DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Em 8 de Março de 1857, operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve ocupando a fábrica, reinvidicando a diminuição do horário de trabalho, de 16h para 10h diárias. Estas operárias - que recebiam menos de um terço do salário dos homens - foram fechadas na fábrica, que foi incendiada, tendo morrido cerca de 130 mulheres queimadas.
Em 1903, profissionais liberais norte-americanas criaram a Women"s Trade Union League, associação que tinha como principal objectivo ajudar todas as trabalhadoras a exigirem melhores condições de trabalho. Cinco anos depois, mais de 14 mil mulheres marcharam nas ruas de Nova Iorque protestando pelo mesmo motivo das operárias no ano de 1857, além de reinvidicarem o direito de voto. Caminhavam sob o slogan Pão e Rosas, em que o pão simbolizava a estabilidade económica e as rosas uma melhor qualidade de vida.
Na Conferência Internacional de Mulheres realizada na Dinamarca em 1910, ficou decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como Dia Internacional da Mulher. Esta data, porém, só foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas em 1975.
O Dia Internacional da Mulher simboliza a luta pela igualdade de direitos entre homens e mulheres e não é propriamente uma luta do passado. Apesar dos muitos avanços verificados há um longo caminho a percorrer como, unanimemente, reconheceram representantes de 189 países na 4ª Conferência Mundial das Nações Unidas sobre as Mulheres (Pequim, Setembro de 1995).
As mulheres constituem a maioria da população situada no limiar da pobreza.
Em boa parte de África e Ásia, representam três quartos da população analfabeta.
Em média, o respectivo salário é quase 40% mais baixo do que aquele que é pago aos homens por idêntico trabalho.
Por todo lado, é tido como grave o problema da violência contra as mulheres, em especial no seio da família. A título meramente exemplificativo e de acordo com estimativas da Amnistia Internacional, cerca de dois milhões de mulheres são anualmente submetidas a mutilação genital.
Em Portugal a Constituição da República Portuguesa de 2 de Abril de 1976 representa um passo fundamental na consagração da igualdade de direitos entre mulheres e homens. O seu art. 13º consagra o princípio da igualdade:
“ Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica ou condição social.”
A Constituição da República de 1976 consagrou o princípio da igualdade de direitos e deveres dos cônjuges quanto à capacidade civil e política e à manutenção e educação dos filhos (artigo 36º, nº3), incumbiu o Estado de assegurar condições para que não seja vedado ou limitado, em função do sexo, o acesso a quaisquer cargos, trabalho ou categorias profissionais (artigo 58º, nº3, alínea b) e reconheceu aos trabalhadores direitos, sem distinção de sexo (artigo 59º, nº1).
Por discriminação contra as mulheres entende-se "qualquer distinção, exclusão ou limitação imposta com base no sexo que tenha como consequência ou finalidade prejudicar ou invalidar o reconhecimento, gozo ou exercício por parte das mulheres, independentemente do estado civil, com base na igualdade de homens e mulheres, dos direitos humanos e liberdades fundamentais no domínio político, económico, social, cultural e civil, ou em qualquer outro domínio" (artigo 1º).
Entre as obrigações dos Estados previstas para assegurar a igualdade das mulheres com os homens, inclui-se:
- a revogação das disposições penais nacionais discriminatórias das mulheres (artigo 2º, alínea g);
- a adopção de medidas com vista a eliminar o tráfico de mulheres e a exploração da prostituição das mulheres (artigo 6º);
- a garantia do direito de voto e do direito de exercer de cargos públicos ou funções públicas (artigo 7º);
- a garantia dos mesmos direitos no campo da educação (artigo 10º);
- a garantia dos mesmos direitos no campo do emprego, designadamente direito ao trabalho, a oportunidades de emprego idênticas, à livre escolha da profissão e do emprego e a remuneração igual (artigo 11º, nº1);
- a proibição do despedimento com base na gravidez ou licença por parto e a introdução de licença remunerada por parto ou benefícios sociais idênticos (artigo 11º, nº2);
- a concessão de igualdade de tratamento perante a lei (artigo 15º, nº1);
- a concessão, em questões civis, de capacidade legal idêntica e de oportunidades idênticas de exercer essa capacidade (artigo 15º, nº2);
- a garantia dos mesmos direitos e responsabilidades em matéria de casamento e relações familiares (artigo 16º).
Para avaliação do cumprimento destas obrigações, foi criado o CEDAW-Comité para a Eliminação das Discriminações contra as Mulheres (art.17º).
A informação-parecer n.º 18/80, do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República, analisou a Convenção, concluindo não haver obstáculos de ordem jurídica à vinculação de Portugal. Desta forma, Portugal assinou-a em 24 de Abril de 1980 e ratificou-a em 30 de Julho de 1980. Em anexo à lei que aprovou a Convenção para a ratificação - a Lei nº23/80, de 26 de Julho -, foi publicado o texto em inglês e a respectiva tradução para português. A Convenção entrou em vigor no dia 3 de Setembro de 1981.
