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SOCIALMENTE INCOMPREENSÍVEL

O Silêncio Culpado pretende evidenciar casos socialmente incompreensíveis de forma a que cada um dos visitantes questione, a seu modo, as diferentes postagens que aqui vão sendo produzidas com base em notícias recolhidas. Não importa a forma como cada um questiona nem a base ideológica que está subjacente à formação da opinião. O que interessa é romper com o "silêncio culpado" na procura da justiça e da razão. É não ficarmos amorfos com o que acontece.
Num balanço que se reporta a menos de 3 meses de existência, verifica-se que a área da justiça foi a que mais contribuiu para "casos polémicos". Ou porque as penas são desproporcionadas ou porque os meios de investigação disponíveis não permitem o apuramento da verdade de forma desejável. Mas, a par destas lacunas permanentes no sistema judicial, não é menos preocupante a ausência de acompanhamento das situações descritas por técnicos especializados na área social e da saúde. Indivíduos que revelam desvios preocupantes continuam integrados no meio social e familiar sem o necessário acompanhamento. O mesmo se poderá dizer das vítimas cujas sequelas do crime se poderão reverter em comportamentos desviantes gravosos para o próprio e para a sociedade.

4 comentários:

C.Coelho disse...

Gostei muito desta explicação e percebo o que queres dizer. Há coisas horríveis que acontecem porque a sociedade não soube criar condições para que não aconteçam. A exclusão social e a pobreza extrema criam condições de violência. Não quer dizer que essa violência não exista nos ricos mas com outras características. De qualquer forma tem que haver respostas adequadas por parte do Estado.

NÓMADA disse...

Excelente observação. E se um indivíduo quando cumpre uma pena não é acompanhado no processo de reinserção social é previsível que volte a prevaricar, ou não?

SEMPRE disse...

A evolução de um País mede-se pelo estado da sua justiça. Um sistema judicial forte e credível é meio caminho andado para a confiança que atrairá investimento.Uma justiça socialmente incompreensível não é justiça.

Tiago R Cardoso disse...

Força, continue com o bom trabalho.