O percurso escolar, a forma como se processa e a influência nas oportunidades que se deparam a jovens de diferentes origens e socializações primárias tem sido objecto duma ampla troca de opiniões que apresentam diferentes perspectivas.
E porque estamos a juntar ideias sobre um tema tão vasto, optei por interromper os testemunhos de alunos, para apresentar uma perspectiva, que ainda não foi aqui discutida, e que é da autoria do amigo e comentador que a seguir apresento de acordo com o curriculum que me foi enviado:
LUIZ SANTILLI JUNIOR - BRASILEIRO
NASCIDO NA CIDADE DE SÃO PAULO - EST. DE SÃO PAULO EM 17 DE ABRIL DE 1941
FORMAÇÃO: ENGENHEIRO MECÂNICO FORMADO PELA FEI
ATIVIDADE PRINCIPAL: PROFESSOR UNIVERSITÁRIO DESDE 1965.
HOJE: APOSENTADO COM MAIS DE 30 ANOS DE MAGISTÉRIO
CARGOS NO MAGISTÉRO:
COORDENADOR DE CURSOS DE ENGENHARIA NAS SEGUINTES UNIVERSIDADE
CRONOLOGICAMENTE
1 - FEI - FACULDADE DE ENGENHARIA INDUSTRIAL - UMA DAS MAIORES ESCOLAS DE
ENGENHARIA DO MUNDO - 8.000 ALUNOS APENAS DE ENGENHARIA - POR 8 ANOS
2 - UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA - POR 4 ANOS
3 - UNIP (UNIVERSIDADE PAULISTA)- A MAIOR UNIVERSIDADE PARTICULAR DO BRASIL
( MAIS DE 100.000) - COORDENADOR DO CURSO DE ENGENHARIA POR 10 ANOS.
4 - FATEC - FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO - FUNDADOR EM 1971 E CHEFE
DO DEPARTAMENTO DE MECÂNICA POR 2 ANOS E DEPOIS POR 4 ANOS
5 - DIRETOR GERAL DA UNIDADE DE BRASÍLIA DA UNIP (UNIVERSIDADE PAULISTA) -
10.000 ALUNOS - POR 5 ANOS- ONDE ME APOSENTEI
Sou autor de material didático na área do DESENHO TÉCNICO DESDE 1970, com quase 300.000 cadernos publicados (juntamente com mais três autores, nestes 38 anos de edições).
Hoje também me aventura como escritor: Fator J é meu livro que pode ser visto em meu blog: BOA LEITURA <http://fator3j.blogspot.com/>
Vejamos como vê Luis Santilli esta temática.
Permitam-me fazer algumas considerações preliminares, para que se possa ordenar as soluções dos problemas educacionais, dentro dos limites estabelecidos por este fórum: A escola como promotora da igualdade de oportunidades.
Há um fator de ordem natural: a natureza não dotou todos os humanos com o mesmo nível de Inteligência. Isto é uma constatação, não uma hipótese. Em todos os lugares do mundo em que se fez um levantamento do nível de inteligência das pessoas o resultado foi uma distribuição Gaussiana ou normal da inteligência: poucos com baixo nível de inteligência e também poucos com uma super inteligência e uma imensa maioria com níveis normais.
Eu costumo dizer que a natureza não foi democrática na distribuição nem da inteligência e nem da beleza. A escola, em todos os níveis de ensino vai topar com esse diferencial. Então o ensino deve ser balizado por qual grupo? Pela média, pelos mais fracos, pelos mais inteligentes?
A experiência de separar os alunos por grupos de mesmo potencial foi catastrófica, contrariando a tese.Nós professores encontramos esse dilema em nossas salas. Resolvê-lo é o diferencial entre um professor e um dador de aula. Então, vamos dosando o ensino, ora puxando mais, ora freando um pouco, pois depois de um mês já fizemos nossa classificação Gaussiana na sala. E temos a nítida consciência dos alunos destinados ao sucesso e os que irão lutar a vida toda, pela suas dificuldades naturais de entender!Não se trata de metodologia inadequada, mas sim de impossibilidade orgânica de assimilar certos conhecimentos.
Trabalhando em escolas públicas, em São Paulo, verifiquei outro diferencial que nasce das origens dos alunos: níveis sócio-econômicos, cultura dos pais, ambiente familiar, hábitos de leitura, forma de alfabetização, que somados provocam uma heterogeneidade nas classes, cuja solução a direção nem se envolve, até por não ter como resolver esses disparates.Como professor de escolas de engenharia este fator é extremamente impositivo, pois os exames seletivos não filtram apenas os melhores.