Datas e Factos Significativos da História das Mulheres em Portugal
1867 - Primeiro Código Civil, que melhorou a situação das mulheres em relação aos direitos dos cônjuges, aos filhos, aos bens e sua administração.
1910 - É admitido o divórcio (Decreto de 3 de Novembro de 1910), com igual acesso para ambos os cônjuges.
Novas leis de casamento e filiação assentes na igualdade entre homens e mulheres. A mulher deixa de dever obediência ao marido.
O crime de adultério passa a ter o mesmo tratamento quando cometido por mulheres ou homens.
1911 - As mulheres adquirem o direito de trabalhar na função pública.
1913 – 1ª mulher licenciada em Direito.
1918 – O Decreto nº4876, de 17 de Julho de 1918, autoriza o exercício da advocacia às mulheres
1931 – Reconhecimento do direito de voto às mulheres diplomadas com cursos superiores ou secundários ( Decreto com força de lei nº19 694, de 5 de Maio de 1931).
1933 - Constituição do "Estado Novo", que estabelece a igualdade dos cidadãos perante a lei, "salvas, quanto à mulher, as diferenças resultantes da sua natureza e do bem da família" (artigo 5º).
1935 - Primeiras deputadas à Assembleia Nacional: Domitila de Carvalho, Maria Guardiola e Maria Cândida Parreira.
1966 – Ratificação Convenção nº100 da OIT, relativa à igualdade de remuneração entre mão-de-obra feminina e masculina para trabalho de valor igual.
1967 - Entrada em vigor do novo Código Civil.
1968 – lei nº2137, de 26 de Dezembro de 1968, proclama a igualdade de direitos políticos do homem e da mulher.
1969 – introdução na legislação nacional do princípio “salário igual para trabalho igual” ( DL n.º 49 408, nº2, de 24 de Novembro).
1974 - Diplomas que permitem o acesso das mulheres à magistratura e à carreira diplomática (Decreto-Lei n.º 251/74, de 12 de Junho, e Decreto- Lei n.º 308/74, de 6 de Julho, respectivamente).
O Decreto-Lei n.º 621/A/74, de 15 de Novembro, definiu a capacidade eleitoral activa para a Assembleia Constituinte, sem distinguir quanto ao sexo.
Primeira mulher ministra: Engª Maria de Lourdes Pintassilgo.
1975 – Ano Internacional da Mulher. Elaboração de um levantamento e denúncia das discriminações contra as mulheres e consequentes propostas de legislação. 1976 – Entrada em vigor da nova Constituição, que estabelece a igualdade entre homens e mulheres em todos os domínios.
1977 - Institucionalização da Comissão da Condição Feminina.
1978 – Entrada em vigor da revisão do Código Civil ( DL n.º 496/77, de 25 de Novembro). A mulher deixa de ter estatuto de dependência para ter estatuto de igualdade com o homem.
1979 - Entrada em vigor do DL nº392/79, de 20 de Setembro, que visa garantir às mulheres a igualdade com os homens em oportunidades e tratamento no trabalho e no emprego. Primeira mulher nomeada para o cargo de Primeiro-Ministro: Engª Maria de Lourdes Pintassilgo.
1980 – Portugal ratifica a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres – II Conferência da ONU para a Década da Mulher.
1983 – Entrada em vigor do Código Penal (DL nº400/82, de 23 de Setembro). São introduzidas importantes alterações, nomeadamente, no que diz respeito a maus tratos entre cônjuges, subtracção de menores.
1984 Lei da Protecção da Maternidade e da Paternidade (Lei 4/84, de 5 de Abril). Eclusão da ilicitude em alguns casos de interrupção voluntária da gravidez (Lei nº6/84, de 11 de Maio).
1986 – Aprovação do II Programa Comunitário sobre a Igualdade.
1988 - Garantia dos direitos das Associações de Mulheres (Lei n.º 95/88, de 17 de Agosto).
1990 - DL n.º 330/90, de 23 de Outubro aprova o novo Código da Publicidade. É proibida a publicidade que contenha qualquer discriminação em virtude do sexo.
1991 - Entrada em execução do III Programa de Acção Comunitário sobre a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens.
1993 - Uniformização da idade de reforma para as mulheres aos 65 anos ( DL n.º 329/93, de 25 de Setembro).
1994 - Resolução do Conselho de Ministros n.º 32/94, de 17 de Maio, sobre a promoção da igualdade de oportunidades para as mulheres.
1995 - Revisão do Código Penal ( DL n.º 48/95, de 15 de Março) - agravação das penas dos crimes de maus tratos do cônjuge, violação.
1996 - Criação do Alto Comissário para as Questões da Promoção da Igualdade e da Família ( DL n.º 3-B/96, de 26 de Janeiro).
