Entrou na gíria comum que vivemos numa sociedade de consumo e que prevalece uma febre de consumir que arrasa os alicerces da estabilidade familiar em termos de orçamento. É que a base de alimento das economias de mercado assenta num consumo que, em capitalismo puro e desaustinado, se transforma no valor fundamental do quotidiano e das projecções familiares para o futuro. Enfraquecem os laços familiares, alguns baseados em conceitos mercantilistas, e outros são estabelecidos, e mantidos, em nome de interesses comuns que é necessário incrementar e preservar. Não será por acaso que os divórcios são menos frequentes na classe alta em que a divisão da riqueza enfraquece o seu poder, ou nos ditos remediados em que a separação dificulta, ou inviabiliza, a sobrevivência dos cônjuges. As relações familiares tornam-se assim cada vez menos independentes dos interesses materiais e das representações simbólicas dos estatutos.
O consumo pelo consumo domina o quotidiano da maior parte das famílias portuguesas que adquirem, em períodos de crise, bens de que não necessitam só porque outros os têm, hipotecando a sua tranquilidade com encargos que não podem satisfazer. Aumentam as situações desesperadas, os conflitos familiares e mesmo os suicídios em prol de bens que, já não dando prazer, continuam a ser adquiridos tal a dependência criada por um marketing desonesto ao serviço do grande capital.
É por isso que, em períodos de maiores dificuldades, as seguradoras e instituições financeiras têm lucros fabulosos afrontando, imoralmente, com o seu império uma população empobrecida e desvairada.
É que o grande capital não se contenta em aumentar os lucros através da degradação dos vencimentos e das condições de trabalho. O grande capital dita estilos de vida que decidem a inclusão, ou não, em determinados grupos de status que começam nas escolas e nos jardins-de-infância. Sociólogos portugueses têm-se debruçado sobre esta matéria evidenciando as situações de marginalização, dentro das próprias instituições de ensino, sofridas por estudantes cujos pais não podem adquirir roupas e materiais de marca. Desta violência pouco se fala e os estudos efectuados têm sempre pouca projecção.
Prefere-se assim alimentar um imaginário onde a satisfação pessoal se mede pelos bens que se adquirem, onde a angústia de pressões incomportáveis se vem juntar às já precárias condições de vida, onde se perde o gosto pelas coisas simples e onde se desestruturam as redes de afectos.
Nestas sociedades de pessoas cinzentas e infelizes também os ricos e poderosos, que assumiram o consumo como valor, se sentem solitários e inseguros porque as suas vidas estão de tal forma materializadas que não sobeja lugar para ilusões. Quase sempre, quando os seus impérios se desmoronam, levam consigo os bajuladores e todos os afectos artificiais que o dinheiro foi alimentando. A insegurança e a fragilidade vigiam, portanto, a sua força e o seu poder.
Mas outros modelos sociais opostos também não vingaram na medida em que a satisfação pessoal, através de bens materiais, é intrínseca do ser humano e, a ser erradicada, levaria consigo um sentido de vida que não poderia ser reposto. Onde está pois a linha divisória que permite encontrar o ponto ideal de um consumo controlado que permita satisfazer sem desgastar?
Talvez a resposta não seja fácil todavia, e como princípio orientador, as escolas e as sociedades terão que, através de uma educação cívica, criarem uma consciência colectiva que alerte para estes problemas e crie satisfações saudáveis e exequíveis. O neo-liberalismo económico, adoptado pelos nossos governos, não é compatível com o demarketing do consumo desenfreado, visto assentar em bases do lucro pelo lucro relegando para segundo plano o indivíduo. Os próprios governantes deixam-se contagiar por certas atracções fúteis que os impedem de exercer os cargos com humildade e espírito de missão.
O consumo pelo consumo domina o quotidiano da maior parte das famílias portuguesas que adquirem, em períodos de crise, bens de que não necessitam só porque outros os têm, hipotecando a sua tranquilidade com encargos que não podem satisfazer. Aumentam as situações desesperadas, os conflitos familiares e mesmo os suicídios em prol de bens que, já não dando prazer, continuam a ser adquiridos tal a dependência criada por um marketing desonesto ao serviço do grande capital.
