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A HOMOSSEXUALIDADE E O DIREITO À DIFERENÇA

O reconhecimento da homossexualidade conferindo-lhe iguais direitos perante a lei, nomeadamente no que respeita ao casamento e adopção por parte de casais de lésbicas e de gays, é um tema ainda fracturante nas nossas sociedades muito marcadas pelos dogmas religiosos e pelos atavismos a um passado onde certas manifestações emocionais do ser eram assunto tabu.

Antes de entrar propriamente no tema, que se pretende analisar à luz de diferentes opiniões e correntes de pensamento, fica, a título de introdução, esta passagem de "O Advogado do Diabo" de Morris West.


Trata-se do extracto de um diálogo entre um pintor homossexual e Meredith, o padre a quem foi confiada uma missão especial nos últimos 6 meses que teria de vida.

Dizia o pintor para o padre:

- Conheço toda a vossa argumentação acerca da questão do uso e abuso do corpo. Deus criou-o, primeiro, para a procriação dos filhos e, depois, para o comércio de amor entre homem e mulher. É o fim. Todos os actos do nosso corpo devem conformar-se a esse fim e tudo o mais é um pecado. O pecado segundo a Natureza é um acto de excesso do instinto natural... como dormir com uma rapariga antes de casar com ela ou desejar a mulher do próximo. Desejar um rapaz é da mesma maneira um pecado contra a Natureza... - Sorriu sardonicamente para o rosto pálido e atento do padre. - Estou a surpreendê-lo, Meredith? Também eu tive a cabeça cheia de S.Tomás de Aquino. Mas há aí um logro e a isso é que quero que me responda. E a minha natureza? Nasci assim. Era gémeo. Se tivesse visto o meu irmão antes da morte, teria visto o macho perfeito, o macho excessivo, se quiser. Quanto a mim...O que eu devia ser não estava perfeitamente claro. Mas compreendi-o bastante cedo. Estava na minha natureza ser mais atraído pelos homens do que pelas mulheres. Não fui seduzido num banho público ou tentado por dinheiro num "bar". Fui feito assim. Não posso mudar. Não pedi para nascer. Não pedi para nascer tal como sou, e Deus sabe o que tenho sofrido por causa disso. Mas quem me fez? Segundo o senhor, foi Deus! O que desejo e o que faço estão de acordo com a natureza que Ele me deu....

(...)

- ... E o senhor olhe também para si! É um padre. Sabe muitissímo bem que, se eu tivesse tentado seduzir uma rapariga em vez de Paolo, teria uma opinião completamente diferente. Ter-me-ia desaprovado, claro! Ter-me-ia feito um discurso sobre o sexo e tudo o mais. Mas não teria ficado muito descontente. Eu teria sido normal... conforme a Natureza! Mas não fui feito assim. Terei por isso necessidade de menos amor? De menos satisfação? Terei menos direito de viver no contentamento porque, em qualquer sítio no curso da sua criação, o Todo-Poderoso teve uma escorregadela?... Qual é a sua resposta para isto, Meredith? Qual é a sua resposta para mim? (...) Sinto-me solitário! Preciso de amor, como toda a gente! O meu género de amor! (...)



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77 comentários:

Valsa Lenta disse...

Lídia

sou homossexual, como sabe. Lamento que tantas pessoas reduzam a relação homossexual, apenas ao acto sexual. Desde criança que percebi que era diferente. Sofri tanto ao longo dos anos! Tanto! Lutei contra mim mesma e perguntava a Deus porque sou diferente. Fui discriminada por Deus? Ou será que Deus me ama tal como sou? Acredito nesta última. Sou católica e durante anos trabalhei em determinada paróquia. Dei catequese, formei um grupo de jovens e dei conferências sobre o Novo Catecismo da Igreja Católica e estudei Teologia Moral.
Lídia, hoje, finalmente não me condeno pois encontrei o amor. O amor de uma mulher que tem uma menina. Não reduzam a relação homossexual apenas a sexo... é tão mais, muito mais do que isso. É o carinho, a atenção, a delicadeza, a preocupação do dia-a-dia. É educação, esforço para um futuro melhor, é o respeito pelo outro.

Agradeço o tema exposto.

Felicidades

Pata Negra disse...

Anormal é existirem homens e mulheres que fazem voto de castidade. Hipócrita é o caso dos padres diocesanos que, não fazendo voto de castidade e fazendo voto de celibato, não toleram a relação sexual fora do casamento ou, ainda pior, sem ser com a intenção de procriar.
Contudo, não entendo como uma reenvidicação progressista a luta pelo reconhecimento, perante a lei, do casamento entre homosexuais. Muito pelo contrário, o Estado não deve ter nada a ver com o casamento entre duas pessoas - esse é um assunto entre elas, a sua comunidade ou a sua religião!
Um abraço bem casado

SILÊNCIO CULPADO disse...

