A escola desempenha um papel fundamental na inclusão e é fundamental para a construção de uma sociedade inclusiva. É aqui que começa a igualdade de oportunidades.
(Cavaco Silva 2007)
A igualdade de oportunidades é um conceito-chavão das sociedades modernas que, tanto pode significar uma sociedade mais justa onde se oferecem a todas as pessoas as mesmas oportunidades, como poderá não significar senão uma mensagem que se passa para dar a ideia de que é esta preocupação central dos governos quando, na verdade, pouco ou nada fazem para impedir os mecanismos reprodutivos que colocam os cidadãos em situação de desigualdade.
A escola poderá reflectir muitos desses processos que tornam as sociedades injustas e, ela própria, enquanto instituição do poder, ter uma quota-parte na responsabilidade de reproduzir essas desigualdades.
É assim que, nos anos 70, a sociologia da educação se interessa por estudos de caso sobre os sistemas sociais nas escolas, preocupando-se com a importância da relação professor/aluno para o sucesso escolar e com o papel das escolas enquanto agentes de reprodução cultural.
Desses estudos conclui-se que ter boas ou más notas não depende unicamente da inteligência do indivíduo nem mesmo do seu esforço.
As classificações são produto de um processo complexo no qual intervêm outros saberes exigidos pela escola que não os contidos nos currículos: valores, atitudes e princípios que são os da parcela dominante da sociedade.
Sim porque é dessa parcela dominante que saem os programas, os conteúdos dos manuais escolares e o próprio professor, na quase totalidade dos casos.
E logo são premiados os indivíduos que vêm de encontro a esses valores, ou por aceitação, ou porque já trazem da sua socialização primária os saberes ocultamente exigidos.
Outro factor de influência dos resultados escolares, que tem sido estudado, é o das expectativas dos professores em relação aos alunos.
Se o professor tem dentro de si determinados estereótipos sobre classes sociais, grupos raciais ou do género, tal irá influenciar o modo como ele age com os alunos. Por sua vez estes, sentindo essa forma redutora de diferenciação, irão corresponder às representações do professor na sua forma menos edificante.
(continua)
Nota: Contrariamente àquilo que possa parecer, tivemos grandes investigadores que produziram trabalhos de grande mérito e validade, nomeadamente Rui e Sérgio Grácio (pai e filho) e, mais recentemente, Ana Benavente, Firmino da Costa e Paulo Pedroso. Lamento que outras razões, que não sejam o mérito, se tenham sobreposto à validade da obra. Uma obra que referenciarei, para quem estiver interessado, e não se preocupe que algum seja comunista ou ande perseguido pelo fantasma da Casa Pia.
(Cavaco Silva 2007)
A igualdade de oportunidades é um conceito-chavão das sociedades modernas que, tanto pode significar uma sociedade mais justa onde se oferecem a todas as pessoas as mesmas oportunidades, como poderá não significar senão uma mensagem que se passa para dar a ideia de que é esta preocupação central dos governos quando, na verdade, pouco ou nada fazem para impedir os mecanismos reprodutivos que colocam os cidadãos em situação de desigualdade.
A escola poderá reflectir muitos desses processos que tornam as sociedades injustas e, ela própria, enquanto instituição do poder, ter uma quota-parte na responsabilidade de reproduzir essas desigualdades.
É assim que, nos anos 70, a sociologia da educação se interessa por estudos de caso sobre os sistemas sociais nas escolas, preocupando-se com a importância da relação professor/aluno para o sucesso escolar e com o papel das escolas enquanto agentes de reprodução cultural.
Desses estudos conclui-se que ter boas ou más notas não depende unicamente da inteligência do indivíduo nem mesmo do seu esforço.
As classificações são produto de um processo complexo no qual intervêm outros saberes exigidos pela escola que não os contidos nos currículos: valores, atitudes e princípios que são os da parcela dominante da sociedade.
Sim porque é dessa parcela dominante que saem os programas, os conteúdos dos manuais escolares e o próprio professor, na quase totalidade dos casos.
E logo são premiados os indivíduos que vêm de encontro a esses valores, ou por aceitação, ou porque já trazem da sua socialização primária os saberes ocultamente exigidos.
Outro factor de influência dos resultados escolares, que tem sido estudado, é o das expectativas dos professores em relação aos alunos.
Se o professor tem dentro de si determinados estereótipos sobre classes sociais, grupos raciais ou do género, tal irá influenciar o modo como ele age com os alunos. Por sua vez estes, sentindo essa forma redutora de diferenciação, irão corresponder às representações do professor na sua forma menos edificante.
