Conhecer e amar o nosso património faz parte do nosso enriquecimento. Nem a nossa cultura nem a nossa sensibilidade ficarão completas se desprezarmos as nossas memórias, as nossas raízes, esse passado repleto de histórias que nos justificam e sem o qual não teriamos a identidade social que hoje apresentamos.
Porém a forma como se ama, vive e morre está sempre ligada a um imaginário de crenças e costumes que fazem parte dum quotidiano onde o amor e a morte se entrelaçam através de construções materiais ou espirituais que falam connosco em cada lugar que visitamos.
Porém a forma como se ama, vive e morre está sempre ligada a um imaginário de crenças e costumes que fazem parte dum quotidiano onde o amor e a morte se entrelaçam através de construções materiais ou espirituais que falam connosco em cada lugar que visitamos.
SUSANA FALHAS é uma mulher culta e inteligente ligada à actividade turística. Com sensibilidade ela procura evidenciar a história das nossas tradições e todo um património que muitos dos governantes teimam em menosprezar.
Por tudo isto não poderia deixar de responder ao apelo da Susana sobre um concurso cultural entre bloggers com vista a eleger a ALDEIA DA MINHA VIDA
Sei que entre os meus visitantes há excelentes conhecedores e amantes do património. Lanço-lhes este desafio: colaborem com a Susana e mostremos aos ignorantes, para quem apenas o que dá lucro merece ser exibido, que a alma dum povo não se apaga com o consumismo estúpido, que estamos vivos e que ainda sabemos amar as nossas raízes.
PARTICIPEM!
22 comentários:
Que lindo sua aldeia ,mora no coração,agora de todos nós!
É uma ideia muito interessante. Oxalá apareçam muitos colaboradores, a lembrar o bom que as suas terras têm.
Abraço
Compadre Alentejano
Vamos colaborar, sim, ainda que através do sentimento. Pecisamos manter vivas as nossas raízes! :) Boa semana, amiga.
É uma excelente iniciativa.
Espero que a Susana seja bem sucedida.
Cara amiga, uma semana boa para ti.
Beijo.
Subscrevo cada palavra!
Cuidar do património histórico e cultural, é preservar a nossa memória colectiva e respeitar o passado!
Sem passado, não há futuro que resistaà erosão do tempo!
Beijos...
Se a aldeia da minha vida puder ser uma grande cidade, subscrevo a ideia que considero genial.
urge saudar a terra, nos dias que passam num voo derradeiro.
um abraço Lídia.
A minha Aldeia
Como a redacção da 3ª Classe. Eu nasci numa aldeia, onde havia casas de réz/chão, cada casa tinha um palheiro, no palheiro o meu avô tinha um burro e capoeiros. Uma das minhas funções era estar a pau para as galinhas não comerem os ovos que punham e também ia apanhar erva prós coelhos.
A minha aldeia, não tinha gente letrada, mas tinha uma padaria, uma taberna, um barbeiro cuja cadeira era de madeira e muito velha.
Na minha aldeia não havia monumentos a nada e hoje também não há. Mas tinha uma coisa muito boa que toda a gente gostava. Pela noitinha no verão, juntava-se toda a malta à porta da taberna para ouvir cantos de fados na telefonia,
porque em casa só havia "galenas" e nem todos tinham, toda a população se dava bem e ajudavam-se uns aos outros nos trabalhos do Campo.
A minha aldeia era a mais bonita de todas, e estamos sempre a ver Lisboa
A minha aldeia agora não tem graça nenhuma, tem muita gente, já ninguém se conhece, já é cidade, mas que saudades que eu tenho do tempo em que era aldeia. Vejam só, que nem freguesia ainda hoje é.
Bj.
Querida Lídia: Mais uma vez não sei o que dizer com este post!Não estou habituada a tantos elogios... mas vamos ao que realmente interessa: os teus leitores parecem gostar da ideia: agradeço a todos vocês pelas simpáticas palavras!
Quem quer ser o primeiro a fazer as honras da casa? Estou à espera de vocês para fazerem a inscrição.
Tenho uma novidade: A Pousada de Monsanto gostou desta iniciativa (Blogagem) e quer oferecer um fim de semana ao melhor post.
Então, de que estão à espera?
Um abraço para todos !
E um beijo grande para ti, Lídia, és demais!
Susana Falhas
Susana
Que maravilha esse prémio da Pousada de Monsanto. Sabes estive lá há pouco tempo e achei lindo não só o cenário paradisíaco como o acolhimento familiar da dita pousada.
Tem lá uma senhora francesa que é um encanto.
Beijos
Amigo Zé do Cão,
Gostei da sua prontidão em responder. Tocou-me a sinceridade e o realismo.
O seu post é muito bom. Quero convidá-lo a usar o seu post na Blogagem Colectiva a decorrer nos dias 9 e 10 de Junho. Para isso tem que se inscrever (via e-mail: aminhaldeia@sapo.pt)e publicar naqueles dias no seu Blog.
Ainda pode vir a ganhar 1 fantástico fim-de-semana!
Beijos.
Óptima idéia.
Um abraço,boa noite.
Amiga Lídia,
Se estiveste na Pousada de Monsanto e gostáste tens agora mais uma razão para participar na Blogagem e quem sabe ... poder voltar lá, gratuitamente ...
Beijos.
louvável iniciativa...
há percursos imperdíveis. que importa divulgar.
votos dos maiores sucessos à iniciativa.
beijos
O nosso património é para ser defendido.
Vou espreitar os cantinhos que sugeriste :)
Li lá e aqui sobre o assunto, e lembrei-me que nasci num local que hoje não faz parte de Portugal. Vou voltar a analisar o problema, porque adoptei há muito, como minha, a terra do meu pai.
Vamos ver!...
Abraço do Zé
Uma excelente ideia.
Um abraço e boa semana
Que interessante, Lidia!
Vou já espreitar!
Mas é difícil escolher uma aldeia! gosto de tantas!
Para ti, aquele beijinho :)
o que tenho observado é que fora das grandes cidades ainda muita da cultura do nosso povo mantem-se. O caso de Ponte de Lima que se recusou a elevar a cidade, perdendo deste modos as suas características
Excelente ideia. Vou participar com toda a certeza e ajudar a Susana Falhas.
Sempre que entro no seu blog interrogo-me: donde será que esta senhora me conhece?
Um grande abraço,
Maria Emília
Cara amiga do Silêncio Culpado,
Terei o maior gosto em encontrar-me consigo embora não saiba o seu nome e pela fotografia não consiga pôr-lhe o nome em cima. A minha curiosodade veio de me dizer que éramos vizinhas.
Queria dizer-lhe que comigo não há vislumbre de solidão. Já passei por ela há muito tempo atrás e valeu-me a experiência para falar do assunto para aqueles que porventura andem na sua sombra.
Vamos a isso um encontro quando for oportuno. Para mim estou sempre disponível.
Um abraço,
Maria emília
12 de Maio de 2009 19:19
A defesa e a preservação do patrimonio é um dever do cidadão e uma obrigação do Estado.
Não sou de nenhuma aldeia, nasci em cidade grande, mas adoro algumas do nosso país.
Um abraço, Lidia.
Lídia.
Acho esta ideia muito interessante.
Não conheço ainda algumas zonas do país, mas garanto-te que, durante alguns anos, fui "turista" habitual ou semanal de muitas aldeias e lugares lindíssimos em sítios esconsos e desconhecidos da maior parte dos portugueses que se passeiam por esse mundo fora...
E se soubessem o que perdem!!!
Que seja um sucesso, Lídia!
Um abraço
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