É por isso que, em períodos de maiores dificuldades, as seguradoras e instituições financeiras têm lucros fabulosos afrontando, imoralmente, com o seu império uma população empobrecida e desvairada.
É que o grande capital não se contenta em aumentar os lucros através da degradação dos vencimentos e das condições de trabalho. O grande capital dita estilos de vida que decidem a inclusão, ou não, em determinados grupos de status que começam nas escolas e nos jardins-de-infância. Sociólogos portugueses têm-se debruçado sobre esta matéria evidenciando as situações de marginalização, dentro das próprias instituições de ensino, sofridas por estudantes cujos pais não podem adquirir roupas e materiais de marca. Desta violência pouco se fala e os estudos efectuados têm sempre pouca projecção.
Prefere-se assim alimentar um imaginário onde a satisfação pessoal se mede pelos bens que se adquirem, onde a angústia de pressões incomportáveis se vem juntar às já precárias condições de vida, onde se perde o gosto pelas coisas simples e onde se desestruturam as redes de afectos.
Nestas sociedades de pessoas cinzentas e infelizes também os ricos e poderosos, que assumiram o consumo como valor, se sentem solitários e inseguros porque as suas vidas estão de tal forma materializadas que não sobeja lugar para ilusões. Quase sempre, quando os seus impérios se desmoronam, levam consigo os bajuladores e todos os afectos artificiais que o dinheiro foi alimentando. A insegurança e a fragilidade vigiam, portanto, a sua força e o seu poder.
Mas outros modelos sociais opostos também não vingaram na medida em que a satisfação pessoal, através de bens materiais, é intrínseca do ser humano e, a ser erradicada, levaria consigo um sentido de vida que não poderia ser reposto. Onde está pois a linha divisória que permite encontrar o ponto ideal de um consumo controlado que permita satisfazer sem desgastar?
Talvez a resposta não seja fácil todavia, e como princípio orientador, as escolas e as sociedades terão que, através de uma educação cívica, criarem uma consciência colectiva que alerte para estes problemas e crie satisfações saudáveis e exequíveis. O neo-liberalismo económico, adoptado pelos nossos governos, não é compatível com o demarketing do consumo desenfreado, visto assentar em bases do lucro pelo lucro relegando para segundo plano o indivíduo. Os próprios governantes deixam-se contagiar por certas atracções fúteis que os impedem de exercer os cargos com humildade e espírito de missão.
Autor: Silêncio Culpado
22 comentários:
Apreciei o texto... mas não será fácil mudar certos actos... publicidade a rodos, competição entre as pessoas do género se ele tem, porque não hei-de ter....
Em jeito de resposta a uma pergunta feita ao Joshua, o "famoso" (credo, cruzes...) Quintino é mesmo o cavalheiro que lhe aparece na foto do comentário. Um tipo normal, banal até.
O teu texto, além de excepcionalmente bem escrito, vem trazer uma reflexão de extrema importância para quem se preocupa com o estilo de vida em que nascemos e os valores que ele nos inocula.
Nele, no teu texto, há quase uma mensagem subliminar em que a mudança teria de passar ou pela radical alteração do modelo de sociedade ou pela gradual adaptação, pela educação e pela acção de campanhas orientadas da mesmíssima forma como se orientam as da prevenção da sinistralidade nas estradas, do uso do preservativo ou até das grandes profilaxias à toxicodependência, a adaptação, dizia, das consciências a um sentido de tal maneira crítico que atenuasse à partida os efeios mais devastadores do paradigma vigente.
Pela minha parte, nunca tendo suspirado pelo comunismo puro nem pela competitividade sôfrega e ostentatória do capital, se tive um idealismo foi o de uma alargada e permanente partilha interpessoal e internacional.
Talvez um novo modelo, mais criativo e mais holístico no sentido da justiça e do bem real de todos, sobrevenha à História porque, em último caso, nós é que a fazemos e muito aprendemos com os que, vítimas completas, são arremetidos ao pó.
Bjs
E diga-se um grande texto de opinião.