(continua)
Nota: Contrariamente àquilo que possa parecer, tivemos grandes investigadores que produziram trabalhos de grande mérito e validade, nomeadamente Rui e Sérgio Grácio (pai e filho) e, mais recentemente, Ana Benavente, Firmino da Costa e Paulo Pedroso. Lamento que outras razões, que não sejam o mérito, se tenham sobreposto à validade da obra. Uma obra que referenciarei, para quem estiver interessado, e não se preocupe que algum seja comunista ou ande perseguido pelo fantasma da Casa Pia.
50 comentários:
Sempre rompi com esses estigmas e esses esterótipos. Sempre valorei os meus alunos por si mesmos enquanto ao lado efectivamente vi praticar-se imensas injustiças e discricionaridades.
O lado cretino em muitos professores é igual ao lado cretino em certos sectores-da-sociedade-da-desigualdade.
Obrigada pelo teu conselho no meu blog: todos são bem- vindos porque eu acredito e valorizo firmemente a experiência das pessoas. A ideia que me transmitis-te é uma ideia que me tem seguido ao longo da vida...estou sempre receptiva a diferentes opiniões e procuro sempre diferentes pontos de vista.
Na verdade, ter dinheiro é deveras importante e é um factor promotor do sucesso escolar...infelizmente é verdade.
Quem tem dinheiro para colocar o filho num explicador? Só o filho do engenheiro ou do médico.
Quem tem dinheiro para levar o filho visitar monumentos e recintos culturais que desenvolvam o seu gosto pela aprendizagem?
Para além disto ...a nossa sociedade está a promover o uso de máquinas e computadores ...o que vicia os miúdos nestas maquinarias pois os jogos são aliciantes...
Na minha opinião o meio cultural no qual o aluno vive é deveras importante e para nós professores é deveras complicado contrariar todos estes factores...se o pai o incentiva a trabalhar e não valoriza os estudos, como é que o filho poderá estar motivado nas aulas?
Mas...penso que com esforço da parte do professor poderão obter-se resultados razoáveis...o que obviamente exige muito esforço...
Crianças que não gostam de ler, só sabem ver telenovelas, passeiam para as lojas dos trezentos ao domingo, têm muito pouca predisposição para aquilo que é a escola.
De facto...neste aspecto existem crianças muito beneficiadas porque têm adquirido um gosto pela aprendizagem que lhe é transmitido por herança.
Mas...temos que pensar e trabalhar sempre no sentido de que...apesar de um determinado aluno ter menos benefícios da sociedade para evoluir em termos de aprendizagem, também o pode fazer...mas talvez o trabalho exigido a nós seja muito superior.
beijo
Olá querida amiga, tenho seguido esta problemática situação aqui nas ilhas e só tenho um comentário....lamentável...!
Doce beijo
Tudo o que quizeres minha querida amiga e...ficas convidada a vir cá...
"ventura.armando@hotmail.com"
Doce beijo
Não podia estar mais de acordo. Aliás, acabei de ler um artigo que espelha uma dessas situações que não lembram ao diabo! Sugiro que dês uma vista de olhos em:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1315568
Obrigada, Profeta.
vou contactar-te!
Sofia
Vou dar essa vista de olhos.
Obrigada
Lídia
Lançaste as primeiras pedras nos alicerces da tua obra. Vão aparecer dados novos, novas formas de olhar e novos assuntos para meditar.
E é isso que se chama evoluir.
Bem hajas
OLÁ...
Espero que este seriado de postagens sirva para acordar e ajudar muita gente a perceber melhor o "mundo" que os rodeia...
Desde já, os meus sinceros Parabéns pela forma como abordas estes temas tão caros a todos Nós!
Bjs
Lídia
É excelente esta abordagem. Começa a delinear-se o caminho por onde queres seguir.
Estou aqui para ajudar.
Silêncio, minha Silêncio
vim aqui observar
como vão os teus trabalhos
pois tens muito que contar.
As desigualdades são tantas
que não dá para contar.
Foram criadas por aqueles
que agora as querem tapar.
Silêncio, minha Silêncio
estás aqui para mostrar
a verdade nua e crua
a quem te vier visitar.
Silêncio, minha Silêncio
amanhã volto a passar.
-Julgo que este post tem continuacao, vou aguardar, ate porque nao consigo visualizar a totalidade, por estar a utilizar um equipamento obsoleto, fora do pais. Ah se fosse em Portugal, o que eu nao diria! Mas voltarei a este post.