Valsa Lenta
Amar não é pecado e a sensualidade não pode ser vivida com temor. Faz parte da vida e brota espontaneamente ditando criatividade, vontade de viver. As suas manifestações, ou orientações, são do foro íntimo de cada um.
Beijos

Menina do Rio disse...

Olá Lídia,
com imensa alegria, encontrei-te em minha casa a saborear uma fatia de um delicioso pudim. Esta é a forma que dispomos para um papo que pretendo um dia vivenciar ao vivo e a cores. Bons ventos a tragam, sempre!

Sobre o tema da homossexualidade eu quero deixar claro aqui que a educação sociocultural criou e impôs condições a todos sem distinção. É o homem machista ao qual tudo é permitido; é a mulher que sofre todo tipo de abuso; é o homessexual rejeitado pela sociedade; são as crianças a quem são negados seus direitos; os idosos órfãos de filhos; são leis absurdas que protegem ricos e ignoram pobres, são os direitos humanos que defendem facínoras que nos tiram a vida; enfim toda uma filosofia opressora que não respeita o próximo como semelhante. As leis foram criadas pela igreja e sancionadas pelos homens. Quando digo "homens" refiro-me especificamente aos que sempre manipularam-na de acordo com suas convenções hipócritas. Há uma tremenda falta não só de respeito, mas de coerência que encobre e sustenta toda uma sociedade. Precisamos entender que somos "PESSOAS" e deixarmos de nos julgar pela condição sexual classe ou tamanho. Ou isso, ou nunca evoluiremos! O pré conceito em relação aos homessexuais culminou por coloca-los num universo à parte, quase marginalizado obrigando-os a se envergonharem de si mesmos e a não terem direitos; não só de serem felizes, mas negaram também o direito à assistência e informações que podia ter evitado os males dos quais hoje eles são reféns...

Um beijo pra ti, querida

SILÊNCIO CULPADO disse...

Pata Negra
Não sei se sabes mas há pessoas que são recusadas nos empregos, ou em certos cargos, pela sua orientação sexual. Há bancos que têm recusado empréstimos para compra de casa a "casais" que não reconhecem enquanto tal.
Há casais homo que quando um deles morre os familiares do outro levam os bens que juntaram em comum porque a lei não os vê como vivendo uma união de facto (com as mesmas regras que os casais hetero usufruem).
Por isso entendo que é uma reivindicação progressista colocar todos os cidadãos em situação de igualdade de oportunidades e perante a lei.
Um abraço

Branca disse...

Que saudades amiga!
Hoje pensei em ti, no Raul, no Paulo e em tantos outros de quem tenho andado afastada há algum tempo, mas não esquecida.
Foi telepatia, porque entrei há pouco no correio e estava a chegar o teu comentário.
Mas, sabes, tenho-me deitado de madrugada porque tenho tido muitas solicitações ligadas a doentes oncológicos e outros, situações urgentes e até o meu blog tem estado parado. Só ontem lá consegui ir para colocar uma coisinha depois de visitar os meus doentes, alguns até já passaram para o mundo real. Hoje mesmo fui ver uma senhora de Viana ao Hospital S. João no Porto.Por tudo isto que não vale a pena estar a contar, acho que me perdoas por andar mais ausente.

Há também um sítio que estou a descobrir, triste mas bonito ao mesmo tempo de uma mãe que perdeu o filho não há muitos meses, que fazia este ano 30 anos.
Se puderes vê:

http://casadavenancia.blogspot.com/

Hoje tinha prometido a mim mesma dar uma voltinha pelos velhos amigos, vamos ver se dá, estou a começar por ti, mas entretanto tenho que fazer duas chamadas urgentes, uma para saber uma informção sobre um médico cá do Porto para alguém que me pediu e outra para uma bloguista a Lisa Mau Feitio que também não tem estado bem de saúde.
Depois destas explicações vou ler o teu post que já vi que é um tema que sempre me interessou muito...

E já li, muito bom, muito bem desenvolvido, não conhecia este texto, mas é o que sempre pensei e nunca tive dúvidas de que se tivesse um filho homossexual o aceitaria a ele e à sua família, desde que fosse feliz, aliás não nos compete aceitar as suas opções ou não, elas são deles e nós só temos que amar o que eles amam e os faz felizes.
Beijinhos
Branca

Branca disse...

Pensei que era a primeira. Cheguei cá com os comentários a 0, mas demorei entre escrever e chamadas e ao publicar vi que já vai por aqui um debate muito interessante àcerca do tema. POis é, eu só falei de como aceito, mas claro que não é fácil ainda nas sociedades hipócritas em que se vive.
Vou acompanhando, estou a gostar, amanhã volto.
Mil beijinhos para ti, Lídia.
Branca

António de Almeida disse...