Vivemos num mundo consumista, mundo movido pelo dinheiro, mas muito pior vivemos no mundo do "Eu", um mundo onde o tudo para mim é que interessa, nem que isso signifique passara por cima dos outros. O que interessa é a ostentação, o grande carro, a grande casa, mais, mais, mais...
Tenho a impressão e isto mais por experiência, que a alguns precisavam de levar com 450kg da aço para verem vem o que é realmente a vida.
-O texto está bem escrito, concordo com parte dele, outras nem tanto, não penso serem as empresas financeiras ou outras as responsáveis pela inversão de valores nas sociedades, mas estas em si mesmo. Não embarco na acusação por exemplo de que o marketing agressivo tenha a culpa, mas sim a sociedade como um todo, por se deixar ela própria contaminar com valores duvidosos, por exemplo, hoje temos pessoas ocas promovidas a vedetas, apontadas como exemplo a seguir, aposta-se no euromilhões à espera de não ser necessário trabalhar amanhã, veja-se os tops de vendas de livros, discos, quais os programas mais vistos. As empresas exploram sim o perfil das sociedades, e actualmente a falta de informação é gritante o que torna a manipulação mais fácil. Qando ouço por exemplo a falar em jogadores compulsivos capazes de esbanjar fortunas, aparece sempre quem culpe os casinos, eu culpo o jogador, não embarco na desresponsabilização individual. Não me endivido, raramente compro mais do que aquilo que pretendo, ás vezes também sou tentado, mas raramente, não sei o que é sobreendividamento, receitas? Trabalho e responsabilidade, fazer contas e pensar duas vezes.
Belo texto, que me apresentou um novo ângulo da questão! Até que ponto a ânsia do consumo influi diretamente em nossas vidas? Eis algo a ser pensado...
QUINT
Sim és famoso porque, neste mundo da blogosfera, onde te desconheço como pessoa, atribuí-te uma identidade conferida pelos teus comentários no meu blogue e noutros que visito. Podias não ter dado o rosto que eu te reconheceria sempre. Um homem inteligente e sensível, com um grande coração e uma grande capacidade de crítica e análise não passa despercebido. A identificação do rosto foi só um pormenor até porque como estava em destaque atraía a atenção.
É isso mesmo JOSHUA, sem tirar nem pôr. Estamos em completa sintonia relativamente à forma de gerir a "doença do consumo" quer através de uma mudança estrutural(que não se transforme em puro capitalismo de estado/comunismo), quer através da transformação gradual através de uma educação cívica ministrada logo na infância.
Os professores poderão contribuir, de forma decisiva, para essa educação dissuadindo os alunos de práticas competitivas doentias e estando atentos a sinais de exclusão de certos grupos sobre indivíduos com fragilidades.
Vejo, Tiago, que fizeste um lento e doloroso percurso , nestes últimos tempos, que te tem obrigado a constantes reclassificações. Mas percebo em ti um lutador inato, um homem sempre pronto a aprender. Quando se chega ao ponto de reconhecer o chão que se pisa, já se atingiu um tal estádio de evolução que nos permitirá ir sempre mais além. Algo me diz que as muitas capacidades, ainda inexploradas, que tens dentro de ti, mais tarde ou mais cedo darão os seus frutos.
O António Almeida é um comentador muito culto e inteligente e quase arriscaria a sua profissão. Porém nem sempre coincidimos nas opiniões o que até é bom para pôr em confronto diversos pontos de vista.
Uma determinada estrutura da sociedade, ditada pela sua organização social, não aparece por acaso. Também não é por acaso que os sociólogos nomeadamente, Vilfredo Paretto, defendem que essas mesmas estruturas se reproduzem e se regeneram mas mantêm a sua sua independência e a sua identidade.Ou seja, a ausência de uma igualdade de oportunidades, impede uma mobilidade social ascendente, havendo casos pontuais em que a mesma se verifica mas quase nunca, ou nunca, funcionando como regra. Um filho de um médico, de um engenheiro ou de qualquer outro quadro bem situado na vida, tem mais probabilidades de atingir uma carreira de sucesso que o filho de um carpiteiro sem estudos, do interior do país. As taxas de sucesso ou insucesso escolar e profissional são bem claras a este respeito.