Este tema é muito complicado para se discutir aqui, assim, sem retorno imediato, sem diálogo activo e enriquecedor.
Vale esta tentativa, sobretudo, pela abordagem da questão.
Comentar sobre uma obra destes autores sem recorrermos a outras teorias da sociologia da educação, comparando-as, e sem olharmos à prática, aos recursos humanos em questão, poderá ser redutor e por aí não me meto.
No entanto, deixo uma opinião sobre o tema em geral:
Qualquer teoria educacional só é credível quando na sua génese exista uma prática anterior que tenha servido à sua teorização. Nunca o inverso funcionou nem, para mim, algum dia resultará em benefícios reais para a Educação.
Um abraço e as minhas desculpas pelo alongar do comentário.
Uma vez mais um bom ano!
Desejos de êxito para esta nova roupagem do Silêncio Culpado.
Jorge G.
Pois eu na generalidade assino tudo o que aqui ficou escrito em forma de comentario , no entanto eu tenho alicerçadas as minhas convicções na teoria de Bofhen brener quando diz que a criança primeiro como individuo, depois como aluno e finalmente como adulto é fruto de todo um Micro/Macro e finalmente tudo isso esta contido no Exossistema que envolve a criança desde o nascimento.
Mas como qualquer teoria que se prese deverá , deveria ter sido avaliada/testada... e foi.
Assim como o assunto merece um alongar nas considerações vou desenvolver um texto sobre o tema para to enviar e publicares.
Envio-to para o mail.
Continuação de um Ano em Cheio com tudo de Bom
Beijão grande
Elsa
Mocho Real
Este sub-tema vai ser objecto de vários posts e de vários contributos com diferentes visões.
Não se conseguirá dizer tudo mas procurarei que se chegue o mais longe possível.
Um abraço
Dado o escasso tempo de que disponho de momento, passo apenas para desejar bom fim de semana
Este é realmente um grande tema que merece ser discutido em todas as suas vertentes e sob diferntes ângulos de visão. A diversidade dos contributos será em tudo enriquecedora para um tema de importância fundamental.
Este teu projecto é ambicioso.
E vai dar-te muito trabalho.
Mas acho que vale a pena.
Não estou ligado ao ensino, mas penso acompanhar com a maior atenção o desenvolvimento do tema.
O que li até agora, agradou-me.
Beijinhos
Concordo em abstractp com o conceito da Escola Inclusiva, mas temo que os resultados da aplicação prática do conceito estejam a ser calamitosos.
Apreciei quem aqui assumiu que também há um lado cretino em muitos professores. Haja coragem para o assumir.
Queiram ou não, ao par de excelentes pedagogos e educadores caminham sumidades de coisa nenhuma!
Lídia/Silêncio
Como sabes fui toda a vida professor.Tenho acumulado com outras funções a actividade docente e só dou aulas a adultos. No entanto apercebo-me do esforço que, por falta de oportunidades, muitos alunos tiveram que fazer, nas condições mais penosas para tirarem cursos que, na maioria dos casos, já não lhes trazem o devido retorno ou que já não são aqueles que tinham sonhado.
Quero deixar aqui bem claro que nas Faculdades com cursos em regime pós-laboral, alunos já de uma certa idade que têm preocupações com a casa e com a família e que trabalham no duro durante o dia inteiro, conseguem melhor aproveitamento que muitos jovens que estudam de dia com todas as facilidades.
É minha convicção que se perdem grandes cabeças por não haver apoios e incentivos logo ao nível do ensino básico para crianças que demonstram grandes potencialidades embora possam não ter o correspondente aproveitamento pelos constrangimentos que no texto são referidos.
Um abraço e continua
Estou a ver que este tema vai durar quase o ano inteiro. Muito há a dizer e a explorar. Assim haja vontade!
Li-te com gosto e aguardo a continuação do tema.
Tenho duas filhas; uma a frequentar o 7ºano, a outra a fazer Matemática A do 12º.
Como deves calcular, esta temática está sempre na ordem do dia cá em casa.
Um beijinho
Passei por aqui e gostei do que vi. Um sítio com um trabalho sério e consistente. Com muita substância. Isso prova que as mulheres sabem pensar e sabem trabalhar.
Chateia-me quando verifico muita futilidade no feminino revertida em espaços duma pirosidade arripiante.
Gosto de ti. Virei visitar-te muito mais vezes.