Muitos adentram as escolas, mas não conseguem aprender matemática superior, pois o próprio nome, Curso Superior, advém da necessidade de se ter um nível superior de inteligência, que não é desenvolvido pelo adestramento mas está ligado a fator estrutural cerebral de redes neurais. E isso não tem escola que resolva ou mude. Então as escolas dão os fundamentos necessários à formação dos indivíduos, mas o diferencial da inteligência promove uma minoria aos escalões superiores da sociedade, relega outra minoria às condições de profissionais semi qualificados e uma grande porção de elementos medianos vão se adaptando às profissões que se encaixam em seus limites mentais de raciocínio, tudo dentro da Lei de Gauss.Vejam uma prova disso em São Paulo: face ao desemprego que afeta principalmente os maiores salários, ao invés de correr atrás do emprego, uma grande geração de pessoas altamente qualificadas está encontrando em novos negócios, em pequenas empresas e no mercado de capitais, a forma de vencer e ganhar mais do que em seus antigos empregos. Isso não se aprende na escola, é uma decisão racional da inteligência e da visão individual.
A partir dessas premissas , considerar a escola como promotora da igualdade de oportunidades deve ser colocado com um certo cuidado. Eu diria que esses problemas que afligem os humanos tem um culpado: o Criador, que nos fez diferentes!
O sucesso profissional nunca será uma norma e a excelência será sempre uma raridade.O que temos que batalhar é por uma escola que cumpra a formação adequada ao indivíduo, que lhe proprcione condições de formação intectual minima e capacidade de militar, com chaces, no mercado de trabalho (detesto esta terminologia para emprego).
Por outro lado, raramente o sucesso individual está ligado àpenas à excelência da escola! Tive, na escola pública, em cursos de Tecnologia (3 anos de duração), alunos que hoje são doutores em engenharia, quando as universidades nem queriam admití-los, por não virem de formação acadêmica tradicional (leia-se conservadorismo).
Era um absurdo, para os doutores, um tecnólogo, com um curso de três anos, ter a pretenção de ser doutor! Porém conseguiram, e não foram poucos. Mas não tem fim isso...
56 comentários:
Fico profundamente honrado de ter minha visão da escola, publicada por este painel respeitabilíssimo, com debatedores do mais elevado nível intelectual.
Minha visão foi se formando através de mais de trinta anos de magistério, exercido muito por vocação, mas também pela necessidade de dar a César o que lhe é devido!
E César, cá no Brasil, está cada dia mais faminto de nossas contribuições!
Minha passagem final pela Direção de uma unidade universitária, em Brasília, colocou-me em contacto direto com as áreas de humanas, direito, saúde, ciências administrativas e contábeis, o que apenas me confirmou essa visão, que antes considerava muito influenciada pelo fato de lidar com a área de exatas.
Acabei por concluir que a inteligência desenvolvida, seja por fatores genéticos, seja por fatores conjunturais, é fundamental para o sucesso de qualquer um na vida profissional, independentemente da ára de atividade.
Hoje não tenho mais dúvidas: bons professores representam muito do sucesso dos profissionais, a capacidade intelectual de cada é o elemento principal e, por último lugar, vem a estrutura administrativo-pedagógica, que mais atrapalha que ajuda!
Mas poderia judar muito mais!
Obrigado pelo prestígio.
Luiz Santilli Jr.
Luís Santilli Jr.
Eu é que me sinto honrada com a tua presença neste espaço. Admiro o que escreves e como expões e também a tua sociabilidade.
Um abraço
É um assunto complicado e complexo. Envolvem muitos fatores. Porém, eu acho que jamais teremos uma sala homogênea, principalmente na questão intelectual. A mudança de escolas, formação da familia, educação doméstica e a própria falta de experiência dos pais, em educar são alguns dos fatores determinantes. Também não se pode voltar o olhar, a atenção individualmente. Talvez possamos vislumbrar alguma coisa, ainda que distante, na possibilidade de turmas diferenciadas, mas por dificuldades em materias. Cada pessoa é dotada de maior capacidade para algumas, que outras. Também existe a questão de capacitação dos professores, principalmente na didática e posturas diante da classe.
Belo post! Mas acredito que ainda estamos muito longe de resolver a questão.
Que sua semana seja feliz!
Beijos
Como acredito que já tive ocasião de dizer, amiga, este descaso pela educação ocorre, infelizmente,em todos os países. Talvez aos dirigentes não interesse um povo mais esclarecido, como ensinava Maquiavel... :(
Silencioculpado, desculpa o meu comentário que talvez fuja um pouco ao tema. Ou talvez não.
O que na sociedade é realmente violento, não serão as “diferenças naturais de inteligências”, essas serão até aceitáveis (ainda que há quem advogue algum cuidado no tratamento do tema já que se pode admitir “diferentes inteligências”, isto é, maior ou menor aptidão para a assimilação de conhecimentos e a interpretação dos mesmos, consoante as diferentes áreas), mas a não existência de igualdade de oportunidades no pós ensino, quando o jovem está apto para o seu primeiro emprego.
São estas desigualdades de oportunidades que minam a Democracia (daí falar-se na “qualidade da democracia”) e responsáveis pelos atrasos económicos dos países, porque os mais aptos são preteridos pelos menos capazes, situações que se observam em sistemas políticos corruptos como o nosso.
Tema muito interessante e blog também, vou passar mais vezes.
Obrigado pela visita!
RUY
Percebo o que dizes. Depois confrontaremos este texto com essa visão.
Um abraço
Na minha opinião existem realmente pessoas mais capacitadas do que outras e isso é visível numa sala de aula...