E isto é extremamente injusto e redutor porque chegam ao topo não os melhores mas sim aqueles a quem foi facilitado o caminho. Portugal, nesse aspecto, é dos piores países que eu conheço e, por isso, muitos valores que emigram conquistam no exterior o seu lugar ao sol para depois poderam vir a ser reconhecidos neste país.
Por isso Portugal é cinzento e triste mesmo para aqueles que ainda não se aperceberam disso.
Pois Árabe a ânsia de consumo influi de tal forma nas nossas vidas que todas aquelas ideias maravilhosas que tens no teu blogue ficam contaminadas e muitas vezes apodrecem.
Ui. Chamem-me uma ambulância. Quanta honra. Desmaio. Mas antes que tal suceda, senhora minha, aceitai estas rosas em jeito de gratidão e amizade. Qquanta honra. E essa ambulãncia, vem ou não? Ai que me feneço e a ambulância que não vem. Raios, e agora fecharam-me a urgência, sei lá se o coração aguenta...
Infelizmente um grande número de pessoas não consegue gerir os seus gastos em função do que aufere.
A exagerada publicidade, e muita dela bem enganosa, acaba por levar ao descontrole das economias de algumas pessoas.
Eu fujo a sete pés das promoções dos hipermercados: estilo: leve 6 pague 5., a menos que tenha plena consciência que aquele produto me é mesmo necessário. Senão...vai direitinho para a despensa e passado algum tempo, não se gastou, e vai direitinho para o caixote do lixo.
A propaganda que me é posta na caixa do correio...essa também tem destino.
Não me quero deixar influenciar.
Roupa optei por comprar uma grande parte logo nos primeiros dias de saldo.Isso acho ser rentável, desde que a loja tenha produto de qualidade. Vale mais ter menos peças e boas que muitas e de qualidade duvidosa.
Bem basta o aumento diário no preço de todos os bens de consumo indispensáveis e todas aquelas despesas mensais com carros, casas, educação etc.
Não me considero consumista,embora por vezes reconheça que poderia fazer outras coisas (que evito algumas vezes), tais como grandes viagens todos os anos ou mudar de carros com excessiva frequência.
Mas...cada um é que sabe e tem de gerir as suas finanças, conforme o estilo de vida que quer fazer e os rendimentos auferidos.
E há aquele velho ditado que diz:
"quando a cabeça não tem juízo, quem paga é o corpo".
E alguns pagam-no...e de que maneira!
bom texto, consumo e mais consumo, perdeu-se o respeito a honra a palavra o que conta é o dinheiro e o que consumismos, caminhamos para o imoral
saudações amigas
Se acrescentar alguma coisa o texto transborda e, isso, não convém. É sempre tranquilizador quando lemos alguma coisa que só ainda não escrevemos, ou expressámos, porque nos falta alguma que o outro tem. Parabéns, está dito e bem dito!
(para que conste: tenho dois pares de sapatos e uns botins, isto apesar de só ter dois pés!)
Uma reflexão que urge ser realizada.
Há um autor,JEAN BAUDRILLARD (edições 70) que tem um ensaio fantástico acerca das sociedades de consumo.
Gostei imenso do seu texto.
Tudo passa por uma mudança de paradigma. Primeiro nas nossas cabeças e depois no mundo lá fora!
O consumismo desenfreado está evidentemente ligado ao conceito de individualismo das sociedades modernas e também à ausência de valores extra materiais ou ditos "espirituais". Notaram que os mais belos edifícios nas cidades são bancos, onde outrora eram templos,será que o dinheiro não é o Deus da modernidade!
Olá, grande texto de opinião.
Se não se aborrecer comigo,
faço minhas as suas palavras.
Parabéns!
beijinhos,
Fernandinha
Muito mais do que o marketing, o que nos dá cabo do orçamento é a gatunagem do governo e dos patrões. Como se não bastassem os salários miseráveis que os patrões pagam aos portugueses, o governo ainda lhes fica com uma fatia demasiado grande, sem prestar nenhum serviço que se veja em troca. Cada vez há mais impostos, cada vez se paga mais por tudo e se ganha menos.