-Ora aí está um tema bem fracturante, mas sou moderado embora não politicamente correcto.
1 - Quanto a discriminações sou contra.
2 - Quanto á legalização do casamento também sou contra, prefiro a solução inglesa, o reconhecimento jurídico, com todos os direitos e deveres equiparados, mas sem lhe chamar casamento. Não me consta que os homossexuais ingleses se queixem, a Inglaterra é bem mais avançada que nós em termos de liberdades, direitos e garantias.
3 - Quanto á adopção também sou contra, embora menos contra que no ponto 2, apenas entendo que a sociedade portuguesa não está preparada para dar tal passo, talvez uma coisa de cada vez, o ponto 2 se deixarem cair o nome casamento conseguem um avanço significativo e a resolução de problemas concretos de pessoas reais, não é afinal isso que querem?
4 - Reforçando o ponto 1, tenho vários amigos homossexuais, mas não gosto, curiosamente eles detestam, as bichonas (estou a falar das plumas, lantejoulas e arraiais), que julgo eu acabam por fazer passar uma pequena parte pelo todo.

Belzebu disse...

Se sempre houve algo que me incomodou foi avaliar a parte pelo todo!

O respeito pela individualidade e pela diferença é algo que não é negociável, nem com o tal Deus nem com ninguém!

O meu ateísmo permite-me avaliar tudo isto com grande distanciamento e sem dogmatismos. RESPEITO! É só isso que se pede!

Aquele abraço infernal!

Unknown disse...

Lídia você deve ser uma pessoa muito linda, suas palavras expressam bem seus sentimentos, parabéns por ser assim tão humana e por essa vontade de ajudar e compreender os que se sentem sós ou incompreendidos.

Quanto à homossexualidade, ainda muito há a fazer, os preconceitos ainda estão bem presentes na cabeça da maioria das pessoas, fruto da educação e cultura que tivemos e com que crescemos.
Mas felizmente já se começa a pensar diferente e a ter a noção que todos temos direito a ser felizes, livres de discriminação, independentemente da orientação sexual de cada um.

Bjs.

Silvia Madureira disse...

Olá Lídia:

Mais um tema importante neste teu regresso.

Eu tenho uma mentalidade que aceita diferentes modos de vida, opções religiosas, opções sexuais, opções...sejam elas quais forem.

Talvez porque tenha nascido numa era diferente da dos meus pais, talvez porque esteja rodeada de uma informação diferente daquela a que estiveram os meus pais.

Talvez porque esteja no meu sangue compreender e até achar curioso diferentes opções em vez de as condenar.

No entanto, reconheço a dificuldade existente em cabeças como a dos meus pais que não aceitam nada bem ...qualquer opção diferente das deles...

Muitas vezes discuto para que possam abrir os horizontes...mas sinto-me só...nesta luta...

Eles não mudam...

Além de tudo...desde que a minha mãe contraiu o cancro ficou mais egoista e intolerante. E eu entendo.

Como mudar estas mentalidades?

M.MENDES disse...

Olá, Lídia
Já falámos e vou torcendo para que a normalidade se instale nas nossas vidas.
É muito pertinente este debate sobre a homossexualidade. Na política vemos a Ferreira Leite a discriminar, os adversários de Barack Obama a utilizarem como trunfo o combate ao casamento de gays e lésbicas, o não ao Tratado de Lisboa ser argumentado pelos católicos como a necessidade de preservar os bons costumes.
Vou aguardar mais comentários para voltar a pronunciar-me.
Minha querida, um abraço muito, muito amigo.

Carmim disse...

Em pleno século XXI, com tanta coisa preocupante a acontecer no Mundo, é incrível como as escolhas sexuais de cada um continuam a ter uma influência e importância tão exageradas.
Cada ser humano deveria ser livre para viver a sua intimidade tranquilamente, sem receios, condenações ou medos.
Enquanto a sua homossexualidade disser mais sobre uma pessoa do que a sua essência de ser humano, algo continuará muito errado nas nossas sociedades.

Um beijo.

SILÊNCIO CULPADO disse...

Menina do rio
Até me arripiei ao ler-te. Um comentário em que pões toda a tua alma, toda a tua sensibilidade e em que o teu sentimento de justiça, de equidade e, no fundo, daquela humanidade que tantos apregoam mas que tão raros sentem ou praticam, fala mais alto que todas as visões do mundo que certas educações nos inculcaram desde a infância e que nos privam de amar o nosso semelhante duma maneira próxima e autêntica quando despida de cinismo.
As tuas palavras ecoam dentro de mim, do que eu quero neste caminho agreste de que vou tomando consciência à medida que o tempo me dá outra sabedoria para olhar e distinguir a luz da sombra. Quando jovens achamos que tudo é óbvio. Só quando entramos na "Idade da Razão" nos apercebemos que o óbvio não é tanto assim.
Beijos

SILÊNCIO CULPADO disse...