Mas...penso que o papel de um professor é lutar para que cada aluno atinja o degrau mais alto que esteja à sua frente.
Nem todos os alunos chegam ao mesmo degrau mas só o facto de subir já significa muito...
Pena é que não se valorize a educação como deveria ser valorizada, pena é que não se fomentem princípios que ajudem á subida dos degraus...
A escola é um grande empurrão para o nosso sucesso fora dela!
E só quando pais, filhos e todos os professores tiverem consciência disso é que o mundo pode evoluir num sentido mais positivo.
beijo
Olá, O Silêncio Culpado.
E eu sinto-me muito honrado por ter cá vindo ler este trabalho.
Parabéns.
David Santos
Muito interessante o post! Parabéns ao Luiz Santilli (meu papi querido) por escrever com tanta propriedade sobre um tema que não deixa de ser polêmico. Polêmico no sentido de que o mercado de trabalho exige cada vez mais do profissional em termos de cursos e especialização. Os salários não acompanham este mesmo galope. E para as mulheres, então, a discrepância ainda é muito grande, principalmente na América Latina. Sou engenheira mecânica, como o Luiz, por coincidência. De uma sala de 80 alunos da Universidade Mackenzie em 1993, éramos apenas duas mulheres. Fui uma aluna exemplar, nunca reprovei em nenhuma matéria (aliás sempre fui assim, desde o primário). Aquela aluna que os colegas definem como CDF. Me formei em 1998e sempre trabalhei no mercado automobilístico Premium (BMW, Land Rover, Volvo, Porsche). Espera-se encontrar neste nível de corporação, pessoas de bom nível intelectual, espera-se entrar em uma destas empresas e fazer um plano de carreira. Porém, o fato de ser mulher e tão nova (aos 22 anos já estava formada) sempre tive que provar minha sapiência, trabalhar em dobro para ter algum reconhecimento, além de me contentar com promessas de melhores salários e benefícios, que nunca chegavam. Foram 12 anos de trabalho, de muita aprendizagem, mas também de um sofrimento emocional muito grande, especialmente por saber que o colega ao lado, que passava seus dias em completa ociosidade, ganhava o dobro por ser homem. E quando pensamos nos esportistas que não estudaram e que ganham milhões de euros em seus contratos com Clubes de Futebol e merchandising. Para que serve tanta inteligência, eu me perguntava...
O mundo todo cultua de alguma forma a falta de inteligência dos seus. Para os governantes, o povo sem educação, não pensa, se torna manipulável, vulnerável. Para quê investir em cultura?
Minha inteligência me leva hoje a abrir uma empresa própria, fazendo com que eu possa usá-la a meu favor, e não mais com desperdiçá-la com outrem.
Mas voltando ao tema principal, ainda fica uma questão no ar: como irmãos, que estudaram juntos, tiveram o mesmo nível de educação em casa e na escola, a mesma dedicação dos pais, que lhes proporcionaram as mesmas oportunidades, podem ser tão diferentes após a adolescência/vida adulta? Como um pode alcançar o sucesso e se destacar e o outro passa a vida toda tentando, sem progresso? Existiria algum fator no DNA deles? Ou seria apenas o desejo interno de vencer, de ter sucesso? Porque os gênios têm familiares que tiveram as mesmas oportunidades e não se destacaram tanto?
Ficam os temas para mais um bate-papo.
Um beijo a todos e ótima semana!
Paula
(a nora, adotada como filha, e que tanto admira o querido Luiz)
Primeiro que tudo, meus sinceros parabéns A ti, minha querida Lídia, pelo excelente trabalho que estás realizando com este painel sobre Educação.
Parabéns também a meu caro amigo Luiz Santilli pela qualidade e clareza deste seu texto , que vem alargar o tema.
Bem hajam ambos!!
Eu costumo desconfiar muito de quem fala da excelência como objectivo, porque se trata exctamente de uma excepção. Também não creio que da escola se saia apto para uma qualquer profissão, mas apenas munido das ferramentas necessárias para se integrar e evoluir. Porisso defendo a igualdade de oportunidades e penso ser exigível o empenho dos professores, ajudando mais quem mais precisa, motivando o interesse e puxando para cima os "menos dotados".
Eu também nunca fui um aluno brilhante, mas tive professores que me motivaram, e muito.
Abraço do Zé
Continuas na tua louvável(pelo menos para mim que tenho familiares ligados ao ensino) campanha na defesa do Ensino e dos profs.
Destaco:
"raramente o sucesso individual está ligado apenas à excelência da escola"
P.S. - A Cristiana Palhais é uma pessoa amiga de um familiar meu e que está a colaborar connosco, tal como o Fernando Novais Paiva: não tem blog e não pretende envolver-se, por falta de tempo. Daí não agradecer a quem comenta. Deixam isso comigo.