Relativamente à igualdade de oportunidades no percurso escolar digo-te já que ela não se verifica. É raro o professor que não demonstra preferências. E quem são os queridinhos dos professores? Quem são? São os filhos dos colegas, os filhos das pessoas influentes. Os outros são escumalha a maior parte das vezes e quando os professores lhes prestam atenção é para mostrar que são bonzinhos, é para contar casos difíceis em certos lugares e mostrarem que eles professores são muita bons, é isso tudo.
Mas há professores a valer que se entregam por completo a ensinar e que sofrem e vivem com os problemas da escola. Mas são a excepção e não a regra, Infelizmente. Estou ansiosa por ver o desenvolvimento desta série de posts.
A desigualdade de oportunidades traz miséria e injustiça.Há quem dê com uma mão e tire com a outra. Mas dá pouco e tira muito.
Silêncio
A igualdade de oportunidades na escola é só para conversa fiada.
Começa logo porque há escolas de bairros problemáticos, há escolas para gente bem, há colégios para educações esmeradas.
Os professores com mais curriculum, aqueles que faziam mais falta nos bairros degradados, não vão para lá. Vão ensinar aos meninos ricos porque ninguém imagina o filho de um grande senhor a trabalhar nas obras. Por mais imbecil que seja.
Continua com o tema. Estou curiosa por ver onde vai dar. Há muito a dizer e a explorar sobre a escola versus igualdade de oportunidades.
Não te percas.
Silêncio
Parabéns pelo empreendimento a que te propuseste. Pelos comentários que li há muito boa gente com vontade de arregaçar as mangas e participar.
É proveitoso que se debatam temas tão importantes como este. Há muita coisa que nos passa ao lado no nosso dia a dia.
Boa sorte
Eu tive um percurso escolar do mais miserável. Os meus pais não tinham dinheiro para me comprarem os materiais que os professores pediam. Os professores pensam que todos os pais dos alunos podem comprar as mariquices que exigem. Chegam ao ponto, alguns professores, de indicarem a marca dos lápis. Devem ter papelarias, esses senhores ou então comissão nalgumas. Eu teria gostado de estudar medicina mas tinha que ajudar em casa e tive que trabalhar muito. E hoje ainda nem computador tenho. Venho à biblioteca utilizar a net à borla. E tenho direito a apenas 1 hora de cada vez. Não posso ter um blogue como gostaria nem comentar muitos.
Oxalá este tema tenha o desenvolvimento que merece.
Há uma coisa que se chama consciência de classe. Sem essa consciência pouco ou nada se avança. Há indivíduos que estão dum lado e há outros que estão do outro. Quem não sofre na pele as dificuldades só com uma consciência muito vincada poderá ver os problemas do outro lado e defendê-los como se fossem seus.
Quem tem muito quer mais e não quer perder os privilégios nem as situações que os alimentam. E são esses senhores que dominam as escolas e contribuem para a discriminação.
Agora está na moda falar em igualdade de oportunidades quando as pessoas estão cada vez mais desiguais. Dizem que não há detentor de grandes fortunas que não tenha um esqueleto no armário. Isto quer dizer muito simplesmente que é um mercado desregulado e ganancioso que faz as desigualdades escabrosas que cada vez são mais visíveis e frequentes.
A escola é o começo duma caminhada em que o sujeito vai reproduzindo as desvantagens que o irão acompanhar até ao fim da vida. Esta é a norma padrão. Claro que há as escepções mas excepções são excepções.
O Estado tem que virar mais à esquerda o que quer dizer preocupar-se mais com os índices de bem estar das populações.
A escola tem sem dúvida um grande papel a desempenhar na igualdade de oportunidades para todos e no facto de o mais cedo possível desenvolver o respeito pelas diferenças. No entanto os pais têm também um papel fudamental no processo educacional, eles são o primeiro exemplo de valores que a criança recebe.
Beijinhos e já agora MUITO BOM ANO! Cheio de prosperidade , felicidade e solidariedade!
Li atentamente estes dois últimos textos porque, para além de dizerem directamente respeito à minha área profissional, dizem-me também muito como Ser Humano que sou, antes de tudo o mais.
A chamada "igualdade de oportunidades", na sociedade em que actualmente vivemos, mais não é do que um amontoado de palavras ocas que a cada instante se distancia da realidade.