Brancamar
Que os teus passos solidários sempre te gratifiquem com essa dimensão humana que tão generosamente distribuis. É um prazer ter-te aqui comigo e, sobretudo, poder contar com a tua opinião formada e informada sobre um tema tão fracturante quanto este.
A homossexualidade já nem devia ser discutida. Deveria ser algo de tão natural como a própria dimensão da vida. Porquê tanta diferenciação e tanto dedo apontado?
Beijos

SILÊNCIO CULPADO disse...

António Almeida
Obrigada pelo comentário claro e incisivo e logo passível de um olhar diferente.
Mas, querido amigo, como pode alguém dizer que não discrimina mas é contra a legalização e a adopção por parte destes "casais"? Que nos interessa o sexo de cada um numa vida intíma que não nos prejudica e da qual não fazemos parte se não quisermos? Serão as emoções destes casais menos válidas para não serem reconhecidas?
Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Belzebu
Nem mais. Respeito é só isso que se pede. Mas também afecto, compreensão e oportunidades iguais.
Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Ana Martins
Obrigada pelas suas palavras que eu não mereço mais que você e muitas outras pessoas que por aqui têm passado e que demonstram, no seu amor às causas, que o ser humano também tem muito de bom dentro de si e que há sempre esperança num amanhã melhor.
Abraço

António de Almeida disse...

Serão as emoções destes casais menos válidas para não serem reconhecidas?

-Não Lídia, pelo contrário, são reconhecidas em minha opinião, julgo que conhece a legislação inglesa na matéria, muito mais avançada que nós em matéria de direitos humanos, onde a própria igreja anglicana (oficial, coisa que nós não temos) permite no seu seio sacerdotes homossexuais, agora até bispos femininos, sacerdotizas já há muitos anos, mas não chama casamento ás uniões entre homossexuais. Não estou a falar em meras uniões de facto, estou a falar dum contrato com validade jurídica, os mais distraidos devem lembrar-se de Elton John ter celebrado um contrato desses, que assegura todos os direitos normalmente assegurados pelo casamento, mas que não se chama casamento. Simples, não? Como afirma no título do post, sim, direito á diferença, mas sem discriminações.

R.Almeida disse...

Lídia
O tema é pertinente e muito actual.
A sociedade continua a rotular, hostilizar e discriminar pessoas que de qualquer forma são diferentes e isto não se restringe sómente aos homossexuais, mas a tantas outras franjas da sociedade as quais por não se enquadrarem nos padrões estabelecidos originam aberrações e atitudes bizarras ,condenáveis mesmo por aqueles que se tornam os algozes para com aqueles que são diferentes. É preciso alertar e incentivar à tolerancia e à aceitação dessas diferenças se quisermos viver num mundo melhor e mais justo. Um abraço de um excluido, não por ser homossexual,mas porque de alguma forma é diferente e está incluido na lista dos rotulados e excluidos.

SILÊNCIO CULPADO disse...

Silvia
Eu entendo que certas pessoas que fizeram um percurso de vida sempre orientadas por determinados princípios, sejam resistentes a todas as ideias que contrariem esse mesmo percurso. A verdade não é apenas uma e, por isso, não devemos confrontar ninguém com a necessidade de mudança. Devemos sim levar a que as pessoas questionem o que observem e reflictam sobre a validade de determinadas posições. Nenhuma posição, seja ela qual for, deverá ser assumida unilateralmente, sem contraditório como se fossemos donos duma verdade absoluta e inquestionável. E ainda que as pessoas mantenham uma posição de recusa devemos respeitar essa posição fazendo no entanto ver que ela fere outros sentimentos e outras verdades porque todos somos pessoas e todas precisamos de compreensão e de amor.
Isto em minha opinião, como é evidente.
Beijos

SILÊNCIO CULPADO disse...

M.M.Mendonça
Obrigada por teres vindo e por tudo o mais.
É verdade que a homossexualidade tem ocupado a agenda de vários políticos mas verifica-se alguma falta de coragem, daqueles que se dizem defensores da diferença, em serem mais explícitos e firmes nas suas posições. Manuela Ferreira Leite assumiu uma posição muito mais conservadora que, por exemplo, Pinto Balsemão, que recebeu um prémio da associação de lésbicas e gays por ter dado licença de casamento e respectivo subsídio, a um pivot da Sic Noticias que contraiu união homo no estrangeiro.
Embora os quadrantes políticos mais influenciados pela igreja tenham uma posição de menor abertura que os partidos de esquerda, a verdade é que, mesmo dentro das mesmas famílias políticas, as opiniões dividem-se. O importante, em minha opinião, é o esclarecimento que resulta da troca de opiniões e não propriamente a uniformização das ideias.
Um abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Carmim
É isso que eu acho. As escolhas sexuais, se é que são escolhas, pertencem ao foro íntimo de cada um e, nesse âmbito, deverão ser respeitadas como algo de sagrado.
Porém quando se concedem menos direitos a quem faz determinadas escolhas, para além doutras discriminações, é preciso que se questione o porquê. O respeito pela diferença tem que ser um valor a defender e a conquistar.
Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Raul
Concordo com tudo o que dizes nomeadamente no que se refere à tolerância e à aceitação.O mundo só será melhor e mais justo quando as mãos não se escondam de outras mãos sob o pretexto da diferença e da discriminação. Apesar de ainda haver um longo caminho a percorrer, grandes passos estão a ser dados no domínio do direito à diferença.
Todos nós somos diferentes. Uns mais que outros. Mas onde está a linha divisória?
Um abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

