mal. Por duas razões fundamentais: falta de dinheiro e má gestão.
- Falta de dinheiro, porque a nossa classe politica o tem esbanjado em proveito próprio. Empresas municipais, Institutos públicos e outros òrgãos do Estado que têm florescido na última década sobretudo, são os reponsáveis pelo colossal aumento da despesa publica sem benefícios para o cidadão.
- Má gestão, porque os lugares de gestão da Administração pública são escolhidos não pelo seu cuurriculo mas pelo vinculo partidário, por nomeação politica.
E não vislumbro alterações a este estado de coisas.
A saude está transformada no mealheiro do governo e com uma politica completamente desarticulada das necessidades das populações,muita propaganda do ministro da saúde mas resultados nem vêlos e está á vista de todos .
JOY
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