- Aprovação do IV Programa Comunitário sobre Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens (1996-2000) - Decisão do Conselho de 22 de Dezembro de 1995.
1997 - Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/97, de 24 de Março, que aprova o I Plano Global para a Igualdade.
- Reforço dos direitos das Associações de Mulheres (Lei n.º 10/97, de 12 de Maio).
- Lei Constitucional n.º 1/97, de 20 de Setembro, que considera como tarefa fundamental do Estado a promoção da igualdade entre homens e mulheres, e estabelece o princípio da não discriminação em função do sexo no acesso a cargos políticos.
- Alargamento dos prazos de exclusão da ilicitude nos caos de interrupção voluntária da gravidez (Lei n.º 90/97, de 30 de Julho).
- Lei n.º 105/97, de 13 de Setembro, que prevê um regime, aplicável a entidades públicas e privadas, que visa garantir a efectivação do direito dos indivíduos de ambos os sexos à igualdade de tratamento no trabalho e no emprego. Este diploma contém a definição de "discriminação indirecta".
- Decreto Legislativo Regional n.º 18/97/A, de 4 de Novembro ( Região Autónoma dos Açores), cria a Comissão Consultiva Regional para a Defesa dos Direitos das Mulheres.
1999 - Criação do Ministério da Igualdade.
Apesar de tudo isso, em Portugal a mulher continua em franca desvantagem usufruindo, em certas profissões, salários inferiores para trabalho igual e estando minoritárias no topo da hierarquia das empresas, nos órgãos de soberania e centros de decisão.
São também as maiores vítimas de violência doméstica, aquelas sobre quem mais recai as situações de desemprego e obrigações familiares.
Por tudo isto o DIA 8 DE MARÇO, DIA INTERNACIONAL DA MULHER, tem que ser vivido de forma intensa e não esquecido.
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SILÊNCIO CULPADO
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93 comentários:
Lídia,passei por aqui por volta das 4h mas não consegui postar! Dava erro! Se agora ficar, deixo-te um abraço apertado de amizade neste dia da indignação...
Um post com "peso", Lídia, apesar de muitos considerarem um mito a "desvantagem" de muitas mulheres, ela existe. E não é preciso sair da metrópole para assistir a casos de verdadeira discriminação.
Há situações absurdas e, sim, que haja um dia que relembre as nossas antepassadas que tiveram a força de se impor e manifestar.
A todos que sentem a MULHER, deixo um beijo e um malmequer.
Dedicado às mulheres:
MEDO
Não quero minha menina
transformada em andorinha;
desaparece nos céus
e não desce à casa minha;
no telhado faz seu ninho,
por mim não mais penteada.
Não quero minha menina
em andorinha transformada
Não quero minha menina
uma princesa tornada.
Com sapatilhas de ouro,
como brincará na estrada?
E quando chegar a noite,
não mais comigo deitada...
Não quero minha menina
Uma princesa encantada.
Menos ainda que um dia
seja rainha coroada.
Colocariam em um trono
que meu pé não alcançaria
E quando chegasse a noite
já não mais a ninaria.
Não quero minha menina
feita rainha um dia!
Gabriela Mistral
Do livro Desolación
Olá!
Passei por aqui!
Gostei do blog...
Abraços pernambucanbaianos...
Germano
www.clubedecarteado.blogspot.com
-Em 2008, já não deveria ser necessário um dia internacional da mulher, pelo menos na U.E. Claro que noutros continentes está muito por fazer, e não apenas pelas mulheres.
O Dia Internacional da Mulher é para lembrar a luta em prol de direitos humanos. Em Portugal muitas mulheres ainda são espancadas e até mesmo assassinadas. Muitos empregadores evitam contratar mulheres para evitar faltas por maternidade ou assistência à família.
Enquanto houver desigualdades de tratamento justifica-se em pleno a comemoração deste dia.
Olá querida Lídia, uma postagem que muito dignifica a mulher.
Ainda hoje eccontramos muita descriminação, no trabalho, na política etc.
Simplesmente adorei... muitos beijinhos de carinho.
Fernandinha
Infelizmente Antonio de Alm. na UE é necessário fazer o dias intern. da mulher.
Basta ler as verdades que escreve a Mary . MULHER lutadora, desesperada.
Sou como todos os humanos, filho de uma MULHER. Adora as MULHERES, admiro as MULHERES, amo as MULHERES.
0-0-0-0-0
Um pouco de humor sobre a igualdade mulheres/homens ou vice/versa.
Há poucos dias estava numa Repartição de Finanças, e havia uma conversa entre colegas do sexo femenino sobre igualdade e havia uma mulher que dizia o que um homem faz nós fazemos rigorosamente da mesma maneira. Acabou-se o papel de fotocopia e era necessário ir buscar umas resmas do dito.
Essa mesma mulher, diz assim em voz alta. Não há práí um homem que possa levar este papel?