Adorei a forma como o tema foi abordado, relamente é impossivel que todos atinjam o patamar máximo em termos educacionais, excepto se for por via administrativa. Contudo, todos devem ser motivados para chegarem o mais acima possível, só assim a selecção será possível.
assunto absorvente e nem sempre fácil
Saudações amigas
Ser professor é uma das profissões que mais admiro, precisamente por se ter que saber lidar com as diferenças que existem entre as pessoas. E ter este tipo de sensibilidade não é fácil, nem toda a gente é capaz de o fazer. Ser professor é muito mais do que o ensino das matérias, ser professor, é saber preparar as pessoas para a vida dentro das suas próprias caracteristicas e capacidades. E esta tarefa não é para qualquer um.
Bjs.
Acho este post muito bom e dou os parabens ao Santilli mas defendo que essa desigualdade de QI é também "fabricada" pelas condições de vida. Eu disse também fabricada não disse exclusiva.
As pessoas nascem com diferentes capacidades mas será que essas capacidades não podem ser desenvolvidas durante a vida? Tenho ouvido falar de pessoas cujo QI se alterou através de exercícios da mente.O papel dos professores é sempre fundamental para que a escola possa ser inclusiva e para que depois da escola o indivíduo possa estar capacitado para entrar no mercado de trabalho.
Não será a escola que dará todas as competências profissionais para que o indíviduo siga uma profissão mas habilitá-lo-à a abrir caminho e a aderir a formações que complementem o que aprendeu. Ou não será assim?
Olá,passei para agradecer a visita e desejar boa noite.
Abraço
Sempre temas de grande interesse, neste blog!
Bem haja
Santilli
parabens pelo seu artigo.
Muito bem escrito. Comecei a ler achando que ia parar no meio. quando vi você termina o artigo e eu queria saber mais.
Facil de ler e facil de entender, deixando a polemica de lado.
Grande texto, com uma visão muito especial e bem organizada. Fazem falta visões explícitas como esta. Este espaço, é muito bom para estes contributos ,que não são jornalísticos ou de estatísticas. São testemunhos reais.
Excelente texto Lídia (ou Luiz?)! É mais um contributo para este teu/nosso debate...
Não tenho dúvidas (ninguém terá) que as pessoas têm capacidades diferentes...mesmo como já se disse quando falamos de pessoas da mesma família, de irmãos...cada pessoa é UMA...mas penso que muitos factores podem determinar realidades diferentes...e aí estão os pais, a família, a escola, os professores...tantos génios perdidos...tantos estímulos recompensados quando algumas pessoas apostam noutras...tenho um primo que morava numa aldeia, daquelas detrás do sol posto...saía da escola (há quase 50 anos,outros tempos)e era pastor...e seria esse o seu futuro natural...mas a professora (primária era o termo da altura)achava que ele devia estudar...teimou, teimou, teimou...e conseguiu...ele foi estudar já tinha 14 anos!!! Pois "papou" tudo o que podia e aos 22 anos já era médico com notas excelentes! Tinha 5 irmãos...foi o único...hoje é um distinto ser humano e um ser humano maravilhos...
Qaunto à excelência acho que nunca se atinge...a vida é um somatório de patamares que se vão subindo...assim todos pudessem ter boas oportunidades...mesmo assim os resultados finais seriam diferentes...
Um abraço...
Peço desculpa por alguns erros do post anterior! Às vezes o teclado não acompanha a rapidez do pensamento...queria dizer que o meu primo hoje, "é um distinto cirugião e um ser humano maravilhoso"...posso ainda acrescentar que é uma pessoa SIMPLES,amiga do seu amigo...os filhos são também jovens muito simples e inteligentes...não como o pai e tiveram, seguramente, muito melhores oportunidades...mas aqui é outro debate...
Silencio,
tenho estado um pouco ausente, hoje é um dia decisivo para mim, desculpa...
Excelente texto do amigo Luiz, mostrando que os assuntos não se esgotam e continuam a levantar o debate e o pensamento, mesmo quando trazidos de um país diferente, muito bem...
Tenho andado arredado dos comentários neste blog, não por não passar cá e ir lendo o que se escreve, mas simplesmente porque não tenho muito a acrescentar ao que vai sendo escrito.
Para além disso, estou completamente desfazado da realidade actual nesta matéria. Tudo o que era educação e ensino no meu tempo está completamente ultrapassado, mudado, alterado.
E como me parece que cada governo que entra em funções altera à sua maneira, como já tivemos tantos governos desde os meus tempos de estudante, nem sabia por onde começar.
Saudações do Marreta.
Apreciei. Bom texto deste irmão brasileiro. Quem nasce com a caixa dos pirolitos fraquinha tem sempre racicícinios pequeninos mas com uma boa educação sempre se rasgam alguns horizontes.
Venho agradecer a visita à minha naviarra, Silêncio Culpado.
Voltarei mais tarde para ler o "post" com a merecida atenção.
Ler textos compridos e profundos durante o horário de trabalho não me é fácil...
Cumprimentos
O trabalho desenvolvido neste blogue deveria ter o devido reconhecimento. Com amplas trocas de opinião e pontos de vista aprende-se a ler. Percebe-se, pelos comentários, que este blogue tem muitos visitantes na área do ensino. Com os pontos de vista que cada um apresentou dá para uma reflexão mais completa.
Este amigo brasileiro apresenta, de forma excelente, um texto de grande qualidade que é uma mais valia para o tratamento do tema e que subscrevo na íntegra.