António Almeida
Obrigada por mais este esclarecimento que acrescenta algo ao que eu sabia sobre o enquadramentos dos gays e das lésbicas em Inglaterra. Eu concordo com tudo o que diz mas o facto do "casamento" não ser denominado casamento não terá algumas implicações? Gostava que alguém, entre os homos, se pronunciasse. Este é um debate, ou seja, uma troca de ideias em que as convicções estarão, naturalmente, sujeitas a rectificações.
Abraço

Valsa Lenta disse...

Como homossexual não tenho direito de escolha em relação ao casamento. Simplesmente não tenho.
Trabalho, pago impostos e tudo o mais que qualquer um de nós faz.
Acontece que se fosse heterossexual e tivesse uma relação, a determinada altura poderia casar e até adoptar - tinha o direito de escolha.
Sou homossexual e lamento não ter opção a esse respeito.

Felicidades

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Olá querida Lídia, grata por esta tua iniciativa de colocares ao diálogo este tema, que ainda continua a ser tema proíbido, ou quase...
Na minha opinião, a palavra casamento, não deveria ser colocado sem mais nem menos... Penso que situações muito mais importantes... Um exemplo aqui já focado... As pessoas moram juntas, tem por ventura ascendentes, um deles morre e os herdeiros, despejam sem dó nem piadade o outro, que contribuiu para os rendimentos do casal... Uma situação completamente injusta...
Na minha opinião, deveriam lutar, para uma igualdade de direitos a nivél da assistência social e muitos outros direitos, que para mim são mais necessários do que própriamente o casamento, embora não tenha nada contra.
Beijinhos de carinho,
Fernandinha

Zé Povinho disse...

O advogado do Diabo, obra que já li e reli, mas que nunca consegui que os meus filhos lessem. Bom livro.
Abraço do Zé

. intemporal . disse...

Acima de tudo ser homossexual é ser gente. Todos diferentes, todos iguais, independentemente desta condição inata com que nascem muitas pessoas no mundo. A homossexualidade não é uma opção, é parte integrante das pessoas que nos parceiros do mesmo sexo encontram a sedução, a paixão e o amor.
Em Portugal é dificil ser gay, lésbica, velho, preto, cigano, seropositivo, deficiente... porque existe e permanece o pior de todos os rótulos, que se chama preconceito, que estigmatiza e discrimina todos aqueles que por serem diferentes, não deixam de ser iguais, porque são gente...

"Pudesse eu ser toda a gente em toda a parte"

Beijo apertado

AJB - martelo disse...

parece-me que o que tem mais valia é o respeito pelos outros ou como quem diz, se queres ser considerado considera os outros, mas a grande confissão é a Deus, para quem acredita...

Odele Souza disse...

Homossexual, velho, negro, deficiente... Antes de qualqur uma destas condições deveria ser visto primeiro o caráter da pessoa, sua generosidade,seu amor ao próximo.
Se assim fosse, o mundo certamente seria um lugar melhor para se viver.

Um beijo.

Carminda Pinho disse...

Lídia,
o tema da homossexualidade é para muitas pessoas ainda um tabú.
Infelizmente, muitas gente ainda tenta esconder esse facto.
Eu respeito, o direito à diferença de cada um.
Bem hajas, por trazeres este tema à discussão.

Beijos

São disse...

Minha querida, como sempre, és uma lição de aceitação e saímos da tua beira com mais luz!
Por isso, os meus profundos agradecimentos.
Bem hajas!

C Valente disse...

A homossexualidade devia ser encarada como algo natural, mas na verdade ainda há muitos preconceitos.
Penso que tambem está na forma de ser de alguns gays, que não deviam de imitar as mulheres. O que lhes trouxe desvantagens e problemas, pois tornaram-se demasiado amaricados imitar as mulheres. Assim como as lésbicas não tinha de imitar os homens, o que leva as pessoas a não encararem bem o problema
Saudações amigas

Alice Matos disse...