Sou mauzinho, deu-me vontade de rir
Acreditando nas suas palavras, cheguei à conclusão que os homens também perguntam, não há praí um homem que possa levar este papel?
ai zé do cao tenho de ir ver o teu blog ! tas cheio de razao !
eu nao sou pela igualdade mas sim pela complementalidade
mas gostei de ler o post porque sempre aprendi alguma coisa hoje
beijinhos a todas e todos
ou devo por a todos e todas ?
Amigona
Fiquei feliz por te encontrar aqui, neste Dia Internacional da Mulher que deveremos sempre assinalar enquanto no mundo e nesta UE ainda tão longe do equilíbrio e da equidade, houver mulheres discriminadas.
Beijinhos
amigona é pa mim ???!!! ja ganhei o dia !!! agora fiquei a pensar : sera que sou compulsiva nos comentarios ??? hahahaha mil beijos e bom dia para ti
OLÁ
Minha querida, quem acha que está tudo nos conformes é porque não conhece a realidade. Obviamente que a situação da mulher, nas classes mais favorecidas é uma e, nas mais desfavorecidas, é outra bem diferente.
Por exemplo, na indústria em Portugal, o salário da mulher é, em média, inferior ao do homem por trabalho igual. É admissível?
As mulheres são as principais vítimas da violência doméstica. São muitos milhares de casos entrados anualmente na APAV isto para não falar das que morrem às mãos dos companheiros e que, em Portugal, foram duas dezenas só no ano passado. Bom, isto são só dois pequenos exemplos mas há muitos outros que irei referindo em resposta a outros comentários.
Beijinhos
Mário Relvas
Como adivinhaste quanto eu gosto de Gabriela Mistral, a grande mestra de Pablo Neruda outro grande poeta, talvez o maior?
É lindissímo este poema que transborda de sensibilidade.
Obrigada por ele
Um abraço e um sorriso
germano v.xavier
És sempre bem vindo e espero que venhas a ser um dos visitantes do Silêncio Culpado. Irei também conhecer o teu cantinho.
Um abraço
António Almeida
Como assim?
Não sou feminista, não estou ligada a qualquer movimento ou partido político e nem sequer concordo com as quotas impostas aos partidos para a representatividade feminina.
Entendo que as mulheres devem ganhar o seu espaço por mérito próprio e que os cargos que desempenho deverão ser-lhes atribuídos, tal como a todo e qualquer cidadão, por reconhecimento das suas competências.
Porém não aceito que sejam empurradas para fora dos centros de decisão por serem mulheres.
Fiz recrutamento numa grande empresa em que o administrador, com o pelouro dos recursos humanos, me disse textualmente:
"para os lugares x, x, e x não quero mulheres. As senhoras faltam muito e não estão disponíveis para certos trabalhos por causa dos filhos e da assistência à família.Por isso trate de arranjar perfis que as excluam.
Porém se você disser que eu lhe disse isto eu nego e você vai ter problemas".
E, António Almeida, esta prática é corrente em muitas empresas. Se outras razões não houvesse, e há, só esta seria suficiente para comemorar o Dia Internacional da Mulher.
Um abraço
MARY
Força, minha querida.
Não é por acaso que entre a população desempregada a maioria são mulheres. E isto apesar das mulheres estarem a revelar-se em áreas tradicionalmente masculinas e serem 65% da população universitária.
Também são as que, tradicionalmente, lhes estão destinados trabalhos como os de empregadas domésticas e de limpeza, vigilantes de latrinas públicas, etc.
Beijinhos
Lídia belo post, gostei imenso.
Já sabes que não aprecio este dia, pois é um dia comercial, nos mídia fala-se pouco, que vale aplaudir mulheres coragem num dia e nos outros nada...
Gostei de passar cá.
Beijinhos
Fernanda
É verdade, amiga. Há muita discriminação no trabalho e na política. Quantos dirigentes são mulheres? É por incapacidade destas?
Beijinhos
ZÉ DO CÃO
Quem fala assim não é gago.
Temos que clarificar as situações e perceber que ninguém deve ser discriminado em função do género,idade, raça, credo ou deficiência.
Grande amigo e cidadão atento, um abraço!
@nn@
Muito gosto em conhecer-te e em ter-te como visitante.
É preciso ter em conta que quando se fala em igualdade de oportunidades, não se está a querer dizer igualdade entre géneros, por exemplo.
Cada género tem as suas características e especificidades mas deverão ter as mesmas oportunidades de aprender, evoluir e realizar-se no trabalho e na família.
Não me refiro a que as mulheres devam ter um estatuto específico, nem os homens, nem ninguém de outra etnia, ou credo, ou condição. Mas ninguém pode ser inferiorizado em sociedades ditas evoluídas, por ser detentor de características pouco valorizadas pelos preconceitos e pelos estigmas.
É disto que se trata.
Um abraço
Minha querida Silencio Culpado. Para já não és Culpada de nada e de Silencio é o que se vê. Eu estava aqui de bandeira bem levantada a lutar pelas MULHERES e nem sequer deste uma olhadela.