Santilli, conhecendo-o como o conheço só posso garantir que em nada me surpreendeu o seu testemunho.
Luiz Santilli
Não o conhecia e fiquei a conhecê-lo através dum depoimento absolutamente distinto dos restantes e que revela um conhecimento profundo nas áreas da educação.
Sejam portugueses ou brasileiros muitos problemas são comuns. O problema das aptidões e características individuais é incontornável como diz Santilli. Não se pode ensinar matemática de nível superior a quem não tem alcance para chegar lá.
Vou fazer uma visita ao seu espaço.
Oh homem era uma intervenção destas que nos estava a faltar.
A natureza não é democrática, não.
E concordo que fazer doutores em 3 anos é uma autêntica aberração.
Vou dar um salto ao seu sítio. Fiquei com vontade de privar mais consigo.
Luiz Santilli
Magnifico contributo.Concordo em linhas gerais com tudo o que diz.
Santilli
Antes de fazer as suas merecidas férias gostaria que me ajudasse a esclarecer sobre a matéria que aborda e que não é minha especialidade.
O amigo põe a tónica nas capacidades individuais que nascem com o indivíduo. Tenho lido algumas opiniões sobre o assunto de especialistas que consideram que essas capacidades são fruto das desigualdades em que esses indivíduos se encontram.
O código genético pode evoluir se o raciocínio for treinado. Por exemplo o homem primitivo não tem racíocinio, só compreende o que vê. Não projecta no abstracto. Isso acontece ainda em algumas tribus.
Também li dum casal português que tinha uma filha mongolóide e que, mercê dum acompanhamento empenhado e sistemático, o desempenho da garota melhorou, pôde frequentar uma escola normal e chegar a um QI de 90%.
Claro que não são resultados que se obtenham no imediato, mas a desigualdade de oportunidades não será aqui determinante?
Minha opinião:
Sem dúvida que os factores genéticos são preponderantes no desenvolvimento intelectual de um aluno. Mas...se um indivíduo tiver fracas capacidades intelectuais e no entanto o meio envolvente estimular o pouco que tem acredito que ele poderá evoluir de uma forma muito positiva.
Pelo contrário um individuo dotado mas que não é estimulado, não tem ao seu dispor livros para ler, não observa a evolução do mundo, não comunica com pessoas que falam correctamente a língua portuguesa, não possui meios computacionais...este indivíduo fica muito aquém daquilo que poderia ser.
Eu penso que todo o individuo necessita de um meio propício ao seu desenvolvimento pois se não o tiver...não pode explorar as suas capacidades, nem desenvolvê-las.
beijo
Silêncio, minha Silêncio
que bom que é encontrar
um nosso irmão brasileiro
doutorado em ensinar.
Homem de grande valor
que aqui está a colaborar
mostra que muito doutor
chegou lá sem se esforçar.
E mostra também com siso
que o ensino não consegue
dar resposta e ser conciso
quando a mente se lhe negue.
Nem todos somos iguais
a natureza é assim,
para uns é tudo a mais
p´ra outros tudo ruim.
Com inteligência e beleza
nem todos foram dotados
uns nasceram malfadados
os outros na realeza.
Ai natureza, natureza
já tu nos trazes marcados!
Serão os melhores e os mais inteligentes aqueles que irão ocupar os cargos de dirigentes? Ou serão esses que ficam pelo caminho se não tiverem cunhas nem padrinhos enquanto os menos capazes mas mais apoiados chegam lá?
Tiago
És sempre bem vindo amigo atento e de longa data. Espero um dia publicar aqui um texto teu.
Um abraço
Estas considerações feitas por Luiz Santilli têm toda a pertinência mas nem por isso a desigualdade de oportunidades fica posta de lado. Concordo com o espírito dos comentários que consideram que depois na vida prática não conta o QI nem a competência mas o encosto. Há muita capacidade perdida e muita mediocridade relevada.
É tudo uma questão de poder e de privilégios.
Concordo que seja um absurdo esses doutores de 3 anos ao abrigo do processo de Bolonha. Levei 5 anos para o meu curso e malhei bem.
Relativamente à capacidade cognitiva ela poderá variar de indivíduo para indivíduo de acordo com as sua natureza mas existe sempre uma relação dialética entre as aptidões proporcionadas por uma natureza generosa ou madrasta e as facilidades ou dificuldades proporcionadas pelo meio.
Realmente este espaço tem recebido as mais variadas participações e todas elas de grande magnitude.
Realço a importância deste debate centrado nas aptidões naturais e discordo que se tenha uma visão reducionista relativamente às capacidades individuais. Há indivíduos que não têm QI para um nível superior de matemática mas podem ser excelentes nos matérias que exijam um QI tão elevado quanto o da matemática. A inteligência é uma soma de inteligências: cognitiva, emocional, racional, etc, etc. Cabe à escola encontrar as verdadeiras aptidões do aluno e saber explorá-las.