A inclusão, mais outro chavão utilizado, jamais poderá corresponder ao que dela se esperaria enquanto a qualidade de vida dos cidadãos se deteriora todos os dias e as condições de trabalho nas escolas públicas (são as que conheço) cada vez mais se assemelham a um amontoado de normas e burocracias sem sentido, pelo meio do qual se perde o essencial: Educar seres humanos, dando-lhes todas as ferramentas possíveis para que se desenvolvam harmoniosamente em todas as suas vertentes.
Amiga Lídia não sou a mais indicada para estar a comentar mas fazendo algum esforço acho que não concordo com Cavaco Silva. Não é na escola que começa a igualdade de oportunidades...começa muito antes...quantas mães grávidas têm as mesmas oportunidades? Quantas crianças as têm quando nascem? Nos primeiros anos de vida, tão fundamentais para a vida adulta? Este é um tema tão complexo...beijo...
Um tema difícil, sempre actual e muito controverso. É-me complicado comentar embora tenha bastante experiência de escolas, colégios e faculdades, enquanto estudante. No tempo dos meus filhos mais velhos já tudo era diferente, e agora os netos dão-me uma visão ainda diferente.
Prometo assitir sem perturbar.
Cumps
Amigona
A igualdade de oportunidades começa no ventre da mãe mas a escola deveria ter por missão esbater as diferenças e não reproduzi-las ou acentuá-las.
Um abraço
Gostaria de discutir este assunto se visse algum futuro no nosso sistema educativo! A actual ministra a a sua equipa estão em dezenas de meses de mandato a destruir cruelmente a escola pública!
Enquanto essas pessoas não forem julgadas não haverá para mim outro tema!
Pata Negra
Queres precisar melhor? É um espaço de livre opinião.
Neste nosso Portugal, a igualdade de oportunidades é por agora um mito... não existe, por muito que nos queiram fazer acreditar no contrário.
Bjs.
E aqui fico esperando a continuação....
Jinhos mil
Eu estou a gostar de este momento em que se encontra este local.
Analise de uma questão e respectiva desmontagem.
Voltarei para melhor analise.
É muito triste ver a desigualdade existe.Como eu gostaria que todos tivessem a mesma oportunidade.
Olá Lídia, continua a gostar muito dos teus textos.
Adoro a tua escrita e os temas.
Muitos beijinhos de enorme carinho.
Fernandinha
Pena é não se dar o devido valor a todos os professores neste país!
bjs
Querida Lídia/Silêncio Culpado
este tema está 24 h por dia na minha vida de professora...e já lá vão 33anos de profissão, escolhida por mim!!!!
Se me permites, comentarei mais adiante, dado que gostaria de ver os dados que vão surgir para confronto / complemento !
Tenho a perspectiva que o quotidiano me deu ao longo destes anos...mas não quereria deixar um comentário que possa ser parcelar!
de qualquer modo, vou estar aqui, atenta, como sempre!!!!
Bjkas, Amiga!!!!
A igualdade de oportunidades
é uma treta, é demagogia, cada vez o fosso entre ricos e pobres é maior, quase que o nascimento condiciona as pessoas, é evidente que não uma regra, tem excepções mas muito muitio raras, o resto é de facto um chavão.
Bom ano 2008, e que tudo corra á medida do seu desejo
Saudações amigas
E a viagem começa
Sem rumo nem distância
Serei timoneiro de alva barca
Pelo rumo da tua lembrança
Mar de sonhos mil
Oceano de tanta contradição
A ternura invade o caminho
Que leva ao teu coração
Bom fim de semana
Doce beijo
A familia e a escola são as "bases" das nossas crianças. Esta tua "batalha" vai ser árdua, mas esclarecedora para muitos...
Parabéns pela abordagem a este tema e aguardo os próximos capítulos.
Beijo grande
A igualdade de oportunidades não consegue ser promovida pela escola actual. Pelo menos para todos; com sucesso, apenas para alguns.
Tal não se deve à falta de vontade dos agentes envolvidos no terreno, embora possa haver alguns pouco ou nada preocupados com o tema. A principal causa para tal prende-se com questões de ordem política, económica e administrativa (por exemplo: há alguém de boa fé que acredite no sucesso formativo de turmas com 25 alunos?; com 15 já não seria fácil...).
E não podemos esquecer que a escola não é uma entidade isolada. A família, os padrões culturais vigentes, a valorização do saber pela sociedade, as novas tecnologias... são tão ou mais determinates do que a escola na formação dos nossos jovens.
Tudo de bom.
texto de grande lucidez.
abraços
Olá Lídia, voltei para reler-te,
E continua a gostar muito de tudo que fazes ou escreves.
Muitos beijinhos,
Fernandinha
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