Porque não sermos, apenas e tão só, o que somos...? Porque não deixarmos o outro ser, apenas e tão pouco, aquilo que é... Trata-se de humanidade... por isso se fala de "direitos humanos"... Porque será que somos tão voltados para o nosso próprio umbigo... que não conseguimos ver mais que aquilo que se iguala a nós mesmos...? Não fosse assim... e não estaríamos certamente a ter esta "conversa"... não faria sentido...
Beijinho muito grande...

Teresa Durães disse...

sempre um tema controverso

Zé do Cão disse...

Minha querida Amiga.
A homosexoalidade não me incodama, passo-lhe ao lado. Entendo que cada um é senhor dos seus actos, dos seus gostos e crenças.
O que me parece ridículo é que nas manifestações do "orgulho gay"(?)onde está ele(?),façam figuras tão caricatas e debochadas.
Entendo mesmo que tais "cursos" deveriam ser proibidos.
Não tenho razão? então sou eu que aunda não cheguei a velho.
Beijinhos

Arnaldo Reis Trindade disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
SILÊNCIO CULPADO disse...

Valsa Lenta
Pois a questão é mesmo essa: não ter opção por se ser diferente.
Não me parece que o problema resida no casamento ou no não-casamento mas sim no facto de não haver liberdade de escolha.
Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Fernanda
A tua opinião é semelhante à de António Almeida e eu também não discordo dela. Acho que, efectivamente, o mais importante são os direitos e as garantias de todo o cidadão independentemente da sua orientação sexual. Afinal há muitos casais hetero que optaram por não realizar o matrimónio. Porém esses casais puderam optar enquanto as lésbicas e os gays não têm liberdade de opção.
Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Zé Povinho

E uma vez lido e relido "O Advogado do Diabo".......


Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Paulo
O preconceito não existe só em Portugal e digamos que os países mais desenvolvidos até têm um elevado grau de aceitação pese embora a discriminação.
Só que não atingimos ainda aquele estádio de desenvolvimento em que a segregação a vários níveis e em diferentes grupos seja residual mas acredito que caminhamos a passos largos para isso.
A própria igreja tem que acompanhar os sinais dos tempos. Quem ama o próximo não pode rotular.
Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Martelo
Deus não pode amar menos os filhos que criou devido às características que trouxeram dessa criação. Não estou a falar de actos que se praticam consoante as vontades individuais e colectivas. Estou a falar de características intrínsecas que não podem ser mudadas. Apenas podem ser hipocritamente camufladas.

Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Carminda Pinho

E nessa procura de esconder se criam frustrações.

Ninguém se deve esconder, Carminda.
Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Odele Souza
Sim, amiga, primeiro que tudo devemos ver e apreciar o carácter das pessoas, as suas qualidades, o seu potencial humano. Esses são os atributos que fazem a diferença e pelos quais vale a pena lutar.
Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

São
Minha querida a aceitação é a grande chave que nos abre as portas da tranquilidade. É gratificante e amadurece-nos interiormente.
Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

C.Valente
Concordo em que tudo se deva conseguir através da naturalidade e não de exibicionismos de mau gosto que acabem por ter efeitos perversos.
Abraço

Maria disse...

Começando pelo princípio, "o advogado do diabo" foi um livro que me marcou quando o li, há muitos anos. Foi um dos livros que me ajudou a crescer.
Sobre a homosexualidade, é ainda tabu na sociedade em que vivemos, embora tenhamos já dado um salto nos últimos anos.
No entanto há ainda pessoas que precisam que lhes "abramos a cabeça", pois afinal somos todos iguais, sendo todos diferentes...
O respeito pelo ser humano, a igualdade de oportunidades, tudo o que está consagrado na Constituição, é por isso que devemos lutar.
No dia em que o conseguirmos, deixará de haver estigmas sobre A, B ou C, porque não são iguais a nós. São. E de que maneira.

Um beijo, Lídia

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lúcia Laborda disse...

Oie linda! Acho que o sol nasce pra todos. Para mim, não são as diferenças de opção sexual que fazem das pessoas boas, ou ruins. Eu gosto do ser humano e não de suas convicções. Cada um tem direito a ter a sua. Que sejam felizes, plenos, em suas escolhas.
Belo post! Beijos

abelhinha disse...

"Como distinguiremos o que é bom no prazer do que é mau?
Ide, pois, aos vossos campos e pomares e, lá, aprendereis que o prazer da abelha é sugar o mel da flor,
Mas que o prazer da flor é entregar o mel à abelha.
Pois, para a abelha, uma flor é uma fonte de vida.
E para a flor, uma abelha é uma mensageira do amor.
E para ambas, a abelha e a flor, dar e receber prazer é uma necessidade e um êxtase."
KG
Bom fds
bzummzumm

fotógrafa disse...

A amizade abraça
todos os aspectos da vida.
Bom fds
abraço

ManDrag disse...