Devo dizer que gosto da maneira serena e directa e carinhosa como o Luis trata a docência ,não sendo eu professor e não deixo de ler os seus comentários e em relação á capacidade que cada um tem de apreender as coisas estou completamente de acordo que nem toda a gente nasceu para doutor,nunca fui um aluno brilhante mas quando acompanhado por colegas muito melhores alunos do que eu ,sempre fui como que puxado por eles e isso teve em mim grandes beneficios .
JOY
De ensino, pouco ou nada sei.
Mas a visão do autor parece ter toda a lógica. E a exposição é clara e bem fundamentada.
Parabéns ao autor, pela qualidade da análise, e a ti, por partilhares com os teus leitores uma opinião de tanta qualidade.
Beijinhos.
Ei, Lídia! Não me surpreenderia se um dia trouxesse o papa para escrever um artigo em seu blog.
Quando estava na faculdade, tive oportunidade de entrar em contato com os cadernos de desenho técnico do professor-engenheiro Luiz Santilli Jr., mencionado pelo próprio, neste brilhante texto.
Beijos!
Olá amiga, passei para te deixar um beijinho...
Acho que é preciso um certo cuidado ao abordar as diferenças peremptoriamente "naturais" entre as pessoas. Apesar de tudo acredito que seja a estrutura cultural na qual cresce cada indivíduo que ajuda mais a uns do que a outros. De qualquer forma não negando diferenças de caracter genético, o objectivo da educação seria potencializar os dons de cada pessoa ao seu máximo, não importa se um é mais dotado para isto e outro para aquilo, importa que cada indivíduo chegue ao seu melhor e desenvolva o seu lugar na sociedade de forma gratificante.
Bjos!
Respira a paz que vive em ti ...
Solta toda a beleza do teu olhar...
Solta toda a brancura da tua ternura...
Gostei de ler:)
Um forte abraço e uma*:)
Enquanto deixavas pegadas de amizade ao passar pelo meu sítio, eu estava no Sidadania, mas ainda voltarei cá para comentar o Luiz Santilli de quem gosto muito.
Até ...
Beijinho
Curiosamente fiz parte de um grupo teste em que se procurou separar os alunos pelo seu potencial em inglês e matemática. Ainda estou à espera que me digam os resultados...
Uma braço também para sí.Estou a concorrer num passatempo do Nuno Markl.Veja o meu video aqui
http://havidaemmarkl.blogs.sapo.pt/
Sou o que diz josé Henrique Timóteo.
http://novos-mitos-urbanos.blogspot.com
http://men-tira.blogspot.com
Resposta à LIDIA
Mais uma vez agradeço sua generosidade.
Resposta a Olhos de Mel
As turmas diferenciadas foi uma péssima experiência já tentada sem sucesso: você cria alunos de Primeira Categoria, de Segunda Categoria, de Terceira Categoria, criando entre os estudantes um preconceito odioso, cria uma competição, os Melhores conta os Piores, com resultados catastróficos. Juntar os diferentes é um fator que estimula a luta pela igualdade, como é a vida real, onde a arena é a mesma para todos.
Eu prefiro, antes da capacitação dos professores, a adequação ao magistério. Não adianta capacitar quem não tem vocação para o magistério: vai ser um excelente mau professor.
Resposta ao O ÁRABE
Discordo de “todos os países”. A Índia está dando uma lição ao mundo de como começar cedo a criar uma elite pensante: as crianças de sete anos já aprendem jogar Xadrez no curso fundamental. O que seria isso: desenvolvimento neuronial, isto pode melhorar o QI da pessoa e desenvolver o raciocínio. A Índia já é o segundo produtor mundial de software, depois apenas dos Estados Unidos.
Países sem recursos naturais têm usar seus recursos humanos, isto também dá desenvolvimento. E os países asiáticos? Seus garotos ganham todos os concursos internacionais de conhecimentos básicos das crianças: Matemática, Interpretação de Textos, os dois conhecimentos fundamentais para uma pessoa aprender tudo na escola e na vida.
Resposta ao Ruy
Com todo o respeito, esse não foi o tema proposto, na minha opinião.
A corrupção dos políticos é também resultado de uma deficiência de educação do povo: vota-se no mais simpático!
Platão já dizia 300 antes de Cristo vir ao mundo: “É um absurdo que homens com mais votos possam assumir cargos, pois votos não garantem a competência do votado
Resposta a Silvia Madureira
A sua proposta é uma utopia.
Como pode professores com salas lotadas de alunos “lutar para que cada aluno atinja o degrau...” .
O professor deve dar o melhor de si, para que sua aula seja a melhor aula do mundo.
A escola, na minha visão, é o local onde se preparam os cidadãos do amanhã. Ela não opera milagres, se não houver esforço coletivo, conscientização, apoio familiar no ensino básico, o professor apenas consegue dar seu programa.
Resposta à Paula
A Paula é minha filha por adoção, casado com meu filho Marcelo.Ela mostra outra faceta, que é a desigualdade de oportunidades, quanto ao sexo, coisa que não foi levantada nem por mim.
Essa é talvez a desigualdade mais cruel, e vem desde Abraão!
A Paula conseguiu em parte superar esse preconceito por causa do que disse: sua grande capacidade intelectual, sua dedicação franciscana ao estudo e finalmente sua competência profissional, embora na aceita pelos machismo institucional.