Mulheres, mulheres. Na passada 4ª feira assisti a uma reunião ordinária duma Camara Municipal. Como vereadoras 4 mulheres, 4 abébias de meter dó. Uma ainda se atreveu a dizer que no dia 8 era dia internacional das Mulheres e mais não disse. As outras apoiaram o voto. E pronto, 2 e meia fecharam os olhos e estiveram todo o tempo assim. Estariam a dormitar. O "Sueldo" de vareadora será um complemento para o ordenado e ajuda nos gastos domésticos.
Agora Silencio, já sei que vou levar nos queixos.
ok nisso estamos de acordo obviamenteeeeeeee
beijos
PARVINHA
Eu nunca vi o 8 de Março como um dia comercial. Nunca dei nem recebi prendas e recuso-me a esse consumismo que desvirtua o real significado da data.
Sabes, minha queria que, actualmente,mais de 1/4 da população feminina ainda não tem autonomia financeira aqui no nosso País?
Um beijinho
Lídia, estamos em uma posição confortável se olharmos para a África e Ásia com relação aos direitos humanos, em contrapartida, essa data apenas nos lembra que a luta ainda não terminou, que temos muito a realizar! Estamos pois, reafirmando a nossa intenção por dias melhores!! Feliz dia!! Beijus
ZÉ DO CÃO
Meu amigo eu reparei bem na tua saga em defesa das mulheres como, naturalmente, seria de esperar de ti.
Não respondi logo porque estou com dificuldades em gravar os comentários nos blogs. Tu sabes ser sempre oportuno e tocar nos pontos certos.
Essa do levar um papel é um exemplo de que os senhores homens entendem (alguns) que devem ser servidos pelos seres inferiores que são as mulheres.
Um abraço Zé.
Toda a tarde não consegui entrar em nenhum blog, nem sequer nos meus.
Muito bom este post sobre o dia internacional da Mulher.
Parte eu sabia que o ano passado fiz uma pesquisa. Mas é sempre bom recordar.
Um abraço
Silêncio
Tenho estado a tarde inteira a tentar vir dar-te um abraço neste Dia Internacional da Mulher mas não conseguia postar nada.
És uma MULHER de corpo inteiro, daquelas que nunca se esquecem. São pessoas como tu que contribuem decididamente para uma maior justiça e equidade.
Beijinhos
Robin Hood vem atrasado mas sempre vem dar um abraço à "Mariana" deste blog, Mulher de grande fibra que não baixa a guarda.
Deixo uma referência a todas as mulheres excluídas que caíram nas malhas da prostituição.
Deixo uma referência a todas as que fazem abortos para não serem despedidas ou porque a família não aceita nascimentos em certas condições e elas não não têm capacidade económica para enfrentarem sozinhas a situação.
Deixo uma referência a todas as mulheres que foram, e poderão vir a ser, julgadas por práticas de aborto nunca se responsabilizando o parceiro como se um filho pudesse ser concebido pela mulher unicamente.
Deixo uma referência a todas as mulheres excluídas e injustiçadas.
Fiquei contente, muito feliz até por ver que há muitos homens que aplaudem este dia, sinal talvez que os tempos estejam a mudar.
Senti os beijos dos meus filhos, senti o carinho dos amigos e amei a flor que o meu marido "roubou" no jardim para me oferecer.
Mas... ainda há muita discriminação a combater... sem dúvida, até da parte de algumas mulheres, o que ainda torna o caso mais trágico.
Beijos Lídia
Por todas as lutas que as mulheres travaram e continuam a travar, em Portugal, na Europa e no resto do mundo, o dia 8 de Março tem que ser recordado com tudo o que ele significa.
LUMA
O facto de estarmos em posição confortável quando olhamos para a África e a Ásia não significa que não continuemos, de pé firme, a lutar pela Igualdade de Oportunidades que, por enquanto, ainda está só no papel.
Bjs
Elvira
Nós pertencemos àquela geração em que a mulher fez um percurso sofrido.
Nós temos a consciência das conquistas alcançadas porém, não nos resignemos!
Há mais caminho.
Um beijinho especial por este dia.
M.M.MENDONÇA
Ai amigo, deixas-me sem palavras. Não mereço tais referências, acredita.
Mas tenho boa vontade.
Um abraço
Robin Hood
As tuas flechas foram certeiras.
Obrigada amigo pelas tuas palavras e solidariedade para com as mulheres
Continuo a dizer que a maior vitória das mulheres será quando este dia perder o sentido...
OLÁ
Tu tens razão, minha amiga. As mulheres, por vezes, são mais machistas que os próprios homens. É uma questão de educação.
Há mulheres que exigem das filhas uma participação nas tarefas domésticas que desculpam aos filhos. É um pequeno exemplo mas que dá para exemplificar uma postura.
