Dois em cada 10 trabalhadores portugueses têm receio de perder o seu trabalho nos próximos seis meses, um indicador mais elevado do que no resto da Europa, segundo um relatório a divulgar quinta-feira.
O 4º relatório sobre as Condições de Vida e Trabalho em Portugal será apresentado em Lisboa pela Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (Eurofound).
Segundo o director da fundação, Jorma Karppinen, os trabalhadores portugueses estão, de uma forma geral, contentes com as suas condições de trabalho, apesar das suas preocupações quanto ao nível salarial, qualidade de trabalho e flexibilidade".
O relatório revela que um em cada três portugueses considera que tem boas perspectivas de evoluir na carreira, mas apenas um pequena percentagem afirma ser bem pago quando comparado com a média europeia.
De acordo com o relatório, os trabalhadores portugueses revelam o mesmo nível de satisfação com as suas condições de trabalho que os trabalhadores dos outros Estados-membros.
O 4º relatório sobre as Condições de Vida e Trabalho em Portugal será apresentado em Lisboa pela Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (Eurofound).
Segundo o director da fundação, Jorma Karppinen, os trabalhadores portugueses estão, de uma forma geral, contentes com as suas condições de trabalho, apesar das suas preocupações quanto ao nível salarial, qualidade de trabalho e flexibilidade".
O relatório revela que um em cada três portugueses considera que tem boas perspectivas de evoluir na carreira, mas apenas um pequena percentagem afirma ser bem pago quando comparado com a média europeia.
De acordo com o relatório, os trabalhadores portugueses revelam o mesmo nível de satisfação com as suas condições de trabalho que os trabalhadores dos outros Estados-membros.
Fonte: Lusa 24-09-07
Obs. de silêncio culpado: "Se os portugueses estão preocupados quanto ao nível salarial, qualidade de trabalho e flexibilidade não sei como podem estar contentes com as condições de trabalho.
Obs. de silêncio culpado: "Se os portugueses estão preocupados quanto ao nível salarial, qualidade de trabalho e flexibilidade não sei como podem estar contentes com as condições de trabalho.
5 comentários:
-Passamos a vida a criticar, é um mal enraizado na sociedade portuguesa a par da inveja, não dando valor ao que de positivo afinal até temos. Daí que tenhamos medo de perder o emprego que afinal não gostamos tanto assim, por não sabemos o que nos espera, achamo-nos mal remunerados mas fazemos pouco para aumentar a nossa produtividade, lá teremos os nossos defeitos mas a culpa será do chefe e talvez até um pouco do colega, se fossemos nós a mandar... O estudo francamente não me surpreende, nem o aparente contra senso revelado.
Mas que grande estatística, tem que se dar os parabéns a quem a fez, conseguiu fazer com que factores opostos, coincidissem, brilhante.
Excelente a sua conclusão.
Portugal tem de facto algumas condições de trabalho, quando comparado com países menos desenvolvidos. Que, dito isto, ainda são a maioria, se observarmos à escala mundial.
Claro que colocando-nos a nível dos demais países da Europa estamos muito aquém, tanto nas condições de trabalho como a nível salarial. As leis que defendem os trabalhadores, muitas vezes, não são respeitadas pelos empregadores. O salário mínimo é "uma piada de mau gosto" relativamente ao custo de vida, este sim, muito próximo do nível europeu.
No entanto, creio que os portugueses possam ser mais activos, criticar sim,é necessário, mas agir sobretudo!
Curiosamente, estive mesmo para pegar nesta notícia que ontem li nos jornais e tratá-la.
O que me dói mais é o medo que de novo se instalou na massa trabalhadora portuguesa. Não há povo minimamente feliz quando tem medo. Emais, esse sentimento arrasta as pessoas para a prática de acções que sem medo nunca experimentariam.
NÃO PODEMOS TER MEDO!
Abraço.
Jorge G.
Eu, não vá o meu chefe andar por aqui, vou-me embora de fininho... e todo contente!!! Viva, viva, viva o Chefe.
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