Interessante seu comentário.
Resposta à São
Querida amiga, sempre generosa em seus elogios!Tudo que me pedires, atender-te-ei.
Resposta à ZÉ POVINHO
Discordo de seu conceito “... não creio que da escola se saia apto..”.
Esse tempo já se foi, do aprender fazendo. As universidades do mundo moderno colocam no setor produtivo jovens cada vez mais capacitados a levar inovações tecnológicas à suas empresas, tanto na área técnica, como na administrativa e de recursos humanos!
Não é a empresa que ensina a escola, a escola é a incubadora do conhecimento e da pesquisa.
É evidente que o jovem recém saído da universidade não vá ser o "chair man" da empresa, porém os países em desenvolvimento, nunca viram tantos jovens nos escalões maiores das empresas como atualmente.
Essas ferramenta a que você se refere “...apenas munidos das ferramentas...” ficam obsoletas antes do jovem sair da escola, tal a velocidade das transformações sociais e tecnológicas.
As ferramentas são dinâmicas, devem ser dominadas para aplicação imediata e não como apenas fundamento dos conhecimentos que ainda vão ser adquiridos.
Fosse assim, era melhor acabar com as escolas e deixar por conta do setor de treinamento das empresas a função de preparar os seus futuros funcionários.
As universidades têm, cada vez mais , que estar à frente do setor produtivo, isso é fator de excelência, é assim na França, na Alemanha, na Suécia, nos Estados Unidos, etc.
Resposta a PETER
Caro colega, isso em senti de perto, pois minha escola não era a top de linha em engenharia e tivemos inúmeros profissionais de ponta, saídos dos seus bancos, cá no Brasil. Muitos, de minha turma de 1964 chegaram à presidência de indústrias nacionais e multinacionais.
Resposta a VLADIMIR
Agradeço sua menção.
Por essa razão sou contra a divisão dos alunos por nível intelectual.
A luta por um lugar ao só é encarniçada e, fora do governo, hoje só os bons sobrevivem!
Resposta a Art of Love
Eu também penso assim.
Foi assim que exerci o magistério por mais de trinta anos.
E com toda a alegria do mundo.
Resposta a ABEL MARQUES
Abel, segundo os neuro-cientistas o QI tem um valor inato, mas pode ser aumentado!
Eu prefiro a IE – Inteligência Emocional- como a melhor forma de avaliação do ser humano.
Num Laboratório de pesquisas científicas, fico com maior QI!Na presidência de uma empresa, fico com o maior IE.
Resposta a G. BRITO
Concordo plenamente com você.
Em linguagem informática eu diria que o QI é o Hardware e a Capacitação o Software!
Resposta ao LAERTE PUPO
O Pupo e eu fomos colegas de turma da mesma escola de engenharia, a FEI; nos formamos no mesmo ano e estamos juntos até hoje. Grande camarada e bom de blog.
Vejam http://etreal.blogspot.com/ .
Resposta a 7 PECADOS MORTAIS
Agradeço as palavras!
Aliás quero agradecer a todos, tanto os a favor, como os contra, afinal nosso grande Dramaturgo Nelson Rodrigues já dizia: “Toda unanimidade é burra” .
Resposta a Amigona avó e a ...
Excelente observação que, em parte, corrobora minha opinião.
Aliás, ainda bem que somos todos diferentes!
Quem iria ser médico legista, eu nunca, mas é de uma importância fundamental para a justiça!
Resposta a TIAGO R.CARDOSO
Tiago, eu sempre procuro abordar uma tese pelo lado que gera discussão!
Sem a discussão não existe a razão! E veja o que disse a 7 PECADOS MORTAIS, a idéia de Nelson Rodrigues, que deveria iluminar os políticos!
Resposta a Marreta
Talvez seja esse o maior erro da educação “Tudo ...está...mudado, alterado”.
É aí que acho que a coisa degringolou!
Quando eu estudei o antigo Ginásio, não sei como seria ai em Portugal, era o 5º, 6º, 7º e 8º anos após os quatro anos do primário, eu estudei Francês, Inglês, Latim e Espanhol, este no 9º ano!
Também no 9º ano estudamos Filosofia!
Hoje, viraram tudo de ponta cabeça, e tudo isso foi pro espaço!
Achas que foi para o melhor? Produzir jovens sem cultura?
Uma porcaria de ensino!
Não lamentes pois seus conceitos “passados”, talvez sejam mais do que atuais!
Resposta a VALTER
Valter, agradeço as considerações!
Visite BOA LEITURA!
Resposta a RENÉ
René, nossas nações são muito parecidas nas suas problemáticas, diferenciando-se apenas nas “solucionáticas”.
Fico contente de jogar mais lenha nessa fogueira, que agora também é minha.
Abraço
Resposta a QUINTARANTINO
Não vale, ele é meu padrinho a aqui em Portugal!
Um grande amigo, cujas palavras são pequenas demais para qualificá-lo!
Eu diria, e ele vai entender, que é um Grande J!