Beijinhos e fico contente com as atenções que mereceste porque és uma mulher especial.
:Brito
Obrigada, amigo, por teres juntado a tua voz à nossa.
Um abraço
RAFEIRO PERFUMADO
Ora nem mais.
Um abraço
O Dia Internacional da Mulher deverá ser comemorado em todo o mundo. Se é certo que na Europa e noutros países a mulher já alcançou uma liberdade ainda que relativa, em África e na Ásia é aviltante a forma como a mulher é desvalorizada.
Belo post, minha amiga! Infelizmente ainda estamos bem distantes de igualdade. Infelizmente, acho que apenas, a data marca nossa revolta conta a discriminação, o abuso, e toda forma de violência.
Bom finalzinho do dia da mulher e bom domingo!
Beijos
Solidarizo-me com o Dia Internacional da Mulher para lembrar que em todo o mundo, e mesmo ainda nos países avançados, a mulher não tem as mesmas oportunidades e está em desvantagem.
VIVA O DIA 8 DE MARÇO E A LUTA DAS MULHERES PELA SUA VALORIZAÇÃO E RECONHECIMENTO.
boa memória
amigo
Depois desta resenha nada tenho a declarar a não ser concordar.
Pena é que por este mundo fora muitos destes ideais não passem de utopias.
Saudações de um Marreta homem.
Pior do que ser mulher, é ser mulher, lésbica, negra e pobre”. Estas palavras são de Cláudia Pedra, presidente da Amnistia Internacional (AI) Portugal, e servem bem para ilustrar uma realidade dos nossos tempos: independentemente do que vem escrito na Constituição ou na Declaração Universal dos Direitos Humanos (ver caixa), certo é que as mulheres continuam a ser discriminadas, sendo-o ainda mais se, por exemplo, pertencerem a uma minoria sexual. “As minorias sexuais, em particular, são discriminadas em todos aspectos, verificando-se todo o tipo de violação dos direitos humanos”, explica ao NM Cláudia Pedra.
“Sobre as mulheres, por si só, continua a existir uma violência indirecta”, sublinhou Clara Carvalho, membro e ex-dirigente do Clube Safo, associação de defesa dos direitos das lésbicas, acrescentando: “No caso de estarmos a falar de lésbicas ou bissexuais, é uma violência silenciosa. Devido à maior visibilidade da homossexualidade na comunicação social, as pessoas acabam por ter receio de criticar... mas há sempre uma crítica silenciosa”.
“Conheço casos de mulheres que são vistas por todos como excelentes funcionárias, mas, que, a partir do momemnto em que se descobre que essa pessoa é lésbica, as coisas mudam substancialmente e a funcionária, anteriormente vista como exemplar, deixa de o ser aos olhos de todos”, contou também a ex-dirigente do Clube Safo.
“Há sempre uma discriminação de todas as pessoas que quebram modelos e estereótipos pré-concebidos pela sociedade”, frisou Rita Paulos, da ex aequo, associação de jovens lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e simpatizantes, acrescentando que, “no caso das mulheres lésbicas ou bissexuais, a discriminação é dupla, uma vez que, de acordo com os estereótipos vigentes, é esperado que as mulheres gostem de homens, em especial numa cultura em que a mulher ainda é vista como subserviente em relação aos desejos do homem”.
Lídia estiv eaqui bem cedinho. Agora no final do dia venho deixar outro abraço...não há maneira melhor de celebrar a amizade!
O que diz a Declaração Universal dos Direitos Humanos:
“Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação.”
O que diz a Constituição da República Portuguesa:
“Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.”
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Uma violência doméstica «escondida»
Segundo um relatório da AI divulgado ontem, em Portugal, regista-se uma média diária de quatro vítimas de crime contra a liberdade e autodeterminação sexual, sendo que 87 por cento das vítimas são do sexo feminino. “O facto de as vítimas serem maioritariamente mulheres, muitas delas com menos de 16 anos, demonstra que os estereótipos relativos à discriminação por género continuam enraizados no nosso País, com consequências altamente nefastas”, comenta a AI, observando que “tal como noutras situações, as queixas representarão só uma parcela dos casos reais”. Analisando agora dados referentes a 2006 (desta feita, do III Plano Nacional contra a Violência Doméstica), verificamos que, na União Europeia, entre 12 a 15 por cento das mulheres europeias com mais de 16 anos vivem situações de violência doméstica numa relação conjugal, sendo que muitas continuam mesmo a sofrer actos de violência física e/ou sexual mesmo após a separação.
Silêncio
Deixo-te a minha palavra de apreço pelo teu trabalho e apoio integralmente este texto bem esclarecedor sobre o 8 DE MARÇO.
Um abraço
Parabéns pela luta!
Claro que há muito a ser feito. Mas com pessoas como vocês a luta estará próxima do fim!
Abçs pela DATA!
Olá Lídia,
Finalmente consegui chegar aqui hoje.