Salve! Silêncio Culpado
Agradeço tuas visitas aos meus blogues e os comentários que lá deixas.
Agradeço também este texto, pela parte que me toca e também a tua postura em defesa daqueles que são vistos como «diferentes».
Tal como o protagonista do texto, também eu desde tenra idade percebi que, ao invés do que me diziam ser o normal, eu não me sentia atraído pelo sexo feminino, mas sim pelo meu próprio sexo. Também desde cedo, na minha juventude, tomei a decisão de me assumir como homossezual perante mim (sem a auto-aceitação não há reconhecimento possível)e perante os outros.
Ainda vem longe o dia em que todos entenderão que a normalidade é cada um ser igual a si próprio.
Como tu partilho da opinião que é necessário um reconhecimento oficial das uniões dos casais homossexuais, para que os seus direitos sejam respeitados como os dos demais cidadãos. A tua resposta ao Pata Negra é bem demonstrativa da necessidade prática dessa medida justa.
Abraço.
Salutas!

Silvia Madureira disse...

Lidia:

De facto, o que tenho feito é conversar e tentar fazer entender às pessoas que não viveram na juventude com estas realidades, que elas existem e que as pessoas podem ser felizes com diferentes modos de vida.

No entanto, compreendo a dificuldade vivida pelos homossexuais ou outras difrenças porque por exemplo os meus familiares olham para estas situações de um modo totalmente diferente do meu.

Mais...é dificil mudar o olhar deles, com a conversa, com as palavras suaves. Eles têm ideias muito fixas sobre estes temas.

Mudar mentalidades...não existe receita e penso que só a longo prazo se conseguirá definitivamente ultrapassar algumas descriminações...

É preciso tempo e penso que os meus pais e a maioria das pessoas não alcançaram o tempo.

beijo

Valsa Lenta disse...

Olá uma vez mais.

Peço desculpa por estar a intervir mais de uma vez. Contudo, surgiram alguns comentários/opiniões que gostei e me chamaram a atenção.

Alguém referiu determinada marcha como sendo de figuras caricatas e debochadas (creio q assim foi). Pois, eu, concordo na integra com esta afirmação ou opinião. Não me parece que dignifique em nada este tipo de comportamento. Nem desejo acreditar que no dia-a-dia tenham este tido de atitudes. E para quem não sabe e é bom que se revele - os homossexuais que em nada concordem com este tipo de acções públicas são eles mesmo discriminados. São também discriminados os homossexuais que se afastam da vida noturna - daqueles bares gay.
Pois, é. Eu já passei por isto. É ainda discriminado/a que ele/a que venha a ter um relacionamento com uma pessoa que tenha filhos (embora esta situação esteja a mudar).

Outra situação que me chamou a atenção foi o facto de mulheres lésbicas imitarem os homens e vice-versa. Existe e é um facto. Também não concordo mas não o discuto. O meu caso é diferente - gosto mais de saias e vestidos do que propriamente calças e jamais saberia imitar o sexo oposto como muita gente o faz.

Quanto ao casamento também concordo que existe algo mais urgente a fazer - aqui falo apenas no direito à opção.
Agora uma caso no campo da hipótese:
Imagine um casal de homossexuais que um/a deles/as tem um filho de um casamento. O pai/mãe dessa criança é católico praticante e toda a gente o/a tem em boa conta.
Acontece que quando tem um problema não pensa em "cortar" nas suas despesas perfeitamente dispensáveis... não abdica de pequenas coisas para ele/a e coloca em hipótese falhar com a pensão para a criança.
O companheiro homossexual acaba por participar em tudo na educação da criança. Seja a ajudar a pagar colégio, roupas, alimentação e tudo o que a criança necessite.
O pai/mãe biológico que tinha ficado por ordem do tribunal a dar determinada pensão deixou de o fazer. O mais caricato é que esta pessoa pode voltar a casar mesmo não cumprindo uma obrigação por lei.
O casal homossexual luta e acaba por adquirir uma série de bens - não pode casar - e quando um deles morre vêm os ascendentes e levam o que estas duas pessoas construiram. E lamento também que estas duas pessoas não possam ter opção de casamento - porque só com muito amor se ama um filho como nosso - não o sendo.

Felicidades

Silvia Madureira disse...

discriminação (correcção de uma palavra no comentário anterior)

Miki disse...

Quem pelo meu jardim passar, a mim achará.
Bom fim de semana.
Kisu

Manuel Veiga disse...

contra a hipocresia. abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Alice Matos
É isso que eu penso Alice. Parece tão simples e afinal não é.
Obrigada Alice.

Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Teresa
Não devia ser um tema controverso. Assim soubessemos amar e compreender o outro.
Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Zé do Cão
Eu concordo contigo. Uma coisa é a igualdade de direitos e oportunidades e outra são certas manifestações de mau gosto. Aparecem aqui e noutras circunstâncias e não ajudam pela ostensividade as causa que defendem.
Um abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Arnaldo Reuis
A diversidade é obra da criação e por isso devemos respeitá-la.
Não vejo que Deus, seja em que religião for, possa discriminar.
Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Maria
Não podia estar mais em sintonia contigo. É pena que a igualdade de oportunidades, que os governos apregoam e a Constituição estipula, não seja cumprida em diferentes circunstâncias.
É pena que tenhamos que lembrar..
Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Olhos de Mel
O Sol nasce para todos mas por vezes os homens desviam-no para que não chegue a todos.
Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Abelhinha
Interessante essa tua visão. Dar e receber a fonte da vida.

Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Fotografa
É verdade que a amizade abraça todos os aspectos da vida. E é verdade que há vida sempre que há amizade. Mas ela falha tantas vezes...
Abraço

Menina do Rio disse...

Querida, venho reler-te e desejar que tenhas uma semana iluminada>
Que Deus te conserve sempre com esta força.

Um beijo deste lado de cá do mar

SILÊNCIO CULPADO disse...

Mandrag

Obrigada pela tua presença e pela forma clara como te identificas.
É importante que estes temas deixem de ser tabu e que se caminhe a passos largos para uma maior equidade entre os géneros. Repara: disse géneros e não sexos. Aprendi a designação com um meu professor de Faculdade, homossexual assumido e lutador imparável.
Há que regulamentar a situação dos casais homo de forma a que os seus direitos sejam acautelados e possam viver, em situação de equidade, a sua vida a dois.
Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Silvia Madureira
Eu também entendo o que me dizes porque venho duma familia muito conservadora que tinha muitas dificuldades em aceitar tudo o que foge ao comportamento padrão. Porém e aos poucos, falando sobre as coisas, vamos conseguindo que as pessoas abram as suas visões e aceitem e compreendam outras realidades.
A mudança depende de todos nós.

Beijos

SILÊNCIO CULPADO disse...

Valsa Lenta
Fazes bem em intervir. Estamos aqui para apresentar, sem medo, as nossas opiniões, convicções e experiências.
Percebo bem o que dizes sobre as dificuldades de regular certas relações homo que estão completamente desprotegidas perante a lei.
É esse o ponto essencial que se pretende relevar. Porque enquanto os cidadãos não estiverem defendidos por leis que não discriminem, não podemos esperar que sejam reconhecidos nos seus direitos e na sua identidade.
Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Miki
Bom fim de semana e obrigada pela presença.
Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Heretico
Contra a hipocrisia, sempre.

Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Menina do Rio
Está a apetecer-me um pouco de pudim. Será que sobrou uma fatia para mim?
Já lá vou ver.
Abraço

Arnaldo Reis Trindade disse...

Não v ejo nem em Deus nem em ninguém o direit o de discriminar os outros.

Abraço querida e obrigado pela recente visita ao meu cantinho

Luiz Santilli Jr disse...

Olá Lidia

Estou tentando voltar!
Estou ainda meio perdido, e com muito pouco tempo agora.
Pretendo postar pouco, uma vez por semana, ora no BOA LEITURA ora no CRÔNICAS, que reativei.

Você sempre abordando coisas polêicas!!!
Estás correta, o mundo precisa começar a viver, parar de matar, parar de enriquecer (poucos) e empobrecer (muitos, muitos).
Está faltando obedecer: "Amar ao próximo como a si mesmo" o único dever do homem, o resto é conseqüência.
Opções sexuais são individuais e indiscutíveis. Não são nem boas em ruins, nem puras nem pecaminosas, nem certas nem erradas!
São simplesmente fruto da vontade de cada ser humano e por isso são absolutamente normais.
Se todos amassem apenas o azul, o que seria das demais cores.
O homossexualismo sempre existiu, desde a idade antiga, sempre foi parte das opções pessoais de cada um. Hoje ele é menos hipócrita, e isso se choca com as religiões, criadas pelas elites para castrar o comportamento das massas, atribuindo a condição de pecado a quase tudo que dá prazer à vida!
Mas esse comportamento está afastando as novas gerações das religiões, pois não lhes passa pela cabeça que devem se reprimir em suas vontades, apenas porque alguém disse que Deus é contra!!
Estamos começando a viver um divisor de águas, entre a hipocrisia institucional e a era das liberdades individuais, evidentemente que dentro do Código Natural de Comportamento.

A sua coragem é a marca registrada das pessoas adiante de seu tempo

Abraço
Luiz

SILÊNCIO CULPADO disse...

Arnaldo
É isso que eu sinto. Discriminar não é compatível com a fé num Deus justo e caridoso.
Abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Santilli
É sempre emocionante reencontrar-te e ter o privilégio de ler comentários tão profundos e bem elaborados e que estão em sintonia com o meu sentir.
Subscrevo tudo o que dizes. A vida íntima de cada um pertence a acada um e não é melhor nem pior pela orientação sexual em que se inscreve.
Um abraço apertado