Resposta a LOUISE
É isso, nova amiga, como se fala por aqui, num país tropical, cada macaco no seu galho!!
Apareça lá é BOA LEITURA!
Resposta a JOSEPH
Se fosse democrática a natureza, todos os concursos de beleza terminariam empatados!!
Apareça, ou melhor, já apareceste, não é mesmo e a Louise também.
Resposta a NINHO DE CUCO
Muito bom termos parceiros nesse assunto, pois é demais de polêmico!
Resposta a LIDIA 2
Lídia, suas colocações são reais!
Há um livro que você deveria ler que se chama TÁBULA RASA de Steven Pinker – Editora Companhia das Letras.
Steven contraria o conceito de que somos todos, ao nascermos, como uma folha em branco (tabula rasa) na qual tudo é moldado pelos meio em que crescemos e vivemos, influenciados por fatores externos, que ao longo da vida vão moldando nosso caráter, nossas atitudes, vícios e costumes.
Ele prova, por uma infinidade de experiências psicológicas e neuro-científicas, que está anotado em nosso DNA, boa parte das características da personalidade de cada um.
Os exemplos mais notáveis, são as experiências com gêmeos univitelinos, separados ao nascer, e criados por mais de vinte anos afastado um do outro completamente, e que apresentam características de personalidade e hábitos totalmente iguais, como se houvessem sido criados juntos, no mesmo meio sócio-familiar.
Sempre haverá um fator DNA e um fator causal a formular a personalidade das pessoas.
Quanto ao QI, a neuro-ciência admite formas de aumentar o QI de uma pessoa até um determinado valor, limitadas pelos meios fisiológicos do cérebro do individuo.
Alias, tem havido muito progresso no entendimento comportamental dos portadores da síndrome de Down, eliminando o conceito de mero retardo mental.
Resposta a SILVIA MADUREIRA 2
Vou contar uma historinha e veja se bate com sua tese.
Há no Brasil uma Empreiteira chamada Camargo Correia.
É a maior cliente do mundo da CaterPillar, maior fabricante mundial de tratores e moto niveladoras.
A Camargo Correia realiza obras no mundo inteiro, talvez até em Portugal!
Pois bem: quem foi o velho Camargo Correia, hoje já falecido?
Era, há 60 anos atrás, motorista de moto niveladora da pequena empreiteira que ele depois comprou e transformou numa das maiores Construtoras do mundo.
É, o Santilli só pega casos particulares!
Olacyr de Morais, o maior produtor de soja do mundo, suas fazendas têm até aeroportos internacionais. Quem era Olacyr? Era um camponês que plantava soja de “a-meia” com pequenos fazendeiros de Mato Grosso!
Detalhe, ambos eram analfabetos!!!
Hoje Olacyr é "socialyte", torrando a grana que acumulou em toda sua via!
Acho que tem esse direito!
Resposta a BORIS
O cabra bom de poesia esse Boris!
Gostei demais, Boris!
Me visite!
Resposta a SOL POENTE
Isso de que falas é coisa da Vida Pública, aos amigos TUDO, aos indiferentes a LEI e aos inimigos, FERRO NELES!
Nas empresas privadas, que têm que dar lucro, caso contrário quebram, só os competentes têm vez!
Resposta a SHEILA
O mesmo que disse a SOL POENTE:
Isso de que falas é coisa da Vida Pública, aos amigos TUDO, aos indiferentes a LEI e aos inimigos, FERRO NELES!
Nas empresas privadas, que têm que dar lucro, caso contrário quebram, só os competentes têm vez!
Resposta a C.COELHO
Isso também é uma verdade!
Falei acima que se fosse escolher um diretor para um centro de pesquisas Físicas, me basearia no maior QI!
Para o Reitor de uma Universidade o maior IE!
Para se o projetista de sistemas de minha empresa, o maior QI!
Para dirigir a Filarmônica de Lisboa o Melhor musicista de Portugal!
Resposta a JOY
JOY, isso que você disse reforça minha tese do erro pedagógico de separar os alunos em grupos de acordo com suas capacidades de aprendizado!
O encontro dos desiguais gera a competitividade que puxa os mais acomodados, até por vaidade, de não ficaram para trás!
Resposta a NILSON BARCELLI
Que medo de ti!!
Pensei, por sua figura ameaçadora, que irias me comer pelo fígado!!
Resposta a Oliver Pickwick
Olha que mundo pequeno!
Por que não veio ao meu blog, amigo!
Ainda bem que alguém testemunhou a meu favor!!!
Prazer Oliver
Resposta a DS
Eu também penso isso.
Esse deve ser o objetivo de uma boa escola, entenda-se bons professores!
Resposta a DIVINIUS
Mais uma poesia que me toca fundo e me agrada!
Resposta a BRANCAMAR
Você é suspeita para falar, pois é muito amiga !
Mas fale mesmo assim, aguardo!
Resposta a Rafeiro Perfurmado
Já vi muitas vezes esse filme.
Sempre acaba mal e quem sai prejudicado são as cobaias: os alunos!
Simpatia com simpatia se paga.
Gostei do que li.
Parabéns.
Vou voltar.
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