Tenho passado, nem sempre comentado. Desculpa-me, mas tive que parar um pouco o ritmo para recuperar forças, algumas perdidas muito em face do que dizes aqui.Há muita violência psicológica que nós mulheres sofremos em muitos lados e por parte da própria sociedade, da forma como está estruturada, que nenhuma lei conseguirá banir, só uma educação de base e essa também não se faz capazmente neste país, por isso os professores escolheram muito bem este dia para se manifestarem. Só na educação se podem mudar mentalidades e é com pais e professores que isso se faz e não a brincar constantemente com modelos que não têm levado a lado nenhum.
Um beijinho grande para ti.
BRanca
JOSEPH
Obrigada pela solidariedade porque ainda há um longo caminho a percorrer.
Um abraço
OLHOS DE MEL
Reconhecermos que estamos longe é meio caminho andado para estarmos perto.
Beijinhos, amiga.
MICHAEL
Obrigada pela solidariedade. A união faz a força.
Um abraço
LOUISE
Como mulher esclarecida que outra coisa seria de esperar de ti senão esse VIVA?
Bjs
Puma
Há que recordar. É das memórias que se constrói o futuro.
Bjs
MARRETA
Há que não deixar adormecer os ânimos porque a caminhada tem sido difícil e ainda não está terminada.
Um abraço
C.Coelho
Focaste um problema importante que a Amnistia Internacional tem dado particular ênfase: o problema das lésbicas ( e dos gays).
Não referi essa situação no meu post para não me alongar em demasia mas, sob o tema Igualdade de Oportunidades que o Silêncio está a desenvolver, essa situação também virá a ser tratada.
Em qualquer dos casos obrigada pelo acrescento que foi muito oportuno no dia de hoje.
Bjs
AMIGONA
Tu és daquelas Mulheres que são símbolos e não podem estar ausentes.
Olha, parabéns pela manifestação dos professores, que deram um exemplo de mobilização verdadeiramente espectacular.
Beijinhos
asheila
Eu também me farto de falar na Declaração Universal dos Direitos do Homem e na Constituição da República Portuguesa.
À custa de tanto falarmos pode ser que alguma coisa fique porém ainda falta muita estrada.
Bjs
René
Obrigada pela solidariedade.
Um abraço
eduardo.p.l.
Seja benvindo ao Silêncio Culpado e obrigada pela força.
Um abraço
BRANCAMAR
Minha amiga, não te canses. Mesmo que não comentes para mim estás sempre presente. E tens razão quando falas que é na escola e na educação que se podem demover estigmas e mudar mentalidades.
beijinhos
PARABÉNS, PARABÉNS!
Um óptimo post , sem dúvida.
Na noite deste Dia nosso te reafirmo o orgulho que tenho em te ter como Amiga!!
Bem hajas, Lídia!!
E que tudo corra bem esta semana.
É preciso avisar toda a gente
que os grandes nos estão a matar.
É preciso que as mulheres se unam
e não se deixem mais espezinhar.
Lídia.
Passo para deixar um olá e dizer belo trabalho este!!
Beijinho e uma flore para ti de amizade Lisa
Isto tem andado muitomal,não se consegue postar! a amigona tem razão dava erro...
SÃO
Neste dia internacional da mulher é bom sentir a tua presença porque tu és uma Mulher inteira, lutadora, sensível e solidária.
Beijinhos
BORIS
Obrigada pela quadra.
Abraço
AGULHETA
Efectivamente o dia de hoje está contra a mulher. As postagens têm sido difíceis mas, mesmo assim, fico contente com a adesão.
Um beijinho, amiga
Ainda te apanhei, Silêncio.
Dá cá um abraço por este dia da mulher símbolo de lutas e direitos que todos devem ter presentes.
Abel
Já passa da meia noite mas o teu abraço está cá e a tua solidariedade também.
Lídia,
Teu post traz informações importantes para se entender a situação de desvantagem em que se encontra a mulher.
Obrigada e um abraço pra ti.
Odele
Obrigada. Amanhã vamos voltar a falar da Flávia.
Beijinhos
É triste, ainda ter de haver um dia internacional de qualquer coisa...sinal que a humanidade ainda não equacionou a igualdade...
mas ainda tenho fé em que um dia vão de existir dias especiais para os mais desprotegidos, aí sim, é porque não haverá mais diferenças no nosso mundo!!!
Fotógrafa
Amiga, puseste o dedo na ferida. Eu também sinto assim.
Beijinhos
Lídia
Belo trabalho de compilação de dados históricos importantes para a história da emancipação das mulheres da tutela odiosa dos homens.
É revoltante essa situação, criada na antigüidade, pelas religiões judaica, cristã e islâmica, com base em lendas bíblicas totalmente sem nexo!