Eu não fugi desse miserável país por causa do marketing. Fugi por causa dos salários miseráveis, por causa do desemprego, por causa da gatunagem do Estado, por causa das subidas constantes das taxas de juro (bem sei que é culpa da UE), por causa dos duplos impostos que o governo nos cobra (aqui a UE diz ao governo português que não pode ser mas, como lhe interessa, nisto já se está a marimbar para o que a UE diz).
É por tudo isso que o nível das famílias se degrada. Mais do que sentir falta do que se vê, as pessoas sentem falta do que já tiveram e deixaram de ter. Sentem falta de tudo o que lhes foi roubado. Porque, obviamente, ninguém quer viver pior do que vivia anteriormente. É assim que surge o endividamento (exceptuando meia dúzia de tolos que se endividam por causa do marketing ou do jogo ou de qualquer outra coisa que o seu fraco espírito dite).
No sítio onde agora estou também há capitalismo, também há marketing, publicidade, tudo isso. O que não há é gente com habilitação superior a auferir salários tão baixos (como é que alguém há-de querer estudar em Portugal?) nem um governo que nos suga até ao tutano, ficando com quase metade daquilo que tanto nos custa a ganhar. Assim, a nossa vida melhora, desde que haja cabecinha e vontade, independentemente do marketing.
A pergunta que me fizeste tem uma resposta e que passa pela Fundação Eugénia de Almeida. É um néctar na forma de maduro (tinto ou branco). O branco a um preço razoavelmente aceitável, o tinto a um preço excessivamente inaceitável.
Falamos de vinhos. Qualquer coisa mais, por favor usa a caixinha de correio electrónico aqui do "famoso" (rrsss).
Já agora, penso que nunca te disse isto mas não só tens uma forma cristalina de escrever (e ultimamente a surpreender) como uma cultura geral de faz favor. Muito bem. Sempre um prazer ler as palavras que escreves.
O objectivo a que me propus de início foi realizado. Acho que foi um sucesso. Antes de mais tenho de dar os Parabéns a todos os blogues que participaram nas votações, assim como aos que estiveram em nomeação. A Votação ditou que o Blogue de melhor destaque foi o Silêncio Culpado (50 Votos), seguido do Cegueira Lusa (26 Votos) e Alerta (10 Votos). A eles o muito obrigado, pois foram os obreiros desta Votação. Tentei fazer algo diferente. Espero-o ter conseguido. Estas Nomeações e Votações têm como propósito o incentivo à partilha de ideias, como fazer também uma corrente de amizade entre nós que estamos na blogosfera. É com a ajuda de todos que nos ficamos a conhecer. Como eu digo, a Amizade é o valor mais rentável que o Homem tem. Obrigada.
Amigo, o teu questionamento pegou rumo elevado e venho te felicitar pelo bom texto e dizer que foi mesmo coicidência ontem eu ter colocado no meu blog o fundo musical "foule sentimentale" que fala deste consumismo que você desembainhou com a "espada da inteligência". No entanto, penso que o ser humano está longe de ter o controle de sua vida privada, quando máximo que alguns de nós consegue é controlar nossa inteligência emocional. Ainda mais porque a mídia não deixa você decidir traqnuilamente o que é útil e o que é supérfluo. Ela age como um diabinho cutucando o teu cérebro e por fim, no intuito de proporcionar a nós mesmos uma certa satisfação, aceitamos o dispêndio sugerido por este diabinho. Não é o meu caso, pois converto o meu dinheiro em edificações para o futuro, mas já fui dispendiosa. Hoje estou curada. Abraço, Alda
Consumo...porque sou impelido(a)...para que me aceitem no grupo...porque são coisas giras...porque tou farto das outras que tenho...
e continuaria a desfiar respostas de muitos jovens com quem falo sobre este tema!!!!!
A verdade é que enquanto se valoriza o consumo desenfreado...não se valoriza a QUALIADE do que se consome!!!
Nisso reside a aparente insignificante, mas trágica diderença!!!
Se conseguirmos que os jovens ponham em prática o sentido crítico...pode ser ser que algum deste círculo vicioso (viciado) possa ainda ser alterado...em nome de um melhor futuro!!!!
UM BOM FIM DE SEMANA!!!!
Enviar um comentário