É minha opinião.
viva silêncio culpado... pois é! a idade da pedra ainda impera... mas, o Mundo não deixa de ser interessante pois, no caso da USA vai na volta e é a 1ª vez que uma mulher concorre para o maior cargo ambicionado pelo homem e, numa super potencia. o conteúdo de interesse, neste caso, está no facto da candidatura ser no feminino. em portugal... e na agricultura a mulher ainda recebe menos e faz o mesmo trabalho que o homem. mentalidades que obrigatóriamente têm de ser alteradas. ainda há bem pouco tempo, em portugal, a mulher não poderia ser Juiza... pois a sua sensibilidade condicionava a "razão". ser mulher é pois uma mais valia da inteligencia emociaonal na humanidade. que assim seja. bom dia!
Santilli
O seu comentário tocou noutro aspecto que ainda não tinha sido aqui referido: o papel das religiões no atraso cultural que discrimina a mulher.
Um abraço
MUSQUETEIRA
É isso mesmo. Há profissões em que a mulher recebe menos que o homem por trabalho igual.É na agricultura e no operariado em que esses casos são mais frequentes.
A nível de profissões mais intelectuais as diferenças estão muito mais esbatidas, actualmente.
Beijinhos
Silêncio
Bem hajas por este dia e pela descrição completa que fazes dele.
Entre o que mais aprecio neste blog é a forma como os visitantes se abrem a expressarem as suas opiniões.
Um beijinho mais uma vez
M.M.Mendonça
Obrigada, amigo. Eu tenho muito orgulho nos meus visitantes que não têm parado de crescer e que sempre me apoiam e nunca me ofendem.
É gratificante e tu és também daqueles que nunca esquecemos.
Um abraço apertado
Ola Lidia
Nao sabia que o dia Internacional da Mulher, tinha por base este terrivel acontecimento hitorico. Um Post muito ineressante e muito bem fundamentado. Eu costumo dizer que e'mais dificil mudar mentalidades do que criar leis. Mas que se as leis forem criadas temos mais hipoteses de conseguir mexer nas mentalidades. Um processo mais demorado mas nao impossivel.
Por isso me aflige imenso as leis de Paises como a Arabia Saudita e Afeganistao.
Gostei muito do Post.
Na verdade, querida Lídia, o que é de fato necessário, é a criação do dia da mulher proletária. Desse modo, pelo menos uma vez no ano, talvez os governantes e a sociedade em geral, tome conhecimento do drama vivido por esta classe de mulher.
Nos países desenvolvidos e naqueles em desenvolvimento, o problema da igualdade entre mulheres da classe média em diante, e homens, já está praticamente equacionado, exceto por alguns preconceitos bobos, porém ineficazes em comprometer este princípio. Na verdade, são ainda resquícios folclóricos/machistas da eterna relação homem-mulher.
Parabenizo-a por tão bem representar este gênero da espécie humana.
Beijos!
TAGARELAS-MIAMENDES
Obrigada pela visita e pela consciência de que a igualdade é apenas uma orientação de percurso da qual não nos devemos desviar porque a injustiça existe e a discriminação também.
Bjs
Oliver
Tens toda a razão amigo. Puseste o dedo na ferida. O problema está exactamente aí onde o identificas: a emancipação da mulher pobre.
Um abraço
não esquecer e acreditar sempre .
Dalaila
Sempre.
Beijinhos
Faz falta à vida pública e política maior participação das mulheres, estou mesmo convencido que essa é uma das principais razões porque não saímos da cepa torta.
Um abraço
Muito importante este post, Lídia! Ótima esta sua iniciativa!
Eu também, como disse um outro comentarista, não aprecio muito estas datas comemorativas, pois muitas delas, como Dia das Mães, Dia da Criança, dia dos Avós, etc, têm um forte apelo comercial, que ativa às vendas. Mas em relação ao Dia da Mulher por exemplo, acho importante porque é uma data em que se fala mais no assunto, apontando as vitórias conquistadas e a situação atual e os novos objetivos. Parabéns!
tem "deZafio" no meu blog !
PATA NEGRA
Faz falta a igualdade de oportunidades que não deixe a mulher em desvantagem em relação ao homem. Faz falta que os modelos de desenvolvimento façam cumprir a Declaração Universal dos Direitos do Homem não só em relação à mulher mas também em políticas de trabalho porque não há libertação da mulher sem independência económica.
Obrigada por estares aqui.
Um abraço duma mulher
Sónia
Estou como tu em relação à comemoração de datas, como o Dia da Mãe e daí por diante, que têm uma índole mais comercial que outra coisa.
Agora o Dia Internacional da Mulher, por tudo aquilo que representa, é um marco que não deve ser esquecido.
Beijinhos
@nn@
Já vou ver esse desafio.
Beijinhos
Boa Noite! :)
Temas tão actuais e interessantes são aqui abordados! APROVADO! Um bem haja, por tocar em assuntos tão delicados!
Voltarei, sem dúvida que sim!
A essas mulheres, devemos muito do que temos hoje....
TODOS OS DIAS SÃO DIAS DA MULHER!
Flor
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